Ótima Oportunidade

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Esperança Reencontrada

Ofegante, quase sem ar, Iani, uma garota com 15 anos, corria velozmente para casa, em busca da mãe e de segurança. Sua mãe, seu irmão e irmã mais novos estavam doentes. A mãe não podia trabalhar; por isso, Iani conseguiu um emprego em uma fábrica, ganhando menos que o salário mínimo. Inicialmente, o gerente parecia amigável. Mas, certo dia tentou molestá-la. Felizmente, ela conseguiu se desvencilhar dele e fugiu.

De repente, ela viu o carro do chefe vindo em sua direção. Parou apavorada, e pegou várias pedras para jogar nele, se ele tentasse se aproximar. Para sua surpresa, viu a mãe sair do carro do gerente e correr em sua direção, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa. “Seu chefe foi lá em casa e disse que você fugiu. O que aconteceu?”, a mãe perguntou.

Iani lhe explicou que o gerente havia tentado molestá-la, mas ela conseguira fugir. A mãe registrou uma ocorrência policial, mas a polícia nada fez e a família de Iani se mudou para escapar do homem e das lembranças que a assustavam.


Saindo do Desespero

Iani se afundou no desespero e sentia muita raiva. Ela já havia frequentado a igreja, porém, não mais sabia como clamar a Deus. Os terapeutas a ajudaram a lidar com os traumas e com as pessoas que haviam lhe decepcionado: o pai ausente, o padrasto abusivo, uma professora invejosa e o chefe que tentou molestá-la. Pouco a pouco ela conseguiu lidar com a amargura que enchia seu coração.

Então, numa tarde de sábado, alguns membros da igreja adventista local visitaram a família de Iani. Eles cantaram, leram a Bíblia e conversaram. A mãe de Iani era ex-adventista e costumava levar os filhos à igreja quando Iani era mais nova. Mas, as mudanças frequentes e a falta de dinheiro para comprar roupas e passagem de ônibus dificultaram a frequência à igreja. Eventualmente, a mãe se afastou e a fé caiu no esquecimento.

Agora, ouvindo aqueles adolescentes cantando e compartilhando a Palavra de Deus, a mãe sentiu o desejo de voltar. Iani não tinha nada para vestir, a não ser o jeans desgastado que estava usando. Mas a mãe insistiu em que iriam à igreja, então Iani tomou emprestado um vestido e ajudou a arrumar os irmãozinhos.

Missão Calebe
Alguns membros da igreja convidaram Iani para participar de um projeto missionário chamada Missão Calebe. Ela nunca tinha ouvido falar disso, então algumas meninas explicaram que era um projeto missionário de curto prazo. Vários grupos de todo o Brasil passavam três semanas em uma cidade. Lá, trabalhavam na comunidade e ajudavam os membros da igreja local, coordenando reuniões evangelísticas e visitando antigos membros.

Alguém se ofereceu para pagar as despesas de Iani e ela aceitou o convite, pois seria a oportunidade de conhecer pessoas novas e um lugar diferente.

Os participantes do projeto viajaram para uma cidade distante no norte do Brasil, receberam treinamento e Iani foi designada para dar estudos bíblicos. Ela não sabia muito sobre a Bíblia, por isso, precisou estudar a lição todos os dias antes de apresentar o tema para as pessoas a quem ela visitava. Era um trabalho intenso, mas ela se sentia realizada.

Durante o dia, os jovens estudavam a Bíblia com os interessados; à noite, participavam da uma programação na qual o evangelista apresentava a Palavra de Deus. Iani sentia que o medo e a raiva se desfaziam em seu coração, sendo substituídos pela esperança no futuro e pelo amor a Deus. Aprendeu a perdoar as pessoas que a machucaram. No fim da viagem missionária, Iani estava transformada e decidiu ser batizada.


Nova Vida, Nova Esperança

Iani voltou para casa com uma nova visão de futuro. Ela queria estudar no IABC (Instituto Adventista Brasil Central) – internato adventista que ficava a uma hora de sua casa. Como sua família não tinha dinheiro, a moça decidiu colportar para adquirir recursos a fim de estudar. Irmãos da igreja ajudaram a pagar parte das mensalidades e outros doaram o material escolar.

No IABC, Iani redescobriu a alegria que sentia ao estudar. Professores e amigos a ensinaram a confiar inteiramente em Jesus.
“O tempo que passei no IABC foi o melhor da minha vida”, diz ela. “Deus me transformou. Ele deu esperança à minha família e a mim. Sinto Sua presença todos os dias e quero servi-Lo durante toda a minha vida. Agradeço a essa escola por fazer diferença em minha vida.”

O Instituto Adventista Brasil Central tem sido a mão de Deus para transformar a vida de muitos alunos. Parte da oferta do décimo terceiro sábado será usada na construção de uma igreja para o colégio. Sua oferta muito ajudará nesse projeto.


Resumo Missionário

• A União Centro-Oeste Brasileira está situada no coração do Brasil. Brasília, a capital do país, fica nessa região. Mas a maior parte do estado é rural, com poucas oportunidades econômicas.
• Mais de 104.000 adventistas vivem na União Centro-Oeste Brasileira. Isso equivale a um adventista para cada 133 pessoas.

FONTE: Lição da Escola Sabatina(4° Trimestre 2012)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Pequeno Pregador

Ao lado da mãe, Marcos, um garoto de onze anos, participava da reunião do pequeno grupo, e pensou: “Todos na igreja pertencem a um pequeno grupo. Por que nós, crianças, não podemos ter nosso próprio pequeno grupo?” Quanto mais pensava nisso, mais animado ficava. “Não há razão para não termos nosso pequeno grupo. Só precisamos formar um!”

Marcos mora com os pais e quatro irmãos, em uma cidade na região central do Brasil. Sua igreja é pequena e faz parte de um distrito pastoral com outras nove congregações. O pastor não tem condições de atender às necessidades de todos os membros e interessados da igreja. Assim, ele incentiva e treina os membros para liderar as atividades da igreja e testemunhar. Certo dia, Marcos perguntou ao pastor como começar um pequeno grupo com crianças.

“Basta convidar seus amigos e planejar um programa para eles”, respondeu o pastor, que logo providenciou o material de que Marcos necessitava. Ao receber o material, Marcos chegou a ficar emocionado e se lembrou de que, no ano anterior, havia pregado na semana de oração das crianças, e não foi tão difícil. “Deus me ajudará a fazer isto”, ele pensou.

Pequenos Começos
Marcos planejou a primeira reunião, que seria realizada em sua própria casa. Convidou as crianças da igreja e as incentivou a convidar amigos da escola e vizinhos. No dia da primeira reunião, Marcos verificou tudo, para ter certeza de que tudo estava pronto. Várias crianças haviam confirmado presença. Mas será que realmente elas viriam?

Ao ouvir a batida na porta, Marcos correu para atender.

“Oi, estou muito feliz porque você veio”, ele disse à menina que acabava de chegar, enquanto dava a ela um papel para que escrevesse nele seu pedido de oração. Logo teve que receber outro visitante. Não demorou muito, a sala estava cheia de crianças desejosas de participar da reunião. Marcos deu as boas-vindas e pediu que se juntassem para orar, antes de começar oficialmente a reunião.

As crianças da igreja cantaram várias músicas, repetindo-as para que as visitantes pudessem aprender. Então, ele pegou uma caixa cheia de balões e pediu que cada criança pegasse um. “Encha bastante”, orientou ele, dando a cada criança algo para estourar os balões. “Tente estourar o balão de alguém, sem deixar que o seu seja estourado.” Uma pequena confusão se instalou, enquanto cada criança tentava estourar o balão da outra, mas protegendo o seu.

Quando a atividade terminou, Marcos explicou que os balões representam as crianças. Os objetos pontiagudos eram os obstáculos que encontramos na vida. “Deus nos protege dos obstáculos da vida para que possamos crescer mais fortes cada dia”, ele ensinou.

A primeira reunião foi um sucesso e as crianças agradeceram a Marcos pelo convite. Muitas delas continuaram frequentando as reuniões do pequeno grupo. Marcos garante que todos devem ter oportunidade de coordenar uma reunião ou uma atividade, assim, todos aprendem a liderar.

Amor e Apoio Mútuo
Na ausência do pastor, os anciãos locais sempre convidam Marcos e outras pessoas para pregar. Ele sente o chamado para ser pastor e agradece a oportunidade de servir a igreja falando e dirigindo cultos. Ele também é convidado para pregar em outras igrejas, tendo o cuidado de sempre envolver outras pessoas na realização do culto.

Marcos tem responsabilidade especial para com seu pai, que não frequenta regularmente a igreja, embora não falte quando Marcos prega, o que o deixa muito feliz. Mas ele ora para que o pai ame e sirva a Jesus. “Devemos permanecer fiéis em Cristo”, diz Marcos. “Todos têm dificuldades na vida: doença, tristeza, desafios. Por isso, devemos nos amar e apoiar mutuamente, orando uns pelos outros.”

A igreja que Marcos frequenta se reúne em uma garagem. Os membros estão trabalhando e orando para construir um lugar de adoração permanente. Mas até agora só têm o suficiente para construir o alicerce.

Recentemente, eles souberam que a igreja mundial irá ajudá-los a realizar o sonho de ter um templo em melhores condições para adorar e atrair pessoas para Jesus. Eles formam um grupo de crentes vibrantes, determinados a espalhar as boas-novas de Deus, e contam com o apoio das nossas ofertas no décimo terceiro sábado, em 22 de dezembro.

Resumo Missionário
• A congregação adventista de Araguanã, no centro-oeste do Brasil, se reúne em uma garagem. Outra congregação no Paraná, região sul, reúne-se em uma casa funerária.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado irá ajudá-las a construir um templo de onde pessoas serão alcançadas com a mensagem de Deus.

FONTE: Lição da Escola Sabatina(4° Trimestre 2012)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Seguindo a Luz

Etelvina assinalou o versículo bíblico com o dedo, enquanto lia novamente. O texto dizia claramente que Deus tinha santificado o sétimo dia da semana. Mas ela não sabia como guardar o sábado, nem conhecia ninguém que adorasse a Deus nesse dia. O que poderia fazer? Residindo em uma pequena cidade na região central do Brasil, ela frequentava fielmente a igreja aos domingos; mas, quando descobriu o dia sagrado de Deus, ficou confusa.

Certo dia, enquanto estava na aula de costura, Etelvina falou à professora sobre o que tinha descoberto na Bíblia a respeito de guardar o sétimo dia. “Já ouvi falar de uma igreja que guarda o sábado”, disse a professora. “É a Igreja Adventista do Sétimo dia. Não conheço nenhum adventista que mora por aqui.”

Etelvina ficou ao mesmo tempo feliz e triste. Feliz por saber que havia uma igreja que guardava o sábado. Triste, porque não conhecia ninguém dessa igreja. Mas continuou estudando a Bíblia sozinha.

Certo dia, alguém bateu à porta de sua casa. Ao atender, Etelvina se deparou com uma mulher desconhecida. “Meu nome é Maria”, disse a mulher, “estou visitando minha família e soube que você está estudando a Bíblia. Gostaria que estudássemos juntas?”

“Sim, gostaria”, respondeu Etelvina, que ficou ainda mais animada quando soube que Maria era adventista. Maria lhe entregou o guia de estudo bíblico, e as duas estudaram juntas. Quando Maria voltou para casa, os estudos bíblicos continuaram chegando e Etelvina guardou suas perguntas para fazer à Maria quando ela viesse à cidade.

A Igreja-Família
Um dia, outra senhora bateu à porta de Etelvina. “Minha família se mudou para cá”, disse a mulher ao ser atendida. “Estamos procurando pessoas que queiram estudar a Bíblia.” Etelvina ficou emocionada ao saber que essa mulher também era adventista e aceitou o convite que lhe foi feito para ir aos cultos nos sábados. Foi a primeira oportunidade de assistir a um culto adventista. Em pouco tempo, os membros do pequeno grupo se tornaram sua família. Alguns meses depois, Etelvina foi batizada.

Em seguida, ela se mudou para outra cidade para ficar mais perto da família. Mas na cidade não havia igreja adventista. Assim, perdeu o companheirismo com os amigos adventistas dos quais tanto gostava. Quando Etelvina soube que havia uma igreja adventista a uma hora de viagem, tomou o ônibus e foi adorar a Deus com os irmãos. Durante a semana, visitou as pessoas da cidade e as convidou para ir à igreja com ela. Mas a maioria das pessoas achava que a igreja ficava muito longe.

“Vamos começar uma igreja em minha cidade”, ela sugeriu ao pastor da igreja que frequentava. “Estive conversando com as pessoas e convidando-as para vir à igreja. Elas viriam aqui, mas teriam que viajar durante muito tempo.” O pastor comunicou a sugestão de Etelvina ao escritório da Associação local.

Dois pioneiros da Missão Global concordaram em trabalhar na cidade de Etelvina e ela os ajudou convidando pessoas para assistirem aos cultos e estudos bíblicos. As reuniões evangelísticas foram bem frequentadas.

Roberval
Um dos que frequentavam as reuniões foi Roberval. Ele ouviu falar dos adventistas por intermédio de seu patrão. Chegou a estudar a Bíblia com ele, mas quando terminou o trabalho para o qual foi contratado, Roberval se mudou e abandonou os estudos bíblicos.

Roberval conhecia sobre o sábado, mas não o guardava. Ele percebeu que, quando trabalhava no sábado, muitas vezes surgiam problemas que o impediam de completar o trabalho. Mas, ao voltar na segunda-feira, rapidamente esses problemas eram resolvidos. Ele estava convencido de que o sábado era verdadeiramente o santo dia de Deus, mas ainda assim não se entregara a Ele.

Um dia, ele estava trabalhando em uma torre elétrica. A torre desabou, e Roberval foi jogado no chão.

“Senhor, ajuda-me!”, Roberval orou. No hospital, ele teve tempo para refletir e percebeu que não estava vivendo como deveria.

Entrega e Bênção
Roberval se lembrou de um adventista da cidade e telefonou para ele, dizendo-lhe que desejava entregar a vida a Deus. Os membros da igreja adventista de Etelvina deram todo apoio a Roberval, enquanto ele refazia a saúde física e espiritual.

Ele participou das reuniões evangelísticas e decidiu seguir ao Senhor através do batismo. Os novos crentes formaram uma congregação e começaram a se reunir na garagem da casa de um irmão.

Os adventistas daquela cidade, em sua maioria, são aposentados ou trabalham como operários, pequenos comerciantes e pescadores. Eles têm poucos recursos financeiros, mas querem construir uma igreja simples, na qual possam se reunir e trazer os amigos para aprender sobre Jesus. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a tornar esse sonho uma realidade. Agradecemos a você por ajudar a fazer isso acontecer.

Resumo Missionário
• A pequena cidade de Araguanã fica próximo ao rio Araguaia, na região central do Brasil. Cerca de 30 pessoas frequentam a pequena congregação adventista, que se reúne na garagem da casa de um dos membros. Na Escola Sabatina, as crianças se reúnem em um quarto da casa da família anfitriã.
• Há algum tempo, os membros economizam dinheiro para construir uma igreja simples, mas ainda assim eles têm apenas o suficiente para construir os alicerces. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a concluir a igreja e tornar os adventistas mais conhecidos na comunidade.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (4° Trimestre 2012)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Da Tragédia ao Triunfo

Anival, um jovem de 18 anos de idade e seu primo, Floresmilo, perseguiam um veado na selva, no leste do Peru. Anival mirou o animal. De repente, uma explosão ofuscante o atirou para trás do arbusto. “Aaaaai!”,– Ele gritou de dor.

Floresmilo correu em direção a Anival, que estava coberto de sangue e tinha o braço esquerdo mutilado e sangrando.

Floresmilo rasgou sua camisa para fazer um curativo e parar o sangramento. “Vamos pedir ajuda”, disse ele, tentando ajudar o primo a ficar em pé.

“A dor... Não consigo suportar a dor. Apenas me mate!”, Anival implorou. Mas Floresmilo incentivou o primo a ficar em pé e o ajudou a se arrastar até a clínica médica, que ficava a cinco horas de caminhada.

Na clínica não havia médico, mas a enfermeira limpou a ferida e deu algo para aliviar a dor de Anival. Em seguida, enviou os dois rapazes para o hospital mais próximo, que ficava a uma hora de distância. Ali os médicos amputaram o braço mutilado de Anival e trataram os outros ferimentos.

Anival ficou vários dias deitado na cama, olhando para a parede, lutando com a dor e a depressão, certo de que sua vida tinha acabado.


Palavras de Esperança

Nem Anival nem seu primo conheciam a Deus. Mas, ocasionalmente, Floresmilo frequentava a pequena igreja adventista perto de casa, e percebeu que Anival precisava de ajuda espiritual. Então, procurou um pastor adventista e lhe pediu que visitasse Anival.

O pastor fez a visita durante a qual leu alguns textos bíblicos animadores. “Você perdeu o braço”, disse ele ao rapaz, “mas Deus poupou sua vida. Ele quer que você saiba que Ele o ama. Deus tem um plano para você enquanto estiver aqui na Terra. E quando Jesus vier, Ele vai transformá-lo inteiramente.”

Anival não acreditava nas palavras do pastor. Porém, quanto mais ele pensava nelas, mais esperançoso se sentia. Talvez Deus pudesse transformar essa terrível situação em algo bom. Ele sentiu a presença de Deus, tirando-o da depressão e enchendo sua mente com esperança. Quando o pastor voltou para visitá-lo, Anival estava ansioso para ouvir mais sobre Deus.

O pastor deu a ele uma Bíblia, e Anival começou a lê-la diariamente, virando as páginas com o polegar, a única parte da mão direita que não estava coberta de ataduras. O pastor recomendou algumas passagens bíblicas que Anival pudesse entender. Outros membros da igreja também o visitaram e ele se sentiu encorajado pela amizade.


Nova Vida

Várias semanas mais tarde, Anival deixou o hospital. Ele e o primo visitaram a igreja adventista e receberam mensagens de esperança e amor. Os primos encontraram novo significado para a vida. Anival percebeu que Deus tinha planos para ele e pediu o batismo. Poucos meses depois, Floresmilo seguiu seu exemplo.

Anival voltou diferente para casa. Ele havia deixado de ser um adolescente triste e indisciplinado e se transformado em um homem com propósito e novo sentido para a vida. Em vez de sentir raiva pela perda do braço, encheu-se de alegria e começou a se interessar por outras pessoas. Seus irmãos notaram a diferença e perguntaram o que lhe havia acontecido. Alegremente, Anival partilhou com eles o amor de Deus.

Absalão, seu irmão mais velho, foi o primeiro a responder ao amor de Deus, seguido pelos outros. Os irmãos carnais de Anival se tornaram irmãos em Cristo. Os pais também viram as mudanças, primeiro em Anival e depois nos outros filhos. Eles também sentiram o desejo de conhecer mais sobre o amor de Deus.


Nova Missão

Anival, Floresmilo e Absalão são inseparáveis. Sempre que possível, eles viajam pelas aldeias indígenas partilhando o amor de Deus. O pai de Anival planeja construir uma igreja no vilarejo perto da cidade natal da família, localizada a várias horas de distância. Eles têm planos de realizar ali reuniões evangelísticas.

Os três jovens trabalham como agricultores e aproveitam para testemunhar de sua fé a outras pessoas. Até agora, realizaram oito séries evangelísticas nas cidades vizinhas. Mais de 50 pessoas foram batizadas.

“Perdi meu braço”, diz Anival, “mas sinto que ganhei quatro braços: os do meu irmão e do meu primo, que estão sempre dispostos a me ajudar. Continuaremos testemunhando de nossa fé com quantas pessoas for possível.” Também desejamos que eles partilhem a fé, de modo que a boa-nova de Jesus se espalhe rapidamente, e Ele venha em breve.

Dezenas de vilas, no leste do Peru, precisam de uma igreja, por mais simples que seja. Parte da nossa oferta no décimo terceiro sábado ajudará a construir uma capela numa das cidades em que o trabalho cresce rapidamente. Obrigado pelas ofertas que ajudarão outras pessoas a compartilhar o amor de Deus com aqueles que ainda não O conhecem.


Notícias Missionárias

• Muitas pessoas no Peru lutam para atender às necessidades diárias da família. Mas nossos irmãos têm um desejo profundo de compartilhar o amor de Deus e a promessa de Sua vinda para levar Seus filhos para o Lar. Eles se sacrificam para dar aos interessados livros e um local adequado para adoração.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir, pelo menos, uma capela para os irmãos em uma região de floresta no leste do Peru.

Fonte: Lição da Escola Sabatina (4° Trimestre 2012)