Ótima Oportunidade

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Alcançando o Povo Himba

Em 1995, um jovem casal adventista, Gideon e Pam Petersen, chegou ao norte de Namíbia para trabalhar entre o povo himba. Na pequena cidade de Opuwo, e também ao redor, eles encontraram alguns adventistas, um dos quais pertencia a esse povo.

Primeiras Dificuldades
Os Petersen convidaram Kapitango, um rapaz que falava o idioma himba, para ser o tradutor deles. Assim, enquanto trabalhava com Kapitango, Gideon aprendeu a falar himba e, juntos, começaram a ensinar a esses nativos os princípios básicos a respeito de Deus. Mas eles pareciam não entender o que Petersen ensinava. Mesmo assim, eles continuaram tentando e, como resultado, Kapitango e outros dois rapazes aceitaram a verdade divina e foram batizados.

Os Petersen tentaram de todas as formas ajudar o povo a entender as histórias bíblicas, mas as ilustrações em papel e em feltro não funcionavam, porque o povo não entendia o que via. Eles tentaram dar aulas de alfabetização, mas perceberam que isso também não contribuía para atrair aquelas pessoas para Cristo.

A equipe orou pedindo sabedoria para alcançar os amigos himbas e resolveram passar mais tempo com eles, trabalhando ao seu lado, ouvindo-os conversar, descobrindo o que era importante para eles e no que acreditavam. Mesmo assim não conseguiam alcançá-los.

Comunicação Facilitada
Os Petersen continuaram observando, ouvindo e procurando respostas que lhes dessem acesso à mente dos himbas. Enquanto Gideon Petersen observava a realização de um festival que envolvia dança, histórias, cânticos e poesia, percebeu que aquelas pessoas possuíam estilos diferentes de comunicação. Então, começou a compreender como os himbas relacionavam seu mundo através desses meios.
Enquanto estudavam música entre culturas não alfabetizadas, os Petersen perceberam que as pessoas tinham uma cultura oral; elas transmitiam oralmente suas crenças, sua história e valores para as gerações futuras. Mas essa cultura oral era singular entre eles. Então, eles precisavam ouvir a mensagem do evangelho usando suas próprias tradições culturais: poesia, técnicas de contar histórias e cânticos.

Os Petersen gravaram as histórias contadas no idioma himba com o objetivo de estudar o que era mais atrativo e memorável para aquele povo. Então, começaram a traduzir as histórias bíblicas para o himba de acordo com isso. Eles descobriram que precisavam explicar a maioria dos personagens e eventos bíblicos. Os himbas nada conheciam sobre anjos. Por isso, os Petersen explicaram que os anjos eram mensageiros de Deus. A cultura himba não entendia o significado de pecado. Por isso, eles tinham que explicar de uma forma que pudessem entender.

Eles gravaram uma fita cassete com a primeira história para um dos líderes do vilarejo. O líder gostou tanto e ouviu tantas vezes que as pilhas acabaram. Uma mulher que tinha ouvido as histórias gravadas pediu para acompanhar os Petersen somente para ouvi-las. Os Petersen perceberam que tinham encontrado a maneira de comunicar a história de Deus aos himbas!

Eles pediram a um pastor protestante que gravasse as histórias para o projeto. O pastor inseriu também cânticos com o objetivo de tocar o coração dos himbas.

A equipe descobriu o MP3 player movido a energia solar, que eles apelidaram de “God-Pod” (Deus-Pod), tornando-se um meio confiável para levar a mensagem durante anos. Sendo movido a energia solar, não precisa de pilhas. O MP3 foi feito de maneira simples e resistente para ser usado em lugares remotos como os desertos da Namíbia.

Novos Líderes
Enquanto a equipe preparava histórias e lições para tocar no MP3 player, os Petersen treinavam líderes locais para assumir o trabalho. Por isso, pediram que os líderes da igreja da Namíbia autorizassem Kapitango a estudar Teologia. Ele já está concluindo o curso. Enquanto estuda, escreve histórias para o projeto MP3. Eles estão buscando outras pessoas que possam assumir o trabalho de produzir as histórias e evangelizar o povo himba.

O projeto MP3 foi lançado oficialmente em maio de 2011. Dezenas de MP3 players já foram distribuídas aos líderes dos assentamentos himba. Todos podem ouvir as histórias durante a hora da sesta, no período mais quente do dia, ou ao redor da fogueira nas noites frias. Mas existem centenas de pessoas nos assentamentos e vilarejos que precisam receber um MP3 player a fim de que possam ouvir o evangelho. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a continuar o projeto que os Petersen iniciaram entre o povo himba. Nossas ofertas financiarão a tradução de histórias, as gravações e a compra de MP3 players para milhares de himbas que ainda não ouviram o que Deus tem a lhes dizer no próprio idioma deles.

Resumo Missionário
– A Namíbia está localizada na costa sudoeste da África. O nome do país é inspirado no deserto Namibe, que abrange a costa namibenha. É considerado o deserto mais antigo do mundo e contém as maiores dunas de areia da Terra.
– Cerca de 2,1 milhões de pessoas vivem na Namíbia. É o segundo país menos populoso no mundo. A maioria das pessoas que vive ali é descendente dos africanos. Tradicionalmente, essas pessoas são nômades, seguindo as chuvas que provêm pastagens para o gado. Elas aprendem a viver em climas e circunstâncias muito difíceis.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2012)

domingo, 22 de julho de 2012

O ex-descrente

O pai de Antoine é um homem profundamente religioso. Ele ensinou os filhos a acreditar que os cristãos são infiéis e que, por isso, deviam ser evitados. Também os proibiu de ler ou tocar o livro sagrado dos cristãos, a Bíblia.

Quando Antoine terminou o Ensino Fundamental, o pai não encontrou uma escola de Ensino Médio que ensinasse as matérias que o garoto desejava. A única escola disponível era o internato adventista localizado em outra cidade. Como a escola tinha muito prestígio, relutantemente, o pai permitiu que Antoine se matriculasse. Mas advertiu:

“Se eles falarem sobre o Deus deles, não preste atenção.”

Antoine concordou e prometeu ignorar todas as pessoas que tentassem lhe falar sobre Deus ou sobre a Bíblia.

Da curiosidade à fé
Antoine se esforçou para agradar a família obtendo boas notas. Mas logo percebeu que a Bíblia era fundamental para a escola, e ele não podia deixar de ouvir sobre a Bíblia e Deus. Diariamente, as aulas começavam com o culto e a leitura de um texto bíblico. A aula de religião era obrigatória. Com relutância, ele adquiriu o livro proibido.

Os professores eram diferentes dos professores de outras escolas. Eram bondosos e se importavam com o desenvolvimento integral do aluno. Os alunos também eram diferentes. “Como essas pessoas de fé tão profunda podem ser infiéis?”, ele pensava. “Como a Bíblia pode ser um livro ruim se essas pessoas vivem de acordo com seus princípios?”

Antoine começou a prestar atenção nas aulas e no culto matutino. Ouvia o professor de religião e os colegas de classe. Ficava surpreso ao descobrir que o que eles diziam fazia sentido. Certo dia, ele pegou uma Bíblia e começou a ler sozinho. Quanto mais lia, mais tinha sede de aprender. Fazia perguntas e pediu um curso bíblico.

Teste de fé
Antoine sabia que seu pai ficaria muito aborrecido, se soubesse de seu crescente interesse por Jesus; por isso, nada disse à família. Mas, quando decidiu ser batizado, sabia que não podia esconder isso dos pais. Ele temia contar ao pai, então contou à mãe, pois estava certo de que ela entenderia.

Ao voltar para casa, durante o recesso escolar, os pais nada comentaram sobre sua nova fé. Ele sabia que o pai esperava que ele trabalhasse no campo enquanto estivesse em casa. Todos os dias, ele trabalhou arduamente, mas na sexta-feira trabalhou em dobro para não ter que transgredir o sábado. Então, no sábado de manhã, foi à igreja adventista da cidade.

Seu pai não sabia que ele não trabalhava aos sábados. Mas quando alguém lhe contou que Antoine foi à igreja, ele dobrou o trabalho da sexta-feira seguinte esperando que trabalhasse no sábado. Era impossível terminar o trabalho de sexta e sábado antes do pôr do sol.

No sábado de manhã, o pai o chamou para trabalhar no campo. Com humildade, Antoine explicou que trabalharia em dobro no domingo, mas queria adorar a Deus no sábado. Da maneira mais respeitável possível, o moço falou sobre o mandamento de Deus a respeito da guarda do sábado.

Mas o pai não queria uma discussão teológica, queria obediência. “Se você me desobedecer e for à igreja, esses adventistas serão seus pais. Que eles comprem seu alimento e pague seus estudos!”, disse.

Antoine sabia quão difícil foi para o seu pai tomar essa decisão, pois ele era seu filho preferido.

Escolhendo obedecer
“Sempre obedeci ao senhor”, Antoine respondeu. “Mas estou buscando a sabedoria, e Deus é a sabedoria. Preciso obedecer a Deus neste sentido. Deixe-me adorar a Deus como Ele pede, e continuarei trabalhando para o senhor como seu filho.” Mas o pai não aceitou.
Depois do culto, Antoine voltou para casa e juntou seus pertences. Viajou para a escola e contou ao diretor o que aconteceu. A escola o ajudou com alimentação e moradia para que ele pudesse continuar os estudos.

Hoje, ele testemunha: “Continuo amando minha família, mas Deus é meu pai, e minha família são os membros da igreja, que cuidam de mim. Não me arrependo. Agradeço a Deus pela Escola Adventista, onde aprendi a amar e seguir a Deus. A escola está lotada e precisa se expandir para acomodar os alunos. Obrigado por suas ofertas a cada semana e no décimo terceiro sábado”.

Resumo missionário
– A Escola Adventista de Mahajanga está localizada no noroeste de Madagascar.
– A cada ano, em média, oitenta alunos são batizados. Cerca de um terço deles não tiveram contato anterior com o cristianismo.
– A escola cresce em número de alunos, enquanto sua excelente reputação se espalha por toda a região. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um novo prédio de salas de aula para que mais alunos possam estudar e aprender a seguir a Deus.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2012)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Acusado e Liberto

Ranary não conhecia muito sobre os adventistas e, mesmo assim os achava um pouco estranhos. Apesar disso, quando soube que o campus da Universidade Adventista de Zurcher, localizada perto da cidade em que morava, estava contratando novos funcionários, candidatou-se a um emprego.

Foi contratado e começou a trabalhar na escola. Então, soube que os adventistas planejavam realizar uma série evangelística em seu vilarejo. Curioso para saber qual era a crença dessas pessoas, foi às reuniões.

Verdade ou Heresia?
Quando o pregador falou sobre o batismo, explicando que esse ato é a demonstração pública de que a pessoa aceitou Jesus, houve discussão entre os ouvintes. “Não é suficiente alguém ser batizado quando bebê?”, ele pensou. Mas, ao estudar os textos bíblicos mencionados e pesquisar no dicionário, Ranary percebeu que a Bíblia realmente ensina o batismo por imersão como sinal de que a pessoa é seguidora de Jesus.

Ele teve que concordar com a ideia do batismo, mas quando ouviu o pregador falar sobre o sábado, sabia que isso estava errado. “A semana começa na segunda-feira”, pensou. Portanto, o sétimo dia é o domingo. Novamente, ele pesquisou na Bíblia e no dicionário e percebeu que as palavras sábado e sabbath são quase a mesma em seu idioma.

Relutantemente, Ranary admitiu que os adventistas ensinavam as verdades bíblicas, ao contrário do que fazia a igreja que ele frequentava.

Quando ele contou à esposa que desejava se tornar adventista, a reação dela foi forte: “Você está louco?”, ela perguntou. “Pensei que você não gostasse dos adventistas! Qual é o problema da igreja que você frequenta todos esses anos?”

Seus irmãos e seus pais também não entenderam porque ele decidiu participar de uma igreja da qual inicialmente não gostava!

Escolhendo o Caminho Certo
Ranary começou a frequentar a pequena congregação adventista em um vilarejo perto de sua casa. A esposa ficava irritada quando ele se recusava a comer algum alimento preparado com carne suína. O pai não conseguia entender por que ele entregava 10% do salário para a igreja, mesmo ganhando pouco para sustentar a família. Foi difícil, mas Ranary permaneceu fiel à Bíblia e confiou na bênção de Deus.

Não foi fácil. Às vezes, Ranary se sentia totalmente sozinho, pois em sua cultura, a família é extremamente importante. Embora tivesse encontrado uma família amável na igreja, seus parentes ficaram contra ele. Mas, ele continuou estudando a Bíblia, mesmo com a esposa dizendo que isso o enlouqueceria. Foi difícil permanecer firme, especialmente quando ele terminou o trabalho na Universidade.

A Grande Surpresa
Entretanto, lentamente as coisas começaram a mudar. Ranary encontrou trabalho em outra cidade, o que o obrigou a ficar ausente durante seis meses. Quando voltou para casa, a esposa o recebeu com a notícia de que estava se preparando para o batismo. Durante a ausência do marido, ela havia recebido estudos bíblicos de alguém da Universidade e seria batizada no dia seguinte. Que surpresa maravilhosa!

A mãe dele começou a fazer perguntas sobre sua fé e ele começou a estudar a Bíblia com ela. E, quando seus irmãos o acusaram de ter abandonado a religião da família, seu pai lhes disse que o deixassem em paz e respeitassem sua fé.

Ranary ficou feliz quando foi contratado como segurança na universidade adventista, pois isso significava que teria trabalho estável perto de casa.

Acusado
Certa noite, Ranary estava no posto do dever, quando alguns assaltantes entraram no campus e apontaram para a cabeça dele com uma arma, enquanto forçavam o tesoureiro a entregar o dinheiro. Depois, os ladrões fugiram antes de a polícia chegar. Surpreendentemente, Ranary foi preso, acusado de ter ajudado os ladrões. Ele passou mais de um ano na prisão esperando ser julgado.

Nessa época, os irmãos de Ranary insistiam em dizer que ele tinha procurado problemas, ao se tornar adventista. A esposa e os filhos se mantiveram sem a ajuda dos irmãos, mas permaneceram firmes e as filhas dele foram batizadas.

Finalmente, os verdadeiros culpados foram presos, Ranary foi libertado e voltou a trabalhar na Universidade.

“Aceitar a fé adventista não tornou minha vida mais fácil”, ele diz. “Porém, seguir o que Deus orienta é mais importante e eu nunca lamentei minha decisão. Oro para que, assim como eu, meus familiares sintam o calor do amor de Deus.”

Uma Escola em Crescimento
A Universidade Adventista de Zurcher continua crescendo, enquanto treina jovens para o serviço. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará na construção de um prédio, que permitirá que a instituição receba autorização do governo. Agradecemos sua ajuda no crescimento da Universidade Adventista de Madagascar.

Resumo Missionário
– A Universidade Adventista Zurcher é um dos três projetos especiais que receberão nossa ajuda neste trimestre.
– Uma escola adventista de ensino médio no noroeste de Madagascar necessita de mais salas de aula para acomodar o crescente número de alunos. Muitos alunos não vêm de lares cristãos.
– Milhares de órfãos e crianças em desespero precisam viver na capital de Madagascar. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um orfanato que atenderá a necessidade de um lar e de boa educação para essas crianças.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2012)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Seguidor Relutante

David olhou o cartaz das reuniões evangelísticas e observou o endereço no fim do anúncio. Seu rosto ficou vermelho e ele apertou os punhos. Será que era um engano, erro de impressão? Ou seus pais estavam permitindo que aquelas reuniões fossem realizadas em sua casa? Imediatamente, rasgou o cartaz em pedacinhos e saiu. Não seria forçado a assistir às reuniões em sua própria casa.

Filho Desobediente David e sua família não eram religiosos. Aos doze anos, ele já fumava e consumia bebidas alcoólicas. A última coisa que ele queria era ser obrigado a participar de um culto religioso. Então, ficou fora de casa naquela noite até a reunião acabar. Depois, entrou sorrateiramente. A mãe o olhou severamente e disse: “Você não devia ter rasgado o cartaz nem faltado à reunião.” Tentando manter autoridade, David respondeu: “Eu não quis assistir à programação.” Os dois começaram a discutir e logo ele percebeu que não mais devia se ausentar.
 
Na noite seguinte, ele se dirigiu preguiçosamente para o canto da sala de estar, enquanto a mãe recebia os vizinhos à porta. David ficou surpreso ao ver muitos jovens chegando. Eles pareciam felizes por estar ali. Relutantemente, David os seguiu até o outro cômodo onde os jovens dirigiam sua própria programação. O líder havia planejado apresentar música e atividades para as crianças. Em pouco tempo, David deixou de lado seu descontentamento e gostou da programação. “Foi divertido”, disse posteriormente à mãe.

Durante o restante da semana, de bom grado, David participou da programação.

Aprendendo a Liderar
Terminado o período das reuniões evangelísticas em casa, o grupo passou a se reunir na igreja adventista. E David o acompanhou. Quando o orador falou sobre o batismo de Jesus, David sentiu que devia seguir o exemplo do Mestre. Ele e o primo começaram a frequentar a classe bíblica, preparando-se para o batismo. À medida que aumentava seu amor por Deus, ele se esquecia da bebida e do fumo.

A família de David não o acompanhou na decisão de seguir a Cristo. Mas o primo, que tinha sido seu companheiro na vida mundana, também decidiu aceitar Jesus.

David compartilha a fé com a família, os colegas de escola e até nas ruas. As pessoas começaram a chamá-lo de “pastor”. Quando a igreja planejou outra série evangelística, David e o primo pediram para realizar em sua casa as reuniões preparatórias da campanha evangelística.

Agora, em vez de tentar escapar das reuniões, David foi o anfitrião. Sua mãe frequentou as reuniões e, enquanto ouvia David falar sobre Deus e sobre sua fé, ela entregou a vida a Deus.

No ano seguinte, David organizou outra reunião em casa. Dessa vez, três primos entregaram a vida a Deus.
David se sentiu chamado por Deus para ser pastor. Por isso, planejou estudar Teologia na Universidade Adventista de Zurcher, quando terminasse o Ensino Médio. Mas ele não tinha dinheiro para custear os estudos.

Colocando Deus à Prova
“Creia que Deus proverá sua mensalidade”, seu primo o incentivou.

Diante disso, David decidiu se matricular, embora não soubesse como pagar os estudos. Porém, logo pôde observar, maravilhado, como Deus suscitava pessoas que o ajudavam a pagar as mensalidades. Embora passasse por dificuldades financeiras, Deus providenciou o suficiente para custear seus estudos.
 
Durante o segundo ano de faculdade, David começou a pastorear uma pequena igreja no vilarejo vizinho. Depois do culto sabático, ele visitava as famílias compartilhando o amor de Deus.

As mulheres na igreja organizaram uma campanha evangelística e convidaram David para ser o orador. Muitas pessoas responderam, aceitando Jesus como Salvador e Senhor. Entre elas, estava uma adolescente cujos pais não gostaram da decisão dela. No dia do batismo dessa garota, eles expressaram muita ira. Mas ela permaneceu firme e, agora, é membro ativo da igreja.
 
David continua falando de Jesus em todos os lugares para os quais é convidado a pregar. Muitos respondem, entregando a vida a Cristo e pedindo o batismo. “Deus tem confirmado meu chamado pastoral”, David afirma, acrescentando: “E a Universidade Adventista de Zurcher fez com que esse chamado se tornasse realidade me oferecendo uma educação de qualidade.”

Apelo
A Universidade Adventista de Zurcher está crescendo rapidamente e, com o crescimento, crescem os desafios. A escola precisa construir um novo prédio para salas de aula, escritório e laboratório de informática, cumprindo assim as exigências do governo. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a terminar esse prédio e permitirá que a Universidade cresça e atenda as necessidades do povo em Madagascar e em toda a região do Oceano Índico. Agradecemos seu apoio em 29 de setembro.

Resumo Missionário
– Mais de 20 milhões de pessoas vivem em Madagascar, e cerca de 127 mil são adventistas do sétimo dia, ou seja, um adventista para cada 157 habitantes. A Igreja Adventista tem mais de 650 templos.
– A igreja possui muitas escolas e uma universidade. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará na construção de um prédio de salas de aulas na Escola Adventista de Mahajanga, no leste de Madagascar e um prédio na Universidade Adventista de Zurcher.
 
FONTE: Liçao da Escola Sabatina (3° Trimestre 2012)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Transformado Em Cinco Semanas

Romain foi ao correio esperando encontrar uma carta de um dos programas de estágio para o qual havia se candidatado, mas não a encontrou. Ele estava começando a ficar preocupado.

Estudante de Agronomia em Madagascar, seu curso exigia estágio que oferecesse aos alunos experiência na agricultura. Assim sendo, ele precisava estagiar durante cinco semanas para obter essa experiência, mas nenhuma das instituições que tinha contatado o tinha aceito como estagiário. Sem estágio, ele não conseguiria concluir a licenciatura.

Romain entrou em contato com o primo, que estudava na Universidade Adventista de Zurcher, localizada em Madagascar, e lhe perguntou se a escola tinha fazenda. O primo respondeu afirmativamente e o incentivou a entrar em contato com o administrador da fazenda. Foi a primeira vez, em semanas, que Romain teve esperança.

Ele sabia que os adventistas são bem firmes em relação a certos princípios religiosos, como guardar o sábado e não comer carne de porco. Então, começou a ficar ansioso em relação ao trabalho nessa instituição. Porém, tendo sido aceito, sabia que tinha que ir. Romain foi para Zurcher prometendo aos pais que não se tornaria adventista.

Nova maneira de viver
Ao chegar ao campus, que fica longe da cidade, Romain olhou ao redor. Tudo parecia normal. Os alunos eram amigáveis, e o primo o convidou para ficar em sua casa.

No dia seguinte, ele começou a trabalhar na fazenda. Eles trabalhavam muito o dia todo, diariamente. Mas, na tarde de sexta-feira, o responsável pela fazenda informou que Romain devia ir para casa e se preparar para o sábado. Ao pôr do sol, a família do primo se reuniu para cantar e orar antes de ir ao culto da igreja. Eles explicaram que o sábado começa no pôr do sol da sexta-feira.

Duas semanas se passaram, e Romain estava feliz com o trabalho. Para sua surpresa, ele estava ansioso pela chegada do sábado. Não somente porque tinha o dia de folga, mas porque desejava participar dos cultos de adoração a Deus.

Pensando em uma boa defesa
Certo dia, a mãe de Romain telefonou alertando-o no sentido de que permanecesse fiel à religião da família e incentivando-o a não se tornar adventista. Mas a curiosidade o consumia. Todos os dias, Romain tinha perguntas sobre o que os adventistas criam e que diferenças tinham em relação à religião da sua família. Ele fazia muitas perguntas e gostava de discutir temas bíblicos com a família do primo. Estudava a Lição da Escola Sabatina, procurando argumentos fortes para apresentar a cada semana. Queria encontrar falhas na fé adventista.

Certo dia, Romain encontrou na casa do primo o livro Patriarcas e Profetas. Ele começou a ler, gostou tanto que não conseguia parar. Todas as informações do livro tinham embasamento bíblico. Romain leu outros livros que encontrou na casa do primo. Quase não tinha tempo para dormir!

Quando as cinco semanas de estágio terminaram, Romain ficou triste porque tinha que voltar para casa. Tinha aprendido tanto! Seu objetivo era aprender sobre agricultura, mas tinha vivido uma experiência espiritual que não esperava.

Transmitindo a fé
Ao voltar para casa, retomou os compromissos escolares. Mas sentia falta da atmosfera espiritual de Zurcher. Romain leu um livro que o primo lhe havia dado. Esse livro falava sobre a importância do sábado. Então, decidiu adorar a Deus no sétimo dia e avisou ao professor que não mais frequentaria as aulas aos sábados. O professor o alertou de que podia ser prejudicado pelas faltas. Mas, no dia seguinte à sua primeira ausência, o professou lhe deu uma gravação da aula do sábado.

Romain estudou a história do cristianismo e sobre o sábado. Então, decidiu ser batizado na Igreja Adventista. Ele ficou muito entusiasmado por haver encontrado a verdade! Então, falou à mãe e aos irmãos mais novos sobre sua nova fé. A mãe disse que jamais guardaria o sábado, mas ele se lembrou de como teve a própria teimosia vencida em apenas cinco semanas. Disse que ela poderia se surpreender com o poder de Deus. Hoje, ele envia para o pai mensagens sobre o que tem aprendido.

“Compartilho minha fé na escola com todos que desejam. Alguns não querem ouvir, mas continuo partilhando. Como resultado, um aluno foi batizado e dois colegas estão frequentando a igreja. Continuo aprendendo diariamente. Sou grato à Escola Adventista, uma instituição que edifica a fé. Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará a construir um importante centro estudantil no campus dessa escola. Isso dará mais credibilidade à instituição. Desejo estudar Teologia o mais breve possível. Afinal de contas, foi Deus que plantou as primeiras sementes da fé em minha vida”, diz Romain.

Resumo missionário
– Madagascar é a quarta maior ilha do mundo. Cerca de 80% das plantas e animais encontrados em Madagascar não são encontrados em nenhuma outra parte do mundo.
– O povo de Madagascar é procedente da Indonésia e da costa oriental africana. Os primeiros colonizadores trouxeram sua cultura de culto aos ancestrais, que ainda é praticado.
– Cerca de 20 milhões de pessoas vivem na ilha; um em cada 170 habitantes é adventista.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2012)