Ótima Oportunidade

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

As Mãos de Deus

Yan Jin entrou na igreja e curvou a cabeça para orar antes do início do culto. A vida era boa para ela. Yan morava no norte da China com os pais coreano-chineses, que a incentivavam a amar e honrar a Deus. Ela estudava Estética e logo teria o emprego que tanto desejava.
O que mais queria da vida?

O sermão que transformou sua vida
Naquele dia, o Sr. Kim, coreano, um pregador convidado falou com entusiasmo no culto, sobre as pessoas na China que sofriam de lepra
Yan Jin escutava, fascinada, enquanto o Sr. Kim descrevia as pessoas, que tinham sido abandonadas pelas famílias por medo de contrair a doença. Essas pessoas viviam em casas abandonadas oferecidas pelo governo. Algumas casas não tinham eletricidade nem água encanada.

Yan Jin se sentiu tocada enquanto Sr. Kim falava com empatia sobre aqueles esquecidos da sociedade, abandonados e destinados a viver em desespero e necessidade.

“O Sr. Kim não fala chinês”, Yan pensou. “Mesmo assim ele ama os leprosos chineses e vive entre eles para evangelizá-los. Deus faz tanto por mim; devo fazer algo por esses Seus filhos!”

Depois do culto, Yan Jin conversou com o Sr. Kim sobre as necessidades das vítimas de lepra com as quais ele trabalhava. Uma convicção cresceu em seu coração mostrando que Deus desejava que ela ajudasse Sr. Kim em seu ministério. Ele precisa de um tradutor, pensou.Pelo menos posso traduzir para ele!

Yan Jin contou a seus pais sobre seu plano de trabalhar com os leprosos.
– Sinto que Deus está me chamando para passar algum tempo traduzindo o Sr. Kim em uma vila de leprosos vizinha. – Ela disse.

Seus pais concordaram. Algumas semanas servindo àqueles em necessidade trasmitiriam uma boa lição e grande satisfação em servir às pessoas. Mas, quando as pessoas souberam dos planos de Yan, ficaram preocupadas com a possibilidade dela se contaminar com a lepra.
– Não vá. – Alguns pediam. – Você tem um futuro promissor.

Esperança em um mundo desesperado
Mas Yan Jin foi. Quando ela chegou na aldeia dos leprosos, ficou horrorizada com as condições que encontrou. Até aquele momento a lepra era apenas um nome.

Ela seguiu o Sr. Kim de sala em sala no prédio em ruínas que abrigava as pessoas: pessoas cujos corpos estavam desfigurados pela doença e Yan Jin lutava contra as náuseas. A lepra tinha corroído os dedos das mãos, dos pés e até mesmo partes do rosto daquelas pessoas. Yan Jin queria ir embora. Mas como o Sr. Kim se movimentava facilmente entre as pessoas apertando as mãos, tocando os ombros, examinando as feridas nos pés, pernas ou rosto, ela sabia que não poderia ir embora.

Uma mulher estendeu a mão para Yan Jin. “Essas pessoas não têm dedos nem pés, mas tem sentimentos, assim como eu”, disse para si mesma. “Se vou ajudá-los, devo tratá-los como filhos de Deus”. Timidamente, ela estendeu a mão para cumprimentar a mulher desfigurada.

Ela traduzia para o Sr. Kim, enquanto ele falava aos amigos palavras de amor. Uma grande paz envolveu Yan Jin.

Servindo com amor
Sr. Kim ensinou Yan Jin a tratar as feridas que devastavam os corpos dos leprosos. Juntos, eles recrutaram mais voluntários para limpar, pintar e consertar os quartos em que as pessoas viviam. Yan Jin e o Sr. Kim ensinaram os voluntários a cuidar dos doentes. Alguns não tinham tomado banho há anos. Os voluntários aprenderam a dar banho, cuidar das feridas e amá-los.

Eles também partilharam sua fé com os pacientes. Liam a Bíblia, cantavam e lhes apresentavam Jesus, seu Salvador e irmão.
– Eles estavam famintos por conhecer a Deus, –Yan Jin diz.

Várias pessoas nas colônias de leprosos entregaram o coração a Deus e foram recebidas na família adventista.

Hoje, quatro anos depois que Yan Jin se uniu ao Sr. Kim em seu trabalho, cerca de cinquenta e cinco pessoas trabalham em várias colônias de leprosos em todo leste da China.

Cuidando dos leprosos
Yan Jin não foi infectada com hanseníase como muitos temiam; em vez disso ela foi infectada com o amor de Deus por essas pessoas esquecidas da China.

– Esse é um ministério que quero realizar pelo resto da minha vida, – ela diz. – Desisti de meus planos como esteticista e optei por uma carreira muito mais significativa, ajudando as pessoas cujos corações são lindos, mesmo que seus corpos não sejam.
– Essa é obra de Deus, e me sinto honrada por ter recebido Seu chamado. Eu amo ser Suas mãos para atender às necessidades dessas pessoas queridas.

Nossas ofertas missionárias ajudarão a ministrar a todas as classes de pessoas na China e em todo o Pacífico Norte-Asiático. Um bilhão de pessoas precisam da mensagem de esperança. Não vamos deixar de doar até que cada uma tenha a chance de receber Jesus como seu Salvador.

Notícias missionárias
– Os cristãos na China são liderados por leigos. Muitas igrejas grandes têm um pastor. Frequentemente, são mulheres, que pastoreiam centenas ou mesmo milhares de crentes. Das grandes igrejas, homens e mulheres leigos estabelecem congregações menores. Às vezes, cerca de 200 congregações satélites estão sob a liderança de um pastor ordenado. Essas congregações são geralmente lideradas pelos obreiros leigos ou pioneiros da Missão Global.
– Ore para que o povo da China responda quando aprenderem sobre o sacrifício que Deus fez por ele. Ore para que os líderes leigos das igrejas neste vasto país tenham força e sabedoria.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (1° Trimestre 2012) p 104-105

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Buscando o Salvador

Pan não gostava de viajar de ônibus. Sempre que entrava no ônibus de sua cidade natal na China, sentia náuseas. Ela apertava os lábios e encostava-se na mãe, mas as náuseas continuavam.

– Mãe, estou me sentido mal, – ela falava.
– Aguente firme, – a mãe dizia. – Estamos a duas paradas de casa.

Uma oração incomum

– Com licença, – uma mulher desconhecida se inclinou para falar com a mãe. – Percebi que sua filha não está bem. Posso orar por ela?
A mãe olhou para a mulher e para Pan.

– Sim, pode orar por ela, – a mãe respondeu.

Ninguém tinha orado por ela antes. Pan nem sabia o que era oração. A voz da senhora era gentil e tranquila. Ela se aproximou de Pan e da mãe, fechou os olhos e começou a falar com alguém que elas não conseguiam ver.

– Pai, sei que o Senhor ama essa garotinha e fica triste vendo-a sofrer. Por favor, ajude-a a se sentir melhor logo. Obrigada, meu Deus.

Pan ficou observando enquanto a senhora falava, mas não conseguia ver com quem ela estava falando. A oração não foi assustadora, mas, Pan ficou intrigada. A mãe e a senhora conversaram por alguns minutos. Logo Pan pecebeu que seu estômago já estava melhor.

– Mãe, minha barriga não doe mais. – Pan disse timidamente.

A mãe olhou para ela e depois para a senhora e agradeceu.

– De nada. – A senhora falou sorrindo. –Você e sua filha gostariam de visitar a igreja que frequento no próximo sábado? Você poderá conhecer um pouco mais sobre o Deus que lhe ama e quer ser seu amigo.

A mãe olhou para Pan. Seu rosto não mais estava pálido e estava se sentindo melhor.

– Sim, – a mãe disse. – Gostaríamos de ir.

Apresentando o cristianismo
No sábado pela manhã Pan e sua mãe se dirigiram a uma igreja simples a alguns quarteirões de sua casa. A nova amiga cumprimentou Pan e sua mãe e sentou ao lado delas durante o culto divino. Pan era tímida, mas gostou de ouvir as pessoas cantando com alegria.

A mãe visitava a igreja todas as semanas, mas Pan frequentava as aulas aos sábados e não podia ir. Na adolescência, Pan estava mais interessada em passar tempo com suas amigas do que em ir à igreja.

Pan completou o Ensino Médio e se inscreveu a fim de obter permissão para fazer o curso de Administração no Japão. Passou no teste de japonês, mas era muito dificil estudar nessa língua.

Sozinha, mas com Deus
Pan sentia falta da China, dos amigos, da família e de tudo que lhe era familiar. Em sua solidão, sempre pensava na infância e na época em que frequentava a igreja com a mãe. Lembrava algumas histórias bíblicas que tinha aprendido, da paz e da cordialidade que sentia entre os irmãos da igreja. Procurou na internet uma Igreja Adventista em Tóquio.

Encontrou uma Igreja Adventista perto da universidade. Para sua surpresa, era uma igreja chinesa! Telefonou para a igreja e falou com o pastor. A voz gentil do pastor amenizou sua solidão.

– Estou feliz porque você nos telefonou, – ele disse. – Por favor, venha nos visitar no sábado. Somos um grupo pequeno e você será muito bem-vinda!

Pan encontrou a igreja e foi recebida calorosamente no sábado de manhã. Estudaram a Bíblia e cantaram músicas das quais se lembrava desde a infância. Em pouco tempo, fez amizade com todos.

Ao estudar a Bíblia e a Lição da Escola Sabatina, percebeu que a vinda de Jesus está próxima. Pan pediu ao pastor que a preparasse para o batismo. Imagine a alegria quando ele contou que ela era a primeira pessoa batizada na igreja chinesa em Tóquio!

– Devo contar aos meus familiares, pensou consigo mesma. Mas o que posso fazer?

Pan perdeu o interesse em estudar Administração, e decidiu estudar Teologia. Quando ela contou à mãe sobre o seu desejo, esta ficou emocionada. Mas Pan sabia que seu pai, por não ser cristão, ficaria zangado com a sua decisão. Então, não lhe disse nada.

Passo a passo na fé
Pan se graduou em Administração e agora estuda Teologia. Seu foco mudou de administração de negócios seculares para administração dos negócios de Deus. Ela partilha a fé com as pessoas e deseja alcançar muitos estudantes chineses. Ela entende a solidão de quem vive em uma cultura estrangeira e tem a solução para isso: Jesus.

– Quero que saibam que vocês tem participação no meu encontro com Jesus. Há três anos, a pequena igreja chinesa recebeu parte da oferta missionária. Nós crescemos de um grupo de chineses solitários que procuravam um Salvador, para duas congregações que se reúnem em locais diferentes de Tóquio. Muito obrigada! Suas ofertas missionárias fizeram diferença, uma grande diferença!

Resumo missionário
– A China tem quase 1,4 bilhão de habitantes, ou seja, ¼ da população do Planeta. A China é o país mais populoso do mundo. Pouco mais de 400.000 chineses são adventistas, ou seja, um adventista para cada 3.400 habitantes.
– As religiões tradicionais na China são: o confucionismo, o taoísmo e o budismo. As pessoas praticam rituais das três religiões. Em 1949 o governo comunista chinês acabou oficialmente com as religiões organizadas.
– Existem poucos cristãos na China, e muitos foram presos por suas crenças durante os tempos difíceis do comunismo.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (1º Trimestre de 2012) p. 91- 93 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um Lugar Para Crescer

Amami Oshima é uma ilha localizada no extremo sul do Japão. É conhecida pelo clima tropical agradável e lindas praias. A despeito dos anos de esforços, tem se demonstrado frustante estabelecer a presença adventista no lugar.

Durante 40 anos, colportores-evangelistas têm viajado da vizinha ilha de Okinawa até Amami Oshima para vender livros e falar de Jesus para as pessoas. Mas poucos japoneses aceitaram.


Verdade no rio

No entanto, a senhora Kazuko recebeu bem os colportores. Ela era cristã, mas conhecia pouco sobre a Bíblia. Queria aprender, porém, estava confusa com tantas igrejas diferentes.

Os colportores lhe mostraram alguns livros e revistas que trouxeram. A Sra Kazuko olhou atentamente para os livros; então, levantou-se e pegou um livro da estante, já deformado e com as páginas grudadas.

– Meu filho encontrou esse livro boiando no rio. – Ela disse. – Ele o trouxe para casa e o secou. Eu já li esse livro e acredito que ele apresenta a verdade.

O colportor olhou o livro e sorriu.

– Esse livro é da Igreja Adventista. – Eles disseram.

E mostraram a ela outro exemplar do livro Caminho a Cristo. A Sra Kazuko pediu para estudar a Bíblia e depois de algum tempo foi batizada. Ela se tornou a primeira adventista da ilha.


Desafio do crescimento

A Sra. Kazuko abriu sua casa para a realização dos cultos e algumas pessoas vieram estudar a Bíblia. Reuniões evangelísticas geralmente faziam aumentar o número de membros. Ocasionalmente, o presidente da Missão visitava os membros, mas sem um pastor regular, a maioria dos membros deixou de frequentar a igreja. Algumas vezes a Sra. Kazuko adorava a Deus sozinha.

Um pastor leigo foi enviado para trabalhar durante um ano e outro veio para ficar dois anos. Durante esse tempo, a congregação cresceu um pouco. Alugaram um salão em um prédio em que havia um restaurante e uma padaria. Finalmente, sentiam que estavam realmente em uma igreja. Mas, quando o pastor foi embora, os membros se esforçavam sozinhos e recebiam apenas uma visita ocasional de um dos pastores da Missão. Parecia que a igreja não passaria de oito ou nove membros.

Em 2005, o Pastor Lee e sua família foram chamados da Coreia para liderar a igreja em Amami Oshima como parte do Movimento Missionário Pioneiro, um programa promovido pela Divisão do Pacífico Norte-Asiático.


O novo começo

Pastor Lee e sua família passaram o ano aprendendo o idioma e a cultura japonesa. Perceberam quão diferente era a cultura japonesa da coreana.

– Os japoneses são muito reservados, – o pastor Lee diz. – Eles mantêm suas crenças para si mesmos e hesitam em invadir a privacidade de seus vizinhos, mesmo que seja para testemunhar do amor de Deus.

Os membros da igreja também foram cautelosos com ele e sua família.

– Ouvimos que os coreanos são trabalhadores e que esperam que outros também sejam esforçados. – Um membro comentou. – Não queremos ser forçados a fazer algo que não nos sentimos confortáveis.

O pastor e sua esposa começaram a demonstrar amor aos membros de várias maneiras. Frequentemente, visitavam cada membro e o tratava como amigo.

– Fazemos todo o possível para demonstrar aos membros que os amamos e que estamos aqui para servi-los em Cristo. – O pastor Lee diz. – Oferecemos cursos de culinária, ensinamos coreano e como fazer massagem. Cada dia oramos individualmente por todos os membros.

Com o tempo, suas orações e esforços começaram a dar resultados. Alguns membros antigos voltaram para a igreja e os membros atuais começaram a convidar seus familiares e amigos para frequentar os programas da igreja. Os membros começaram a perceber que é uma bênção partilhar a fé e amar as pessoas com quem entram em contato, como fez Jesus.

Durante os cinco anos em que o pastor e a Sra. Lee serviram a igreja de Amami Oshima, quinze novas pessoas foram batizadas, e duas pessoas que haviam abandonado a igreja retornaram. Atualmente a igreja tem cerca de 30 membros e muitos outros estão se preparando para o batismo. Não parece muito, mas no Japão quinze membros é algo incomum.


Um novo sonho

Os membros da igreja continuam se reunindo no salão acima da padaria. Mas agora eles têm um novo sonho. Sonham com uma nova igreja no primeiro piso para que todos que desejam possam entrar. A irmã Kazuko, que ajudou a começar a igreja em sua casa, não pode caminhar nem subir as escadas. Ela ficaria muito feliz se pudesse participar dos cultos com essa crescente congregação em sua nova igreja.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará os irmãos da igreja de Amami Oshima a conseguir um local de fácil acesso em que as pessoas aprendam que Jesus pode fazer diferença em sua vida.


Notícias missionárias

– O Japão é um dos países mais difíceis de alcançar pessoas para Cristo. A cultura desencoraja as pessoas de se aproximarem das outras para testemunhar de sua fé.
– Cada ano uma família pastoral serve como missionário voluntário ou plantador de igrejas em outro país dentro da Divisão do Pacífico Norte-Asiático. O casal pastoral serve aquele campo por cinco anos. Muitos voluntários têm alcançado sucesso significativo, abrindo novas congregações e fortalecendo as já existentes.
– Parte da oferta do décimo terceiro sábado, no dia 31 de março, ajudará na aquisição de uma igreja onde os irmãos de Amami Oshima possam adorar a Deus e trazer seus amigos para aprender mais sobre Jesus.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (1° Trimestre de 2012) p.78,79

domingo, 29 de janeiro de 2012

Voltando a Ser Criança

Parece que Kikue não consegue parar de sorrir.

- Estou tão feliz! - Ela diz. - Tenho noventa e quatro anos de idade, mas me sinto como criança novamente. Descobri o sentido da vida, e é maravilhoso!

Uma Vida Solitária
Kikue vive na ilha de Amami Oshima no sul do Japão. A vida nem sempre foi feliz para kikue. Seu casamento foi problemático. O marido morreu há oito anos e, desde então, ela mora sozinha. Muitos amigos morreram e seus filhos moram longe. Ela se sentia solitária.

Kikue adorava seus ancestrais e orava para eles anualmente nos dias santos. Porém isso era para ela mais um costume do que uma religião. Não lhe trazia paz de espirito.

Dois colportores da cidade vizinha, Okinawa, a visitaram. Ela já havia tido contato com eles havia vários anos e tinha comprado alguns livros. Eles eram tão agradáveis que ela esperava com ansiedade a volta deles.

- Gosto muito quando eles oram por mim antes de se despedir - ela diz.

Sentindo o Amor
- Como já havia feito antes, eles me convidaram para visitar uma pequena igreja adventista na cidade. mas eu sempre recusava. receava que as pessoas não me aceitassem e não aguentaria se me rejeitassem novamente. Ainda não tinha certeza de que devia ir, mas os dois homens gentis me dissera:

- As pessoas vão amar você! Vamos juntos à igreja. Você verá por si mesma que todos a amam.
- Então vamos! - ela disse.

Kikue foi com os colportores à igreja que se reunia no segundo andar de uma padaria no centro da pequena cidade. Ela estava nervosa ao entrar na igreja, temendo que as pessoas a ignorassem  ou rejeitassem.

Eles me acolheram como se fosse um membro da família - ela disse - e me amaram desde o inicio. Eu precisava de amigos que tornassem minha vida mais significativa, e essas pessoas queridas preencheram o vazio do meu coração. senti o amor imediatamente.

Kikue ainda não conhecia muito sobre as crenças dos adventistas, mas sabia que tinha encontrado um porto seguro. Ela apreciou  o amor que sentiu, um amor que é difícil encontrar na sociedade japonesa, onde as pessoas não se aproxima umas das outras. Ela percebeu que tinha encontrado o povo de Deus e Sua vontade para a vida dela. Pouco a pouco, aprendeu quem é Jesus e quanto Ele a ama. Ela estudou a  Palavra de Deus com o pastor coreano e sua esposa, que até recentemente liderava a congregação e trabalhava arduamente para ensinar, através do exemplo, como amar. No ano passado, aos 94 anos, kikue foi batizada no mar, tornando-se a mais nova e a mais idosa dos membros da igreja adventista de Amami Oshima.

Perdoando e Sendo Perdoada 
- Meu casamento não foi fácil e meu esposo não foi fiel a mim. Algumas vezes as lembranças me deixavam depressiva e com insônia. Mas Deus jogou minha raiva e tristeza para longe. Perdoei meu esposo porque Deus me perdoou. e agora tenho paz no coração. Gostaria Jesus enquanto meu marido vivia. Talvez, ele também tivesse conhecido Jesus.

Hoje , a igreja e os membros são a vida de Kikue. Ela tem uma nova família que a ama e se importa com ela. Uma das formas que ela demonstra gratidão é preparar os pratos mais deliciosos nos jantares da igreja.

- Sinto-me segura na igreja e cheia de alegria quando os membros me cumprimentam e visitam minha casa durante a semana - ela diz

A igreja em Amami é pequena, mas está crescendo. Há alguns anos, só havia oito membros. atualmente, mais de 40 membros e muitas visitas tentam se acomodar em uma sala no andar superior que chamam de igreja.

- Tenho 95 anos, sou o membro mais idoso da igreja Amami - Kikue acrescenta. - Mas me sinto jovem. Talvez porque sou bebê em Cristo.

As pessoas que conhecem Kikue há mais anos notam que ela mudou. Parece mais jovem e feliz.

- eu concordo que encontrei o segredo da juventude e da felicidade. É Jesus! Convido meus amigos para aprender mais sobre Ele, mas eles se mostram indecisos. Tento ser paciente. Afinal de contas, demorei 20 anos para encontrar o povo de Deus.

A pequena igreja em Amami , Japão, pode crescer mais rapidamente se for encontrado um local mais acessível. As escadas são o desafio para os membros mais idosos e alguns não podem frequentar, por ser muito difícil subir. Neste trimestre, parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a encontrar um local mais apropriado e acessível para adorar nessa igreja em crescimento no sul do Japão. Obrigado por sua oferta para que outras pessoas possam encontrar a Jesus.

Resumo Missionário
O Japão é um país localizado numa ilha na costa leste da Península Coreana. A maior cidade do mundo, Tókio, está no Japão. É uma cidade moderna com muitos prédios altos.
Cerca de 35 milhões de pessoas vivem na área metropolitana de Tókio
Os japoneses são profundamente tradicionais e se sentem obrigados a celebrar os festivais religiosos antigos, incluindo adoração aos ancestrais. Mas não são muito ligados à religião. Somente quatro pessoas em cada 100 habitantes são cristãs. Há apenas um adventista para cada 8.300 habitantes.

Fonte: Lição da Escola Sabatina (jan-fev-mar 2012) p.65-66
Imagem: luzdaserra.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lágrimas de Binderya


– Abra! É a polícia!

A ordem repentina assustou Binderya, que correu para junto do pai.

– O que há de errado? – Ela perguntou.

O pai tocou carinhosamente em sua cabeça e sussurrou:

– Vá para sua mãe.

Em seguida, o pai se dirigiu rapidamente até a porta.

Binderya agarrava a saia da mãe, enquanto o pai abria a porta e conversava com os policiais. Um dos policiais pegou o pai pelo braço e insistiu que ele saisse. O pai olhou para a esposa e filha antes que o policial o apressasse a sair.

– A polícia acha que o papai roubou a vaca que ele trouxe para casa ontem. – A mãe sussurrou.
– Mas papai não roubou a vaca, disse Binderya chorando. – Ele nunca faria isso.

Chegou a hora de dormir e seu pai não tinha voltado para casa. Binderya olhou o livro de histórias bíblicas que sua amiga lhe dera. O pai e ela sempre liam juntos. Mas, naquela noite não teve história, pois o pai continuava preso.

Será que nunca mais verei meu pai? Binderya pensou ao deitar na cama dura. Virou para a parede e piscava enquanto as lágrimas caiam de seus olhos, até que adormeceu.

Deus responde a oração do pai

No dia seguinte, o pai voltou para casa.

– Eu não sabia quanto tempo iria ficar na cadeia. – Ele disse – Senti falta de ler a Bíblia com você e me lembrei de quando Jesus ensinou seus amigos a orar. Ajoelhei e orei para que a polícia descobrisse a verdade e eu pudesse voltar para casa. De manhã, a polícia me libertou, dizendo que as pessoas que tinham dado queixa do roubo da vaca, na verdade a tinham vendido no mercado. Sei que Deus ouviu minha oração.

Naquela noite, Binderya e o pai leram outra história bíblica. A família não sabia quase nada sobre Jesus nem sobre Deus até começarem a ler as histórias bíblicas. Agora o pai estava convencido de que são histórias verdadeiras. Afinal, Deus não respondeu sua oração na cadeia?

Dois convites

A família de Binderya se mudou para outra cidade na Mongólia e ela conheceu uma nova amiga chamada Anojin.

– Você gostaria de assistir um programa especial na minha igreja? – Anojin perguntou. – Haverá muito cântico e música.

A mãe de Binderya permitiu que ela fosse e Binderya gostou muito do programa. Ela também começou a frequentar a Escola Sabatina com Anojin. Lá, ela aprendeu novos cânticos e mais histórias bíblicas. Tentou ensinar os cânticos e as histórias para a mãe, mas ela nem sempre conseguia lembrar os detalhes. A mãe sabia que Binderya gostava muito de ir à Escola Sabatina com a amiga.

Quando o pai voltou de uma viagem de trabalho, Binderya contou sobre a Escola Sabatina.

– Você acha que posso ir com você? – ele perguntou com um largo sorriso.
– Oh, sim! – Binderya respondeu.

A partir daquela semana, o pai foi à igreja com Binderya. Mas a mãe não quis ir. Binderya sabia que sua mãe tinha problema na audição e por isso, ela tinha vergonha de estar com as pessoas. Binderya e o pai convidavam a mãe para participar do momento da história em casa, e ela participava.

Algumas pessoas da igreja visitaram a mãe e a convidaram para ir aos cultos com a família. Mas, ela não queria ir. Ela temia que as pessoas da igreja não a aceitassem.

A doença que salvou

De repente, o pai ficou muito doente. Os médicos não tinham certeza se ele iria sobreviver. Binderya orou para que o pai melhorasse. 

– Também preciso orar pelo meu esposo, – a mãe disse. – Posso ir à igreja para aprender a orar?

Binderya abraçou fortemente a mãe.

– Oh, sim! – ela disse.

No sábado Binderya e a mãe foram à igreja juntas. Os membros deram cordiais boas-vindas à mãe de Binderya e demonstraram muito amor. Oraram com ela e também oraram pelo pai durante o culto.

Com o tempo o pai se restabeleceu e se uniu à família para adorar a Deus na igreja. Poucos meses depois, Binderya assistiu o batismo dos pais.

Quando a primeira Escola Adventista da Mongólia começou a funcionar no prédio da igreja, a mãe se ofereceu para limpar a igreja em troca dos estudos da filha. Binderya ajuda a mãe a limpar a igreja depois das aulas. Enquanto limpa pensa como é agradecida porque Jesus é o Rei na vida de sua família.

– Sou grata por minha amiga ter me convidado para ir à igreja – ela diz – Agora papai e eu convidamos muitas pessoas para irem à igreja. Até agora nenhum amigo aceitou o convite, mas confio que um dia eles aceitarão.

Binderya, uma garota de dez anos de idade, está aprendendo a ser líder na escola. Um dia ela será líder na igreja. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará na construção de um centro de treinamento para jovens, assim, a juventude da Igreja na Mongólia poderá ser treinada para a liderança futura. Obrigada por ajudar, com suas ofertas missionárias, o crescimento da igreja na Mongólia.

Notícias missionárias

– A maioria das pessoas da Mongólia segue o budismo ou não tem religião. Os budistas não adoram os deuses, mas sempre se inclinam e oram diante da imagem de Buda no templo. Eles acreditam que precisam realizar boas obras para quando morrer, reencarnarem em situação melhor.
– A igreja precisa treinar os jovens para se tornar líderes. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará na construção de um centro de treinamento para jovens no terreno do acampamento da igreja no interior da Mongólia.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (Jan -2012-p 52,53)

sábado, 14 de janeiro de 2012

No Temo de Deus

Boldroo sentiu um aperto no peito ao olhar a data das provas: “As provas finais serão realizadas no sábado”, ela leu. Ela se esforçara muito para se graduar na universidade, trabalhando semestres inteiros para pagar as mensalidades e pedindo aos professores para fazer as provas em outros dias que não fosse o sábado.

Ao se aproximar o dia da formatura, seu coração se enchia de alegria pela realização pessoal. Logo estaria formada. Mas quando leu o cronograma dos exames finais, sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. O exame final estava marcado para o sábado.

Pedido recusado
– O que devo fazer? – Boldroo perguntou a sua amiga Coral naquela noite. – Tenho ouvido histórias de como Deus abençoa estudantes que se recusam fazer provas aos sábados. Mas também conheço histórias de alunos que não se formam porque perdem parte do exame final.

– Vamos falar com o diretor – Coral sugeriu. –Talvez ele faça uma exceção.

No dia seguinte Boldroo e Coral se dirigiram à sala do diretor.

O coração de Boldroo acelerou quando viu que o diretor estava carrancudo.

– Porque você está pedindo para mudar o calendário de provas? – Ele perguntou. – É sua obrigação fazer a prova no mesmo dia que seus colegas. Agora, saia da minha sala!

– Deus tem um plano. – Coral sussurrou ao deixarem a sala do diretor.

Boldroo concordou, mas não conseguia imaginar que plano Deus tinha. Boldroo decidiu não fazer a prova no sábado, não importando qual fosse o resultado.

O dia mais comprido
No sábado, enquanto seus amigos foram à universidade para fazer o exame final, Boldroo foi à igreja. Ela se esforçou para se concentrar no culto, mas percebeu que seus pensamentos viajavam para a sala de aula onde seus colegas defendiam suas teses. Ela forçava sua mente de volta para Deus, repetindo a promessa: “Eu nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hebreus 13:4,NVI).

Naquela tarde, ao voltar para casa, seu celular tocou.

– Seus documentos estão prontos para você fazer a prova – a secretária disse.

Boldroo agradeceu e desligou o celular. Várias vezes, naquela tarde, seus colegas e alguns professores ligaram incentivando-a a ir até o departamento para realizar a prova.

Boldroo lutou contra a tentação de ir à escola. Ela sabia que os exames, costumeiramente, terminavam às 20h, que no verão era antes do pôr do sol. Boldroo suplicou a Deus pedindo paz e força para resistir à tentação de ir à escola durante as horas sagradas.

Boldroo esperou o pôr do sol antes de sair de casa para ir à escola. Com uma oração em seus lábios, ela correu para a universidade.

Talvez não seja tarde, pensou esperançosa.

“Seu Deus é poderoso”
Já estava escuro quando Boldroo entrou na sala em que os exames eram realizados. Ficou surpresa ao encontrar alunos ainda esperando o momento de fazer a apresentação. Ela assinou o registro de presença, entregou sua tese para que o professor pudesse levar ao comitê e esperou.

Alguns alunos perguntaram a Boldroo por que ela esperou tanto para ir fazer o exame. Ela explicou sua fé em Deus e seu desejo de guardar o santo sábado. Os exames demoraram e Boldroo lutava contra o sono. Finalmente, depois da meia-noite, ela foi chamada para a sala de exames. Boldroo fez sua apresentação e se preparou para responder as perguntas dos professores. Mas em vez de perguntarem sobre o projeto, perguntaram sobre sua fé.

– Essa foi a primeira vez que não terminamos os exames às 20h, – um dos professores disse. – Seu Deus deve ser muito poderoso para possibilitar que você ainda realizasse a prova.

Boldroo concordou e compartilhou sua fé com os instrutores. Embora estivessem cansados, eles ouviram.

Quando o resultado do exame foi divulgado, Boldroo foi aprovada. Alguns colegas de classe pediram para ir à igreja com ela. Eles queriam aprender mais sobre sua fé.

Compartilhando sua história
Boldroo lembra as provações que enfrentou enquanto completava os estudos. Ela sorri ao lembrar as histórias daqueles que mantiveram a fé e honraram o sábado. Agora, ela tem sua própria história e conta sempre que surge uma oportunidade.

Boldroo é uma dos muitos jovens que encontraram Cristo na adolescência. Eles se preparam para serem líderes da Igreja Adventista na Mongólia, mas precisam de treinamento. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um centro de treinamento na Mongólia para que esses jovens possam receber o treinamento necessário a fim de se tornar líderes, os quais a igreja necessitará no futuro. Obrigada por compartilhar a mesma visão de fortalecer a Igreja Adventista na Mongólia.

Notícias missionárias
– Os primeiros missionários adventistas na Mongólia eram russos que começaram a trabalhar ali em 1926. Mas o comunismo entrou na Mongólia poucos anos depois, obrigando-os a interromper a obra.

– Em 1991, missionários voltaram à Mongólia, e dois anos depois os primeiros adventistas foram batizados. Hoje, mais de 1.600 adventistas se reúnem em 10 igrejas e grupos na Mongólia. A maioria dos membros é jovem.

– Alguns anos atrás, a oferta do décimo terceiro sábado ajudou a construir igrejas ou reformar templos já existentes, aumentando assim o número de membros.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (Jan-Fev-Mar-2012) p. 39-40.
IMAGEM: roberto-servo.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Fuga


Jagana sentou no seu lugar costumeiro na Igreja Adventista. Antigamente, adorar a Deus lhe dava muita alegria. Mas, aos poucos, durante os anos de faculdade perdeu o contato com Deus. Ela continuava amando e acreditando nEle, mas sentia que sua vida não honrava a Cristo.

“A igreja seria melhor sem mim”, pensava. “Para o bem de todos que eu amo, devo me afastar.”

Jagana se esforçava muito para ir bem nos estudos; obtinha boas notas e a expectativa era se formar com honras. Estava tão ocupada com os estudos que não percebeu que estava perdendo o contato com Jesus.

Lembrou o momento do seu primeiro encontro com Jesus. Ela estudava inglês com alguns jovens adventistas. Se seus pais descobrissem que ela havia se tornado cristã, não concordariam. Jesus se tornou mais precioso do que qualquer coisa em sua vida.

Mas quando entrou na universidade, o brilho do sucesso desviou seus olhos do Salvador, e pouco a pouco se afastou de Deus. Ir à igreja tornou-se uma rotina. Enquanto estava sentada na igreja naquele sábado, pensou: “Esse é o último culto. É melhor abandonar do que viver uma mentira”.

Mas Deus tinha outros planos para Jagana.

Golden Angels (Anjos de ouro)

No fim daquela tarde, o telefone de Jagana tocou:
– Jagana, tenho boas notícias para você!

Era a voz familiar do pastor Josué do outro lado da linha.
– Você foi escolhida para fazer parte dos Golden Angels (Anjos de ouro)!

Jagana ficou atordoada. Desde a primeira vez que ouvira os Golden Angels cantando, quis fazer parte desse seleto grupo de jovens cantores adventistas. Eles viajavam pelo norte da Ásia servindo a Deus por um ano.

– N-não pastor. – Jagana gaguejou. – Não posso.

Ela relatou rapidamente seus motivos:
– Estou me formando; perderei a bolsa se trancar os estudos por um ano. Não sei cantar tão bem para participar dos Golden Angels. 
Agradeceu o convite de seu pastor favorito e se despediu, mas não disse que estava espiritualmente fraca.

Alguns dias depois, o pastor Josué telefonou para ela, convidando-a novamente para se unir aos Golden Angels. Novamente, Jagana recusou o convite. O pastor Josué telefonou pela terceira vez. Mas antes que ela respondesse, ele disse:
– Jagana, pare de dizer não. Darei a você 24 horas para orar sobre o assunto.

Jagana aceitou a sugestão, mas em sua mente ela pensava em todos os motivos que a impediam de participar dos Golden Angels.

O teste

Como havia prometido, Jagana orou:
– Deus, pensei que o Senhor era sábio e conhecia todas as coisas. Não entendo como poderia o Senhor me escolher para ser um Golden Angel? Mas... se realmente o Senhor deseja que eu faça parte disso, dê-me um sinal. Se meus pais e professores aprovarem, saberei que é Sua vontade.

Jagana sorriu. Ela tinha certeza que seus pais ficariam zangados e que seus professores nunca concordariam que ela deixasse a faculdade.
Cumprindo a sua parte, telefonou para seus pais para contar sobre o convite.

– Pergunte ao seu pai – a mãe disse, e passou o telefone para ele.
– Pergunte aos seus professores – o pai disse. – Se eles concordarem, tudo bem.

Chocada com a resposta do pai, Jagana desligou o telefone. Embora seu principal professor fosse cristão, ela sabia que ele não acreditava na religião dela e não concordaria que ela interrompesse os estudos por um ano simplesmente para cantar. Ele queria que ela ganhasse a medalha de melhor aluna tanto quanto ela. Mas quando ela contou sobre os Golden Angels, ele disse:
– Parabéns! Vá!

Naquela noite, enquanto esperava o telefonema do pastor Josué, ela pensava no que iria falar para ele. Então percebeu que Deus estava lhe chamando para servi-Lo. Deus continua me amando, percebeu. Ele quer que eu seja Sua testemunha.

Servindo ao Senhor com alegria

Jagana trancou a matrícula na faculdade e se uniu aos Golden Angels. Ela não era uma cantora experiente e precisava se esforçar nos ensaios. Sentia que Deus a ajudava a cantar além da sua habilidade.

Quando o grupo começou o ministério, Jagana viu como Deus usava os Golden Angels para restabelecer sua fé. Durante uma série evangelística realizada na Mongólia, sua mãe entregou a vida a Deus.

– Deus mostrou que me ama e nunca me abandonará, – ela diz. – Fico emocionada quando penso que Ele me procurou no momento em que eu planejava deixá-Lo.

Jagana terminou os estudos e está lecionando na primeira Escola Adventista de Ensino Fundamental da Mongólia. Ela descobriu que sua maior alegria é se aproximar de amigos, familiares e alunos e apresentar-lhes seu maravilhoso Salvador.

A igreja começou há pouco tempo na Mongólia. Os primeiros membros foram batizados há menos de 20 anos. Nossas ofertas missionárias ajudarão a expandir a mensagem do grande amor de Deus por toda a Mongólia. Obrigada pelas ofertas.

Notícias missionárias

– A Mongólia tem cerca de 2,8 milhões de habitantes. Um milhão vive na capital, Ulaanbaatar.
– Os primeiros conversos depois da queda do comunismo foram batizados em 1993. Atualmente, mais de 1.600 adventistas na Mongólia se reúnem em 10 igrejas e grupos. Sete dessas congregações estão localizadas na capital.
– A maioria dos adventistas mongois tem menos de 30 anos.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (Jan-Fev-Mar 2012) p. 27-28
IMAGEM: geradopeloespirito.tumblr.com