Ótima Oportunidade

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Alguém que me Ama

Myanmar
Naw Zar Mon bateu na porta da pequena casa e esperou que o idoso morador a abrisse. Com um gesto, ele a convidou para entrar e ela se sentou à mesa, esperando que ele predissesse seu futuro e garantisse que a solidão que a acompanhava logo tivesse fim.

O homem apertou os olhos e disse:
– Alguém se importa com você.
– Quem? – Naw Zar Mon perguntou ansiosamente, inclinando-se em direção ao homem.
– Não conheço a pessoa – ele respondeu, pensativo – mas vejo o amor.

Enquanto voltava para casa, o medo e a solidão de Naw Zar Mon pareciam ter diminuído.
– Seja você quem for – sussurrou para o desconhecido que a amava – por favor, cuide de mim.

O Retrato na Parede
O marido de Naw Zar Mon servia as Forças Armadas. Por isso, eles se mudavam com frequência. Ela não gostava dessas mudanças nem de despedidas e ter que fazer novos amigos em um lugar novo.

Ela fez uma pausa para se alongar, enquanto esvaziava as caixas em sua nova casa. Viu na parede um quadro que os inquilinos anteriores tinham deixado. Alguém lhe falara que aquele retrato era de Jesus, o Deus dos cristãos. Embora Naw Zar Mon não fosse cristã, sentiu-se atraída pela figura. Aproximou-se e analisou o rosto do homem. “Que amor vejo em Seus olhos!”, pensou. Todos os dias ela olhava para o quadro. “Certamente, o Deus dos cristãos é amoroso”, pensava.

Quando ela descobriu que seu vizinho, U Chin, era cristão, perguntou:
– O Deus dos cristãos é amável?
– Oh, sim! – U Chin disse. – Ele é um Deus de amor!


U Chin abriu a Bíblia no Salmo 23.
– Leia isto – ele disse. – Deus é assim.

Os olhos de Naw Zar Mon acompanharam as palavras confortadoras. “O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Ele me faz repousar em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas,... Certamente Sua bondade e misericórdia me seguirão” (NVI).

– Por favor, fique com a Bíblia e leia – U Chin disse.

Quanto mais Naw Zar Mon lia o Salmo 23, mais se sentia atraída por Jesus, o amável Pastor. “Jesus é aquele que me ama”, pensou. Ela parou de se curvar diante dos ídolos em sua casa. Quando o marido dela entendeu seu desejo de adorar só Jesus, ele retirou as imagens de sua casa.


Oposição e Boas-Vindas

Mas nem todos foram simpáticos ao desejo de Naw Zar Mon de seguir Jesus. Quando seu marido foi designado para uma função perigosa, ele pediu que ela fosse, com seus filhos, morar com os pais dela na capital. Eles a acolheram bem até saber que ela estava adorando a Deus em vez de seus deuses. Então, a expulsaram de casa.

Ela foi morar com os pais do marido, mas seu sogro não permitia que a Bíblia fosse lida em sua casa.

Naw Zar Mon encontrou uma casa vazia e pediu informação sobre os proprietários.
– Eles estão adorando naquela igreja – um vizinho disse, apontando para um prédio próximo. Naw Zar Mon ficou perplexa, pois era sábado. “Os cristãos não adoram a Deus no domingo?”, ela se perguntou. Voltou mais tarde e alugou a casa.

Ela começou a frequentar a igreja perto de sua nova casa. Lá, Jesus Se tornou muito especial para Naw Zar Mon. Quanto mais ela estudava a Bíblia, mais doce o amor de Deus se tornava para ela.

Quando o marido de Naw Zar Mon foi transferido para uma nova base, ela e seus filhos se juntaram a ele. O marido recebeu a família e apoiou a fé de Naw Zar Mon. Mas a vida na base militar era difícil. Quando falaram para Naw Zar Mon trabalhar no sábado, ela se recusou e não desistiu de sua fé.

– Precisamos nos separar novamente – Naw Zar Mon falou ao seu marido, com os olhos marejados.

O marido de Naw Zar Mon levou a família para a casa dos pais da esposa, mas quando souberam que ela ainda seguia a Cristo, expulsaram-na de casa. Eles aceitaram cuidar dos dois filhos, mas não ficaram com ela nem com sua filha.


Sem-teto, Mas com Esperança

Durante meses, Naw Zar Mon viveu como uma sem-teto na cidade. Quando o marido estava presente, ela podia dormir na casa de seus sogros. Mas sua fé continuou crescendo.

Hoje, Naw Zar Mon e seus filhos vivem em um único aposento na escola adventista. Ela espera concluir o Ensino Médio e também oferecer uma educação cristã para seus filhos.

– Descobri Aquele que me ama e não estou disposta a abandoná-Lo. – Naw Zar Mon diz. – Agora está difícil, mas quero que meus filhos saibam que podem confiar no amor de Deus para sustê-los, assim como sustém a mim.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a ampliar o Seminário Adventista de Yangon, a instituição de ensino fundamental e médio, em Myanmar. Então, mais alunos poderão conhecer o maravilhoso amor de Deus.


Resumo Missionário

– Myanmar é um país localizado no sudeste da Ásia. Faz limite com a Índia, Bangladesh, China, Laos, Tailândia, Mar de Andamão e Baía de Bengala. A maior cidade é Yangon, que fica na região sul do país.
– Myanmar é rico em vida selvagem. Animais, como tigre, leopardo, elefante, búfalo, rinoceronte, macaco e várias espécies de cervos e antílopes ainda perambulam pelas montanhas. Os elefantes são domesticados e usados para o trabalho pesado.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (2° Trimestre 2012)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma Escola para Edel


Edel caminhava da escola para casa, cabisbaixo, como se tivesse perdido um amigo.
 
 – O que há de errado? – a mãe perguntou.
– A professora me deu uma nota baixa hoje – ele disse, com voz vacilante. – Ela viu que não me curvei diante do ídolo como as outras crianças e me disse que devo trazer à escola uma oferta para o ídolo.

Lágrimas nublaram os olhos do menino.
– Filho, já expliquei para você que damos as nossas ofertas para Jesus. O dinheiro que sua professora exige é para comprar flores para os ídolos e roupas para os meninos vestirem quando desejarem se tornar monges.

Edel entendeu. Mas ele não gostava quando sua professora o lembrava de que não trouxera sua oferta.

Orações da mãe
“Deus, o que posso fazer?”, a mãe orou. A família de Edel era cristã, e os cristãos são minoria no país de Myanmar (também chamado de Birmânia). Havia muito tempo que o governo tinha fechado todas as escolas cristãs. E as escolas públicas favoreciam a religião não cristã dominante.

A mãe conhecia algumas escolas particulares na cidade, mas não eram escolas religiosas. Ela queria que Edel, seu irmão e irmã tivessem uma educação cristã e aprendessem os valores ensinados na Bíblia. “Por favor, Deus, diga-me para qual escola devo enviar meus filhos.”

Os estudantes
Poucos dias depois, ao ir ao mercado, a mãe viu alguns alunos esperando o ônibus escolar. Eles não estavam usando o uniforme da escola pública. Ela parou para conversar com as crianças.

– Onde fica a escola em que vocês estudam? – a mãe perguntou.
– Nós vamos ao Seminário Adventista Yangon – uma das meninas maiores respondeu.

Ela nunca tinha ouvido falar do Seminário Adventista Yangon e perguntou que tipo de escola era.

– É uma escola cristã – a menina respondeu educadamente.
– Uma escola cristã na cidade? – a mãe perguntou com entusiasmo. – Posso dar uma olhada em seus livros?

A menina abriu a mochila e tirou dela livros para a mãe para ver. Um dos livros chamou sua atenção: era de estudo da Bíblia. Ela folheou as páginas e sorriu.

– Você tem o número do telefone da escola? – ela perguntou à menina.

A menina falou o número do telefone da escola e a mãe de Edel anotou. Agradeceu às crianças e apressou-se em direção ao mercado. “Uma escola cristã!”, pensou, sem conseguir esconder o entusiasmo.

Quando a mãe retornou do mercado, ligou para o número que a menina tinha dado e falou com o diretor, que lhe respondeu às perguntas sobre a escola. A mãe marcou uma visita ao campus naquela semana. Quando chegou à escola, percebeu que ficava longe de sua casa. Mas depois se lembrou de que as crianças que conheceu esperavam o ônibus escolar. “Talvez possamos enviar Edel no mesmo ônibus”, pensou.

A mãe conheceu o diretor e caminhou com ele por toda a escola. Era perquena, menor do que imaginava, e as salas de aula pareciam lotadas. Mas percebeu que os professores eram atenciosos e as crianças pareciam disciplinadas. “Esta é a escola para meus filhos!”, a mãe pensou. Então, ela se lembrou de como eram caras as escolas particulares da cidade. Perguntou sobre os custos de matrícula, mensalidades e ficou surpresa ao perceber que eram bem acessíveis.

De noite, ela contou ao marido sobre sua descoberta. Ele concordou que Edel deveria se matricular na escola adventista no ano letivo seguinte.

A nova escola de Edel
Quando o novo ano escolar começou, Edel e sua irmã mais nova, Blessing, estavam prontos. No primeiro dia, a mãe os acompanhou até o ônibus escolar para ter certeza de que saberiam o caminho. À tarde, a mãe esperou no ponto de ônibus a chegada de seus filhos. Quando o ônibus virou a esquina e parou, Edel pulou e correu em direção à mãe.

– Como foi na escola? – a mãe perguntou.
– Foi ótimo! – disse ele sorrindo. – Amo meu professor! Oramos a Jesus e não a um ídolo. Estudamos a Bíblia e aprendi novas músicas sobre Jesus!

Edel e sua irmã têm se desenvolvido no Seminário Adventista de Yangon. Lá aprendem habilidades de liderança e princípios cristãos que correspondem ao que seus pais ensinam em casa.

A mãe de Edel contou a muitos vizinhos sobre o Seminário Adventista e, atualmente, vários deles enviam os filhos para a escola. As matrículas chegaram a mais de 450. Apesar desse grande número, outras famílias querem que os filhos estudem ali, pois nessa escola Jesus é o centro de tudo.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a ampliar o Seminário Adventista de Yangon, para que mais crianças possam se preparar para um futuro brilhante com uma sólida educação cristã.

Notícias missionárias
– O Seminário Adventista Yangon é a única escola adventista que oferece desde o Jardim da Infância até o Ensino Médio em Myanmar. Foi construído para acomodar cerca de 100 alunos, mas hoje abriga 450. As salas de aulas estão lotadas, e os professores trabalham arduamente para manter o alto padrão de educação.
– Apesar dos desafios da escola, muitos pais esperam uma oportunidade de matricular nela seus filhos. Mesmo pais budistas querem que seus filhos estudem na escola adventista.
– Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a ampliar as instalações para, assim, acomodar o número crescente de matrículas.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (2° Trimestre 2012)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Encontro com um Deus Amoroso

Myanmar
Kay Kay Zin sentou-se na cama de pernas cruzadas. O medo provocava dor no seu estômago. Como seu pai pôde abandonar a mãe, a irmãzinha e ela? Como conseguiriam sobreviver? O rosto preocupado da mãe demonstrava que ela não sabia as respostas para suas perguntas.

– Kay Kay, preciso falar com você – a mãe disse.

Obedientemente, ela se aproximou da mãe.
– Kay Kay, já que seu pai nos abandonou, preciso ganhar dinheiro para sustentar você e sua irmã. Mas não há empregos aqui. Preciso viajar para encontrar trabalho.

Os olhos da mãe se encheram de lágrimas, mas seu rosto permaneceu inalterado.
– Não, mamãe! – Kay Kay implorou. – Por favor, não vá!

Os soluços ameaçavam dominá-la completamente.
A mãe continuou falando como se Kay Kay não tivesse dito nada.

– A pequena Ee vai morar com sua tia e você pode ficar com o pastor adventista e sua família. Eles lhe darão um lar e irão ajudá-la a frequentar a escola adventista.

Kay Kay tentou falar, mas as palavras não saíram.

– Você vai gostar de morar com o pastor e sua família – a mãe continuou.

Ela conheceu o pastor e gostou da família. Mas não podia suportar a ideia de ficar longe da mãe e da irmãzinha, Ee. Lágrimas deslizaram pelo seu rosto.


Tempos felizes

Kay Kay sentou-se na cama pensando em tempos mais felizes. A lembrança de vozes infantis cantando doces canções sobre Jesus veio à sua mente. Alguns meses antes, ela ouvira vozes cantando vindo de uma igreja próxima e a música a fez entrar. Quando alguns amigos a convidaram para assistir ao culto na pequena igreja, ela aceitou.

Ela gostou de aprender as músicas e de ouvir as histórias bíblicas pela primeira vez. Kay Kay aprendeu que Jesus é um Deus vivo e amoroso e o convidou para entrar em sua vida. Então, ela desejou que o amor de Deus acompanhasse sua família enquanto estivessem separados.


Novo lar, novo futuro

Kay Kay chegou ao novo lar e se matriculou no Seminário Adventista de Yangon, uma instituição educacional de Ensino Médio da igreja. Ela gostou da escola e do ambiente caloroso. Os professores eram muito gentis. Ela sentia saudade da mãe e da irmã mais nova, mas gostava de viver com a família grande e barulhenta do pastor.

Quando sua irmã alcançou a idade escolar, o pastor pediu permissão à tia para que Ee morasse com ele e frequentasse a escola adventista. A tia concordou e Kay Kay ficou muito feliz! Finalmente, as irmãs estavam juntas novamente!

Quanto mais Kay Kay aprendia sobre Deus, mais tinha certeza que queria seguir a Jesus por toda sua vida. Um dia, ela pediu ao pastor que a batizasse. O rosto dele brilhou de alegria! Kay Kay se sentiu muito amada. Quando ela contou à mãe sobre sua decisão, ela respondeu que estava feliz, embora não pudesse ir a Myanmar para assistir ao batismo.

Kay Kay gosta muito de cantar e adorar a Deus na escola e na igreja.
– Sinto-me em casa com o povo de Deus. Seu amor aquece meu coração. – ela diz.


Esperança em meio à incerteza

No ano passado, a tia foi visitar o pastor com quem Ee e Kay Kay moravam. Ela pediu que as meninas voltassem a viver com ela. Relutantemente, elas concordaram. Ela não é adventista e não gosta quando Kay Kay vai à igreja. Às vezes, ela permite que a sobrinha vá à Escola Sabatina, mas precisa voltar logo para casa. Kay Kay está feliz porque pode ficar com sua irmãzinha e ensiná-la sobre Deus.

Seus tios não têm muito dinheiro e é difícil sustentá-las. A mãe envia dinheiro quando pode, mas não está bem e talvez não consiga trabalhar no exterior por mais tempo.

– A tragédia que destruiu minha família, quando eu tinha 10 anos resultou em muitas bênçãos para mim. Como o pastor adventista e sua família me receberam, obtive uma educação cristã. E agora a minha irmã mais nova está aprendendo sobre Deus enquanto estuda na escola Adventista. – Kay Kay diz.


O Sonho de Kay Kay

– Meu sonho é tornar-me professora como os professores maravilhosos que tive no Seminário Adventista de Yangon. Gosto muito de trabalhar com crianças e quero fazer diferença na vida delas e ajudá-las a aprender sobre Jesus como eu aprendi.
– Nossa escola está lotada, e centenas de crianças querem estudar nela. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a expandir o Seminário Adventista de Yangon, de modo que mais crianças possam aprender a amar e servir a Deus e tornar-se bons cidadãos de nosso país. Obrigada por ajudar nossa escola a crescer e servir aos outros.


Resumo missionário

– Yangon é a maior cidade de Myanmar, com mais de 4 milhões de habitantes.
– A língua oficial é o birmanês, mas grande parte da população fala outras línguas, principalmente o povo Karen, que fala o idioma Karen.
– A maioria das pessoas que vive em Myanmar (mais de 80 por cento) segue o budismo, cerca de 12 por cento seguem crenças tradicionais, como a adoração dos ancestrais ou adoração de ídolos, e cerca de 6 por cento são cristãos, em sua maioria protestantes. Menos de 30 mil adventistas vivem em Myanmar, na proporção de um adventista para cada 1.800 habitantes.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (2° Trimestre 2012)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Ex-Canibal

Indonésia

(Esta história foi publicada originalmente em 2002).


O canibalismo não está morto. A prática de matar e devorar inimigos, às vezes apresenta sua face horrenda, ainda hoje, mesmo entre os que parecem ser pessoas pacíficas.

Daniel é um Dayak, o principal grupo tribal na ilha de Bornéu, na Indonésia. Ele foi batizado quando criança, mas o cristianismo não o transformou. Muitas vezes, ele gastava seu salário com bebida alcoólica. Certo dia, depois de ter bebido muito, Daniel começou a discutir com a esposa. Ele pegou a Bíblia e desafiou Deus e ela, dizendo:
– Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, então que Ele me mostre o caminho certo, e eu vou segui-Lo.


Um velho amigo

Vários dias depois, Daniel encontrou Jaki, um velho amigo. Os dois homens haviam sido membros de uma gangue, mas Jaki estava mudado. Quando Daniel lhe ofereceu um pouco de vinho, Jaki pediu água.

– O que aconteceu com você? – Daniel perguntou.

Jaki explicou que tinha aceitado Jesus como seu Salvador pessoal e desafiou Daniel:

– Se você realmente quer seguir a Deus, então venha comigo à igreja adventista. Daniel ficou surpreso, porque as palavras de Jaki eram as mesmas que ele tinha usado para desafiar a Deus havia apenas alguns dias.

Daniel começou a frequentar a igreja com Jaki. Ele convidou a esposa para ir com ele, mas ela recusou.

– Quero permanecer na minha igreja – ela disse.

Entretanto, depois de um tempo, a esposa de Daniel concordou em ir à igreja com ele.


Guerra

Poucos meses depois, a guerra irrompeu entre os Dayaks e os Madureses, outra tribo que vive na área. Ao longo dos anos as tribos tinham experimentado combates esporádicos e feito vários acordos. Mas a guerra começou novamente.

No início, Daniel protegeu alguns Madureses em sua casa para que não fossem mortos. Mas, quando seu tio foi morto, ele ficou irado! Expulsou as pessoas que estava protegendo em sua casa e se juntou aos homens Dayak que estavam se preparando para lutar contra os Madureses.

Mas antes que os guerreiros Dayak fossem à luta, eles visitavam a casa dos espíritos dos ancestrais para pedir conselhos. Eles deveriam ir para a guerra? A resposta dos espíritos foi: “Lutem!” Seguros, Daniel e os outros guerreiros pegaram suas facas primitivas e escudos de madeira e se prepararam para lutar contra seus inimigos.

Durante três semanas os guerreiros Dayaks lutaram sob a influência dos espíritos. Eles não comeram nada, a não ser a carne de seus inimigos.


Um homem diferente

Quando a guerra terminou, Daniel voltou para casa. Ele não era mais o homem amável que sua família conheceu. Estava sempre inquieto, e muitas vezes seus olhos estavam vidrados. A esposa de Daniel percebeu que ele estava possuído por um demônio, e temia que os espíritos o tivessem possuído para matar estranhos e se voltasse contra ela e os filhos. Ela orou para que Deus livrasse seu marido dos espíritos demoníacos e trouxesse paz à sua casa.

Daniel sabia que algo estava errado. O peso de seus atos o colocava para baixo. Ele sentiu que tinha sido amaldiçoado por Deus. Sua esposa pediu que ele fosse à igreja, e ele tentou. Mas não sentia paz no coração. Dia e noite, ele lutava com a culpa. Daniel se perguntava se Deus algum dia o perdoaria pelo que tinha feito.

– O Céu não é mais para mim – ele lamentou.

O pastor o visitou e ouviu a confissão de Daniel.

– Você deve confessar para a igreja e para Deus – ele disse.
– Pastor, peço a Deus muitas vezes que me perdoe. Mas o peso em meu coração aumenta. Quero me sentir perdoado – Daniel disse.

Daniel seguiu o conselho do pastor e confessou seu pecado para a igreja e para as pessoas a quem prejudicara. Ele pediu para aqueles que havia prejudicado que o perdoassem. Então ele pediu ao pastor o batismo.


Remindo o tempo

Daniel ofereceu a vida a Deus para levar esperança aonde, uma vez, ele havia levado a morte.

– Se for Sua vontade, Deus, estou disposto a trabalhar entre as pessoas que persegui – ele orou.

Hoje, sua espada é a Bíblia, e seu escudo é a fé em Deus. Ele trabalha como pioneiro da Missão Global, plantando uma igreja entre seu próprio povo em uma região não muito longe de onde vivia. Nos primeiros seis meses de trabalho, sete pessoas foram batizadas e mais 20 estão se preparando para o batismo.

Suas ofertas missionárias viajarão até as mais escuras selvas e as maiores cidades para conduzir pessoas a Jesus. Obrigado por fazer a diferença na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo através de suas ofertas missionárias.

* Daniel Batuah vive e trabalha para Deus em um vilarejo perto de Pontianak, Kalimantan, na costa ocidental de Bornéu.


Notícias missionárias

– O povo Dayak vive por toda a ilha de Bornéu. Antes de sua conversão ao cristianismo ou islamismo, os Dayaks eram conhecidos por suas práticas de canibalismo e animismo, incluindo a adoração dos ancestrais e espíritos.
– Em Kalimantan, a parte indonésia da ilha de Bornéu, a Igreja Adventista tem cerca de 8 mil membros, ou seja, um adventista para cada 1.600 habitantes. Os pioneiros da Missão Global constituem uma grande força na evangelização dessa região.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (2° Trimestre 2012)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Missão Fora dos Muros

INDONÉSIA
– Você pode me ajudar? – uma senhora, membro da igreja de Rudy lhe perguntou certo dia. – Meu vizinho quer saber quem são os adventistas, mas não sei como lhe explicar. Você pode vir e conversar com ele?

Rudy concordou em ir com aquela senhora para conversar com o vizinho dela. Eles foram em direção à vila. Embora não fosse muito longe de Medan, uma cidade grande situada ao oeste da Indonésia, a maioria dos habitantes da vila são simples agricultores. Eles não têm acesso à educação nem atendimento médico. A maioria deles adora espíritos. Como funcionário do Hospital Adventista em Medan, Rudy queria ensiná-los a viver melhor através de hábitos simples de saúde. Além disso, queria falar sobre Jesus.

Rudy e a senhora encontraram Mardan, seu vizinho, trabalhando no campo. Mardan olhou com desconfiança, dedilhando o talismã que usava para se proteger de maldições e ataques físicos.

– As pessoas da vila odeiam Mardan porque ele ameaça rogar pragas a menos que lhe deem dinheiro – a amiga cochichou. – Provavelmente, ele esteja surpreso ao nos ver aqui – Ela disse.

Quando se apresentaram, Mardan ficou à vontade. Conversaram por alguns minutos e perguntaram se podiam visitá-lo na semana seguinte. Ele concordou. Então, Rudy o convidou para ir à igreja no sábado. Mardan franziu a testa.

– Não tenho roupas bonitas – ele disse.
– Simplesmente apareça – Rudy disse. – Você será bem-vindo.

Ele foi, e os membros da igreja o acolheram bem.

Na terça-feira, eles visitaram Mardan em seu lar humilde. A família morava em uma casa simples, de chão batido e sem eletricidade. Seu filho tinha quebrado a perna, mas sem atenção médica adequada, não havia sido curado devidamente. Rudy e seus colegas começaram a ensinar à família sobre hábitos simples de saúde que poderiam melhorar a vida deles.
Próximo do anoitecer se despediram prometendo voltar na semana seguinte para compartilhar mais informações.

– Posso convidar outras pessoas? – Mardan perguntou.

Rudy e sua amiga disseram a Mardan que ele poderia convidar qualquer pessoa que quisesse.

Na semana seguinte, muitas pessoas estavam na casa de Mardan, ansiosas para aprender a ter uma vida mais saudável e significativa. A notícia de que estavam ensinando sobre saúde e sobre Deus se espalhou, e ainda mais pessoas compareceram. Eles se dividiram em três pequenos grupos para que todos pudessem aprender.

Após se reunirem durante vários meses, realizaram reuniões públicas no centro da vila. Depois das reuniões, 24 pessoas pediram o batismo.


Do Medo à Fé

Os habitantes dos vilarejos vizinhos ouviram falar a respeito da reunião do pequeno grupo e pediram que a equipe do hospital os ensinasse também. O apelo urgente surpreendeu os médicos, até que souberam que pessoas estavam morrendo sob circunstâncias estranhas. Eles acreditavam que alguém da vila morreria em breve.

Quando a equipe do hospital chegou para realizar a reunião, a casa do anfitrião estava lotada. As reuniões se realizaram durante uma semana e, em seguida, formaram um pequeno grupo com cerca de 20 pessoas. Ninguém daquela vila morreu naquela semana, mas uma pessoa do vilarejo vizinho morreu na semana seguinte.

As pessoas que viviam nos dois vilarejos vizinhos imploraram que os médicos dirigissem ali noites de oração e estudo da Bíblia para impedir a morte de uma pessoa. Rudy e seus amigos concordaram, e começaram a realizar reuniões semanais com as pessoas daquela localidade. Eles já não tinham mais noites livres para reuniões noturnas!

Dois meses depois, Rudy e seus amigos realizaram reuniões evangelísticas em um local central e batizaram mais nove pessoas. Os moradores formaram vários pequenos grupos de estudo da Bíblia.

Consultas Gratuitas
– O Hospital Adventista realiza 30 dias de consultas gratuitas por ano. Muitas são realizadas em conexão com o evangelismo. Incentivamos hábitos simples de saúde como: ensinar as crianças a escovar os dentes, lavar as mãos e tomar banho para prevenir as doenças. Os adultos aprendem a limpar a casa, preparar alimentação saudável para ter uma família sadia. Depois, os voluntários do hospital oferecem serviços médicos, odontológicos e enviam para o hospital aqueles que necessitam de cuidados médicos adicionais – diz Rudy.

Atualmente, existem 33 membros nesse conjunto de vilas. Essa região é habitada, na sua maioria, por pessoas não cristãs, com menos de um adventista para cada 10 mil pessoas. Por isso, os funcionários do hospital ficam felizes com cada pessoa que entrega a vida a Cristo.

– Estamos construindo uma igreja simples, na vila central, que servirá esse conjunto de vilas – Ele continua. – À medida que os adventistas locais aprendem como o evangelismo de saúde pode ser eficaz, ficam entusiasmados em compartilhar o trabalho e o ministério, atuando como mãos de Deus para pessoas que não O conhecem.

Parte da oferta desse décimo terceiro sábado proverá equipamento médico muito necessário para atualizar os serviços do Hospital Adventista em Medan e expandir o trabalho nas vilas e cidades próximas.


*Rudy Sitepu é vice-presidente de serviços médicos no Hospital Adventista de Medan, na Indonésia.


Resumo missionário
– Medan é uma grande cidade no norte de Sumatra, uma ilha ao oeste da Indonésia. Mais de 90 por cento das pessoas que vivem na região seguem o islamismo. É difícil falar com essas pessoas sobre Jesus, mas elas apreciam a mensagem de saúde que os adventistas ensinam e isso abre portas para compartilhar o amor de Deus com elas.
– O hospital precisa de equipamentos médicos modernos para servir o povo de Medan e cidades vizinhas.

FONTE: Lição da Escola Sabatina. (2 Trimestre 2012)

domingo, 11 de março de 2012

Abrir as Portas

As portas do salão se abrem cedo na manhã de sábado, mas sempre há pessoas querendo entrar. Elas vêm de vários países diferentes, mas todas querem adorar e se alegrar com a família de Deus. Bem-vindo à Igreja Adventista multi cultural no centro de Seul, na Coreia.
Alguns membros e visitantes são coreanos. Mas a maioria vem das Filipinas para trabalhar na Coreia e sustentar suas famílias.

Vladimir
Vladimir trabalha na Coreia há cinco anos, para sustentar seus pais e economizar para o seu futuro. Quando era criança ele frequentou uma igreja cristã, mas sentia que algo estava faltando em sua vida. Só não sabia o que era.

– Visitei várias igrejas e até mesmo alguns templos não cristãos, – Vladimir diz. – Eu sabia que em algum lugar, havia uma religião que ensinava a verdade pura, mas ainda não tinha encontrado.

Vladimir começou a perguntar às pessoas:
– Quem é Jesus?

Ele percebeu que havia várias religiões e crenças falsas fundamentadas a partir de uma ideia isolada da Bíblia, mas Vladimir queria mais.

Então, conheceu um homem que o convidou para conhecer a Igreja Adventista multicultural. Vladimir ansiosamente aceitou o convite.

– Quando comecei a frequentar o grupo adventista internacional, soube que tinha encontrado a verdadeira igreja de Deus, – Vladimir diz sorrindo. – Estava ansioso para saber mais sobre Deus. É maravilhoso comungar com os irmãos, a melhor irmandade que encontrei. Somos uma congregação ativa e damos oportunidade a todos os membros de praticar a liderança, assim todos crescemos. Aprendemos a testemunhar de Jesus às pessoas e viver de acordo com a vontade de Deus.

Vladimir partilha o que aprendeu com sua família que vive nas Filipinas. Sua mãe ficou tão impressionada com o que ele contava que decidiu assistir às reuniões evangelísticas e foi batizada como resultado do testemunho de seu filho.

– No que me diz respeito, –Vladimir diz, – Estou em casa!

Rad
Rad é estudante de pós-graduação em Estudos Internacionais, em Seul. Embora ainda não seja adventista, ele tem participado da congregação adventista internacional por dois anos. – Eu amo essa igreja! – diz. – Somos de vários lugares do mundo, exercemos profissões e ramos de trabalho diferentes. Não importa de onde somos ou o que fazemos para viver. Simplesmente gostamos de adorar a Deus juntos.

A congregação internacional não é uma típica igreja moderna onde as pessoas participam de um culto de adoração e depois vão para casa.

– Somos uma família, diz Rad. – Gostamos de passar algum tempo juntos durante a semana. Temos momentos espirituais e sociais, como qualquer família. Temos piqueniques e jogos de basquete, bem como estudos bíblicos. Somos simplesmente uma família espiritual.

Um problema crescente
Mas a congregação internacional tem um crescente problema.

– Temos apenas 80 lugares e estamos tão lotados que fica desconfortável, diz Rad. – Não temos espaço para acrescentar mais cadeiras, e algumas pessoas ficam em pé durante o culto de adoração.

Os membros da igreja realizam muitas atividades, e eles precisam de espaço para ensinar àqueles que querem se juntar a eles.

– Temos um fundo de construção, e o sonho de ter nossa própria igreja, – um membro acrescenta.
– Não será apenas uma igreja, pois incluirá um dormitório para os trabalhadores imigrantes e para aqueles que viajam através da Coreia, que necessitam de um lugar para ficar por uma noite, uma semana ou mais. Este dormitório é baseado em um ministério de evangelismo bem-sucedido em outra parte de Seul, a capital da Coreia. Muitos têm encontrado a Cristo e descoberto o estilo de vida adventista enquanto permanecem hospedados em segurança a preço razoável. Mais de um milhão de estrangeiros vivem, trabalham ou estudam em Seul.
– Eu amo essa igreja, acrescenta Rad. – É acessível e acolhedora. Quero convidar meus amigos da faculdade para vir e adorar aqui. Mas, enquanto estamos em um salão pequeno, hesito, pois eles podem se sentir desconfortáveis devido a superlotação. Muitas pessoas estão esperando para ouvir que Deus as ama. Não há tempo a perder!

Apesar das condições serem menos que a ideal para a adoração, os membros da Igreja Adventista multicultural não imaginam adorar em outro lugar.

– Eu pertenço a esse lugar. Somos um em Cristo no culto e na comunhão, rompendo barreiras simplesmente por adorarmos juntos. Estamos ansiosos por crescer, para que assim mais pessoas possam conhecer nosso maravilhoso Salvador e adorá-Lo em amor.– Rad diz.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará esta igreja multicultural a alcançar mais de um milhão de não coreanos que vivem em uma das maiores cidades do mundo.

Notícias missionárias
– Mais de um milhão de imigrantes vivem, trabalham e estudam em Seul, na Coreia.
– A igreja multicultural no centro de Seul, na Coreia, se concentra em alcançar esses residentes nascidos no estrangeiro. Os membros proporcionam um lar acolhedor e espiritual para essas pessoas que estão longe de sua terra natal. Eles têm sido bem-sucedidos e por isso precisam de uma casa para que possam desenvolver esse ministério.
– Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a providenciar um lugar para que esta congregação possa alcançar outras pessoas no país.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (1° Trimestre de 2012) p. 143-145

quarta-feira, 7 de março de 2012

Antes de Conhecê-Lo

Bayanjargal Sandagdorj

Meu nome é Bayan e moro na Mongólia. Quando estava no Ensino Médio meu sonho era ser médica, mas não fui aceita no programa médico da universidade. Por isso, decidi estudar Nutrição. Esse campo de estudo era novo na Mongólia e não percebi como seria importante.

Morei com meu avô enquanto estava estudando, mas ele veio a falecer antes de eu terminar o curso. Havia dependido dele em todas as coisas, de repente, estava sozinha no mundo. Mudei para uma república de estudantes, e comecei a procurar um emprego a fim de me alimentar. Felizmente, tinha terminado meus trabalhos escolares e estava fazendo estágio, portanto, tinha tempo para trabalhar. Certo dia, um amigo informou-me sobre um emprego como segurança. As horas que eu devia trabalhar me deixariam tempo disponível para completar os estudos, então decidi aceitar o emprego. Embora, não fosse cristã nessa época, senti que alguém estava cuidando de mim, pois esse emprego parecia perfeito para mim.

Então, uma confusão no horário das provas me fez perder uma das avaliações, e não pude me formar quando planejara. Fiquei tão desapontada que quase desisti. Mas soube de uma vaga no centro de pesquisas da universidade. Candidatei-me à vaga, mesmo não sendo formada por ter perdido a avaliação. Para minha surpresa, consegui o emprego! Mais uma vez percebi que havia alguém cuidando de mim.

O emprego exigia conhecimento de inglês. Meu amigo Taivna me contou sobre aulas gratuitas de inglês que a Igreja Adventista oferecia na cidade. Matriculei-me na classe. Naquela época, a igreja para mim era simplesmente um lugar para aprender inglês, não a casa de Deus.

Depois Taivna me convidou para assistir um concerto na igreja e eu aceitei. Foi a primeira vez que realmente considerei a igreja como sendo a casa de Deus. Gostei do concerto e fiquei impressionada com as pessoas. Taivna me convidou para outros programas na igreja, e às vezes ele me convidava para o culto. Algumas garotas cantavam durante o culto e eu gostei muito daquelas vozes tão agradáveis e da expressão de alegria em seu rosto. Não me interessava a religião, mas as pessoas na igreja eram tão amáveis e pareciam sempre felizes. Fiquei impressionada.

Até que certo dia, Taivna me convidou para assistir um seminário na igreja. Eu não estava disposta a participar, mas como ele insistiu, aceitei. Fui a várias reuniões. Enquanto ouvia, pensava sobre as coisas que o dirigente dizia. Taivna também tentava me explicar as coisas e aos poucos elas começaram a fazer sentido. Percebi que talvez fosse Deus esse ser que cuidava de mim. Agora, percebo que o Espírito Santo estava me falando naquele dia.

Taivna deixou a Mongólia para estudar em outro país, mas continuei freqüentando a igreja. Então, alguns membros me convidaram para participar do acampamento de verão, e lá dediquei minha vida a Cristo. Depois, me batizei.

Antes de sair da Mongólia, Taivna sempre me disse que minha profissão, nutrição, era muito importante e necessária na Mongólia. Ele tinha me contado que a Igreja Adventista dava bastante importância a vida saudável e me incentivou a ajudar a igreja a desenvolver um programa nutricional.

Um dia, após meu batismo, o pastor da Missão me convidou para trabalhar no Departamento de Saúde. Não levei muito a sério o convite, pois pensava em trabalhar na universidade. Mas comecei a me perguntar se Deus estava me chamando para esse novo emprego. Decidi me candidatar ao trabalho na missão, somente para saber se essa era a vontade de Deus. Fui aceita no emprego, mas tinha um problema: ainda continuava trabalhando na universidade. Será que deveria pedir demissão da universidade para aceitar um emprego novo? Orei pedindo que Deus me ajudasse a decidir. Finalmente, aceitei o emprego na pequena sede da igreja.

Trabalho há pouco tempo na Missão, mas percebi que Deus tinha um plano para minha vida muito antes de eu conhecê-Lo. Hoje, posso compreender o plano de Deus e estou impressionada por Deus cuidar tanto de mim!

Sou grata por Deus ter dirigido minha vida. Aprendi muito enquanto trabalhava na universidade. Hoje sinto mais confiança para ensinar princípios de vida saudável às pessoas, e as convido para a igreja que agora amo, a igreja que meu amigo, e meu Deus, apresentaram para mim.

Notícias missionárias:
Na Mongólia, a igreja continua pequena, aproximadamente 1200 membros (dados de 2008), mas cresce rapidamente. A maioria de seus membros são jovens, com menos de 35 anos de idade. Muitos estão no Ensino Médio ou Faculdade, e muitos deles são os únicos adventistas na família.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (4° Trimestre de 2008) p. 40-41