Ótima Oportunidade

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Uma Obra de Fé

Um grupo de jovens entusiasmados e ansiosos participava de um círculo de oração. Sua missão era fazer o que ainda não havia sido feito nas cidades da Bulgária: oferecer literatura cristã. Eles sabiam que, sozinhos, não poderiam completar a tarefa. Somente Deus tornaria isso possível.

Lukash
Lukash, um dos membros da equipe, reuniu coragem enquanto caminhava no centro. Lembrou-se das palavras de incentivo de seus companheiros de trabalho: “Deus será seu parceiro.” “Amado Pai, não tenho muita experiência, por favor, seja meu parceiro”, orou.

Os livros pesavam em seus braços enquanto acompanhava uma amiga de loja em loja. “Posso ver o livro que você tem?”, um jovem perguntou a Lukash. Surpresa, Lukash mostrou uma cópia de O Desejado de Todas as Nações e observou enquanto ele folheava algumas páginas.

“Quero comprar”, ele disse. Então, o rapaz fez algumas perguntas sobre a igreja. Ela as respondeu e ele disse: “Quero ir à sua igreja e aprender sobre Jesus.” Lukash recebeu o pagamento pelo livro e escreveu os dados do jovem. Sorridente, despediu-se prometendo orar por ele. Enquanto o jovem se distanciava com sua aquisição em mãos, Lukash percebeu que Deus estava ao seu lado e que a parte mais importante do trabalho era compartilhar o amor dEle com as pessoas. Ele ia à frente, abrandando corações e preparando o caminho.

Mimi e Albena
Mimi e Albena andavam pelas ruas irregulares, lutando contra o desânimo. Elas não tinham vendido quase nada o dia todo. De repente, Mimi avistou uma farmácia na rua em que estavam. Embora não tivessem conseguido vender nenhum livro de saúde emoutras farmácias, decidiram entrar ali. Não havia clientes e Mimi esperava que a farmacêutica se interessasse por um livro.

“Não estou interessada em livros de saúde”, disse a farmacêutica. “Entretanto, gostaria de saber se vocês têm algum livro religioso.”

“Oh, sim!”, Mimi respondeu e pegou um exemplar de O Desejado de Todas as Nações e outro de O Grande Conflito. A farmacêutica comprou seis livros e pediu o endereço da igreja que Mimi frequentava.

Hoje, Mimi e a farmacêutica se comunicam via web. A amiga conta que está impressionada com a leitura de O Grande Conflito.

Em uma pequena cidade litorânea, Mimi e Albena continuam em busca de corações abertos e oportunidades de vendas. 

“O que estão vendendo?”, perguntou-lhes uma senhora sorridente. “Estamos vendendo livros de saúde”, Mimi respondeu.

“Oh, não tenho problemas de saúde”, disse a senhora. “Também temos livros religiosos,” Albena ofereceu.

Um sorriso enfeitou o semblante daquela senhora. Seu entusiasmo era evidente enquanto olhava os livros que Albena lhe mostrou. “Sou pobre e não posso me dar ao luxo de comprar livros”, disse com o sorriso desaparecendo.

Albena ofereceu um exemplar gratuito do livro Caminho a Cristo. A senhora pegou o livro e, segurando-o perto do peito, disse: “Amo tanto meu Deus!” Enquanto folheava as páginas, continuou a falar: “Tento orar pelo meu filho e filha, mas não consigo lembrar as palavras certas das orações que aprendi quando criança.”

“Quando oramos, falamos com Deus como a um amigo”, disse Albena. Em seguida, rabiscou alguns textos da Bíblia para que a senhora consultasse. “Ah, não tenho Bíblia”, disse ela.

“Vamos pedir que o pastor lhe traga uma Bíblia com letras grandes”, Albena assegurou. As meninas oraram com a mulher, pedindo que Deus a guiasse. Elas perceberam que, muitas vezes, o mais importante na colportagem não é uma venda, mas as oportunidades evangelísticas que surgem.

Jordan
Jordan sabe disso. Ele nunca pensou em vender livros, mas Deus o levou para um encontro especial. Era uma tarde de neve e Jordan estava à espera do ônibus que o levaria de volta à cidade depois de um acampamento de fim de semana nas montanhas. Ele começou a conversar com uma mulher de meia-idade chamada Camilla.

Os dois conversaram por um bom tempo, pois o ônibus estava demorando. Outras pessoas que estavam esperando no mesmo ponto de ônibus decidiram caminhar até a cidade para pegar outro ônibus, e eles resolveram acompanhá-las. Enquanto caminhavam, Camilla perguntou a Jordan sobre sua fé.

Uma vez no ônibus, a conversa continuou. Camilla convidou Jordan para visitar sua família na cidade. Jordan concordou e, em pouco tempo, passou a visitá-los regularmente.

Ele levou uma Bíblia e Camilla orava com eles. Jordan tem certeza de que a fé florescerá no coração de Camilla, em um compromisso total com Deus devido à oração constante.

Seja nos afazeres ou fora deles, caminhando ao longo das encostas nevadas ou pela cidade durante as programações evangelísticas de verão, a equipe de colportores estudantes cumpre sua missão na Bulgária.

Resumo Missionário
• A Bulgária tem aproximadamente 7,6 milhões de habitantes e está localizada perto do Mar Negro. Sua população diminui lentamente, pois os cidadãos saem em busca de emprego em outros países.
• A capital é Sofia e o idioma nacional é o búlgaro.
• Os adventistas amam compartilhar sua fé na Bulgária há mais de 100 anos. Hoje, cerca de 7.600 adventistas habitam no país, ou seja, um para cada mil habitantes.
• Veja o DVD Adventist Mission para conhecer as características especiais da Bulgária.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Espalhando Fé

Teddy e sua amiga Suzy são adventistas e cursam o Ensino Médio em Montana, ao noroeste da Bulgária. Elas estavam preocupadas com a amiga, Cláudia, que passava muito tempo em más companhias na escola. As meninas começaram a orar pela amiga. 

Teddy fazia um esforço especial para ficar muito tempo com Cláudia, convidando-a para fazer compras, dividir uma pizza e se divertir. Certo dia, Cláudia disse: “Eu não sabia que os cristãos se divertem tanto! Mas você e Suzy são pessoas muito divertidas!” 

Cláudia gostava de ir a discotecas e Teddy não tinha certeza se ela se sentiria bem participando de um culto. Mas a convidou para o culto de pôr do sol da sexta-feira, acrescentando que o grupo gostava de cantar e se divertir enquanto estudava a Bíblia.

Cláudia aceitou o convite, gostou muito e passou a frequentar regularmente, unindo-se aos jovens em outras atividades. A partir de então, sempre que os outros amigos de Cláudia a convidavam para a balada, ela respondia que havia encontrado algo melhor para ocupar o tempo: a igreja! É assim que a mensagem de Deus está se espalhando entre o povo Romani: de amigo para amigo.

Corrente de amizade
A maioria dos ciganos romani vive em vilas e cidades no oeste da Bulgária. Eles mantêm idioma e cultura tradicionais. Em sua cultura de unidade, quando um romani aceita Cristo, outros também o seguem. Na cidade de Kyustendil, localizada no extremo oeste da Bulgária, a igreja adventista cresceu muito entre os ciganos. 

Atualmente, um em cada onze romani na cidade é adventista. O maior desafio para esse crescimento é encontrar salas apropriadas para os cultos. O fator financeiro é um grande problema. A maioria dos romani é operária e não ganha bom salário. A igreja na Bulgária ajuda no que pode, mas também enfrenta problemas financeiros.

Desafios e oportunidades
Na Europa, a comunidade romani tem uma taxa de alfabetização muito abaixo das médias nacionais. Em algumas áreas, os pais não percebem a importância da educação. 

Seus filhos frequentam a escola de forma irregular e a abandonam no oitavo ano. Por outro lado, os romani que vivem em Montana costumam valorizar a educação mais do que a média e enfrentam outros desafios. Na localidade predomina uma forte visão comunista e ateísta da vida, o que torna mais difícil alcançar tanto o povo romani quanto as populações búlgaras com o evangelho. Embora os laços estreitos entre a comunidade cigana facilite a disseminação do evangelho entre outros membros da comunidade, a mentalidade ateísta deixa as pessoas mais resistentes ao evangelho.

Quando o pastor Radev chegou para liderar a congregação romani, apenas 15 deles se reuniam com a congregação búlgara. O grupo realizou uma bem-sucedida série evangelística e várias pessoas foram batizadas. Um grupo de ciganos que estava trabalhando no exterior voltou e se uniu à congregação.

Vários membros vivem em uma pequena cidade a cerca de 30 km de Montana. Hoje, essa cidade tem uma igreja com 20 membros e 15 interessados, além das crianças. “Encontramos uma abertura na mentalidade do povo Romani” diz o pastor Radev. “Mais pessoas vêm para ouvir a mensagem que Deus tem para elas. Ainda não tomaram a decisão de se unir à família de Deus, mas estão ouvindo e aprendendo.”

Futuro animador
Aproximadamente cinco mil ciganos vivem na cidade de Montana, que tem cerca de 40 mil habitantes. Isto é, há um romani para cada oito habitantes. A igreja romani tem 45 membros e 30 interessados regulares. Além disso, umas 20 crianças se reúnem regularmente em uma casa vizinha para realizar suas atividades. Os irmãos congregam em uma antiga lanchonete no centro da comunidade cigana, num edifício sem calefação, com paredes finas, sem eletricidade e sem água corrente.

A igreja comprou um terreno e um novo templo está em construção. Os membros trabalham para ajudar a realizar esse sonho. A igreja terá capacidade para aproximadamente 180 pessoas e haverá salas para crianças e jovens. Embora pareça uma igreja muito grande para uma congregação de aproximadamente 80 pessoas, histórias passadas mostram que, uma vez que a igreja é concluída, novos membros aparecem. “Planejamos um crescimento da igreja, mas antes, é necessário um local adequado que corresponda a esse sonho”, o pastor Radev conclui.

Os membros da igreja estão ansiosos pelo dia em que realizarão programas de extensão na comunidade, incluindo pequenos grupos e séries evangelísticas. Atualmente, isso não é possível, pois a antiga lanchonete é inadequada. Mas logo chegará o dia em que a nova igreja abrirá as portas e o povo romani encherá os assentos.

Resumo missionário
• A maioria dos ciganos da Bulgária vive na parte ocidental do país. Os romani não têm religião dominante. Alguns são muçulmanos, outros são cristãos. Muitos não têm preferência religiosa. Na Bulgária, somente a igreja adventista e outra denominação protestante se dedicam à evangelização do povo romani.
• Em 2010, parte de uma oferta do décimo terceiro sábado foi designada para a construção de uma igreja destinada à congregação romani. O terreno foi comprado e a construção está em andamento. Nossos irmãos romani agradecem à igreja mundial pelo apoio e pelas orações, enquanto eles evangelizam a comunidade.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Sonho

Um helicóptero zunia sobre sua cabeça e o vento fazia com que seus cabelos lhe atingissem os olhos. Em seguida, o aparelho voou a uma curta distância. Anka correu na direção dele, pois viu que havia descido perto de sua casa. O helicóptero parou, uma escada de corda foi desenrolada e, por ela, desceu um homem elegantemente vestido. Enquanto isso, Anka se dirigiu ao quintal de sua casa, onde já estavam muitos vizinhos.

Ao chegar, ela cumprimentou o estranho. Ele colocou a mão no peito e se inclinou levemente respondendo ao cumprimento.

Então, Anka acordou. Pensou sobre o sonho e tentou imaginar qual seria o significado. Ela não conhecia o homem que saiu do helicóptero, em seu sonho, mas o rosto dele, principalmente os olhos, ficaram gravados em sua mente.

O Convite
A irmã de Anka e o cunhado eram adventistas recém-batizados e sempre a convidavam para ir à igreja. Mas Anka não estava interessada. Certo dia, a irmã a convidou para assistir a um batismo. Anka ficou curiosa, pois nunca havia assistido a um batismo de adultos e per
guntava a si mesma como poderia ser. Então, aceitou o convite.

No dia da cerimônia, Anka acompanhou a irmã e família até a cidade. A congregação se reunia em uma antiga lanchonete e não tinha batistério. Ela estava ansiosa para ver a cerimônia, mas desconfiava da igreja e de seus ensinamentos. Por esse motivo, sentou-se perto da saída e ficou preparada para fugir rapidamente, caso fosse necessário.

As pessoas começaram a cantar enquanto esperavam a chegada do pastor. Anka não conhecia as músicas, por isso, limitou-se a ouvir. Então, percebeu uma pequena agitação na entrada e voltou-se para ver quem estava chegando. Ela engasgou-se... 

Era o mesmo homem que tinha visto no sonho! Emudeceu de surpresa, mas conseguiu acenar para ele com a cabeça. Ele respondeu com a mão no peito em uma leve reverência exatamente como havia acontecido no sonho. Aturdida, ela sentou-se enquanto o homem caminhava em direção à plataforma da igreja e participava do culto. Quando ele se levantou para conduzir a cerimônia batismal, Anka chorou de alegria. Compreendeu que Deus Se importava com ela, a ponto de enviar um sonho e conduzi-la ao lugar em que desejava que ela estivesse naquele dia especial.

Convencida e Convertida
Depois do culto, Anka foi convidada para almoçar com a irmã e o cunhado. Para surpresa dela, o pastor se sentou à mesma mesa. Ela prestou muita atenção ao que ele falava, mas não sentiu coragem para contar sua experiência. Perguntava a si mesma se ele sabia que Deus havia mostrado a ela o rosto dele, em sonho.

Naquele mesmo dia, ela decidiu frequentar a igreja adventista. A atenção de Deus para com a vida dela derreteu seu coração. Anka continuou frequentando a igreja fielmente e aprendeu mais sobre o cuidado pessoal divino. Um ano depois, o mesmo pastor que lhe havia aparecido no sonho realizou seu batismo.

Após o batismo, Anka se aproximou timidamente de Ginka, a esposa do pastor, e disse a ela: “Deus me enviou um sonho há mais de um ano. Naquele sonho, vi seu esposo usando exatamente a mesma roupa que ele usava na primeira vez em que fui à igreja. Foi assim que descobri que Deus se importa comigo e que desejava que eu participasse dessa igreja.”

Ginka sorriu. “Obrigada!”, disse. “Você não sabe, mas relutamos em aceitar o chamado para este lugar, pois eu não estava bem. Porém, Deus nos impressionou a vir. O batismo que você viu foi o primeiro batismo que meu marido realizou neste distrito”.

Hoje, Anka testemunha: “Meu coração é aquecido ao ver a maneira pela qual Deus trabalha em nossa vida. Ele continua atuando. Eu não sabia ler, meu sonho era aprender a ler e compartilhar as verdades bíblicas com as pessoas. Deus me ensinou a ler e hoje compartilho esse dom com as crianças da igreja que se reúnem em minha casa para a Escola Sabatina.”

“A pequena congregação se reúne em uma lanchonete abandonada. É um pequeno cômodo sem calefação e sem eletricidade. Mas graças às ofertas doadas há três anos, agora temos um terreno e estamos construindo uma igreja para nos reunir. Quando for concluída, muitas pessoas poderão participar dos cultos e descobrirão que Deus Se importa com cada detalhe de nossa vida. Agradeço porque você é parte do milagre de Deus em minha cidade, localizada no noroeste da Bulgária.”

Resumo Missionário
• Aproximadamente 370 mil ciganos vivem na Bulgária. A mensagem adventista se espalha rapidamente entre esse povo. A cidade de Montana, localizada no noroeste do país tem uma congregação crescente de romenos adventistas. Eles se reúnem numa antiga lanchonete que não tem isolamento térmico, calefação nem saneamento básico. Esse local é tudo o que podem pagar.
• Há três anos, parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudou a comprar um terreno onde a igreja será construída. Ela abrigará 180 membros, incluindo as classes do Departamento Infantil.
• Neste trimestre, outra congregação cigana receberá ajuda para a construção de uma igreja.

Fonte: Lição da Escola Sabatina  (3° Trimestre 2013)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Uma Igreja em Crescimento


Vovó Anna apertou a mão de seu neto, Roman, e usou a mão livre para ajudar a manter o equilíbrio enquanto andavam pela estrada escorregadia por causa da chuva. Ela andava o mais rapidamente que podia, com suas pernas cansadas. 

Finalmente, alcançaram a esquina e entraram em um pátio enlameado. Ouviram pessoas no andar principal cantando com alegria, porém, a vovó estava triste, pois estavam atrasados.

O ritmo do coração desacelerou enquanto, com o neto, se dirigiu até a porta, onde havia um grupo de crianças em pé. Isso indicava que os assentos dentro da igreja-casa estavam ocupados. Ficaram na porta por alguns minutos e, em seguida, ela se virou a fim de voltar para casa. Ela e Roman perderiam o culto. Não havia vagas. “Amanhã”, pensou, “tentaremos novamente.”

Ótimo problema
Vovó Anna é uma romani – cigana – que vive no sudoeste da Bulgária. A cidade tem grande população de ciganos e, há vários anos, alguns ciganos se tornaram adventistas.

Eles participavam dos cultos com a congregação búlgara e compartilhavam as descobertas do amor de Deus com outros membros da comunidade cigana. O número de membros romani cresceu e eles expressaram o desejo de formar sua própria congregação.Com a ajuda da Missão, alugaram o primeiro andar de um prédio e o reformaram para servir como igreja.
A congregação romani continuou crescendo e hoje tem mais de 70 membros. Essa quantidade de pessoas já lotaria qualquer casa, mas o número de visitantes supera o número de membros. Os assentos são disputados como prêmio a cada culto. Hoje, cerca de 160 pessoas, entre membros e amigos, buscam a bênção de Deus e adoram aos sábados e quase todos os dias durante a semana.

Atualmente, a casa está em reformas, para dar espaço para os fiéis. As cadeiras ficam enfileiradas com espaço que mal cabe os pés. Quando a igreja fica lotada, mais cadeiras são adicionadas no estreito corredor. Quando o clima permite, as crianças se reúnem no pátio, para que os adultos assistam o sermão pelo circuito interno de TV na sala das crianças. Ainda assim, alguns ficam do lado de fora, captando apenas trechos do culto divino através de uma porta ou janela aberta.

Às vezes, os vizinhos do andar de cima reclamam quando são despertados pelos cânticos de louvor às 9h do sábado. No pôr do sol de sexta-feira, os vizinhos se dizem impedidos de ver televisão. Assim, o grupo canta mais suavemente.

Muitas crianças não vão à igreja simplesmente porque não há espaço para elas. Às vezes, elas vão e encontram a sala das crianças cheia de adultos. Assim, são obrigadas a voltar para casa. Os adultos não gostam da situação, pois entendem que as crianças são importantes para a família de Deus.

A congregação romani está ansiosa para compartilhar sua fé com seus companheiros ciganos. Todos desejam um local maior para receber as pessoas. Mas não ganham muito dinheiro trabalhando como costureiras, garis e na construção civil. Outros não têm emprego devido à economia frágil. Por isso, só conseguem pagar o aluguel do prédio que agora ocupam.
Incansável interesse
“Os romani formam uma comunidade muito unida”, diz o pastor Stefan. “Quando eles aceitam Jesus, compartilham a fé com outros e o número de pessoas que decidem vir à igreja explode literalmente.” “Muitos visitantes vêm para adorar conosco. Mesmo quando os membros disponibilizam os assentos, a igreja fica lotada,” acrescenta. “Se tivéssemos uma igreja, a quantidade de membros cresceria e teríamos espaço para todos.”

“Gostaríamos de fazer reuniões evangelísticas, mas simplesmente não temos espaço para acomodar as pessoas”, diz ele. “Por enquanto, temos de nos concentrar naqueles que estão chegando.”

A igreja organizou pequenos grupos que se reúnem no sábado à tarde para estudar a Bíblia e alcançar a comunidade. “Gostaríamos de ter dois cultos, mas os ciganos são tão empenhados em estar na igreja que ficariam para o segundo culto, mesmo que fosse exatamente como o primeiro”.

“As pessoas não desistem,” o pastor Stefan continua. “Essas pessoas não se cansam de conhecer a Palavra de Deus. Sempre que há um culto, elas vêm. No inverno tivemos cultos todas as noites da semana.”

Essa comunidade de irmãos é apenas uma das dezenas de comunidades ciganas na Bulgária. Eles enchem as igrejas e, muitas vezes, ficam do lado de fora para ouvir a Palavra de Deus. Neste décimo terceiro sábado, poderemos ajudar no crescimento da igreja na Bulgária. Parte da oferta ajudará a construir uma igreja para a comunidade  cigana da cidade. Antecipamos nossos agradecimentos por ajudar a obra de Deus nesse terreno fértil de Sua vinha.
Resumo missionário
• Os romani, um grupo de ciganos, estão em toda a Europa, na América do Norte e do Sul. Formam uma comunidade muito unida e falam sua própria língua, chamada romani, que inclui vários dialetos.
• Os ciganos já foram seminômades, mas agora se instalaram em comunidades dentro ou perto das cidades. Eles mantêm uma cultura unida. Uma vez que um romani se torna cristão, as barreiras de separação se rompem e muitos o seguem.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir uma igreja para o povo romani na cidade de Blagoevgrad, Bulgária.
Fonte: Lição da Escola Sabatina

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os Meninos da Aldeia

Christof tem 13 anos, mora com os pais e dois irmãos em uma área rural no centro de Portugal. Eles se mudaram para uma nova casa há alguns anos e os pais são seus professores em casa.

Viver no campo representou uma experiência nova para Christof e seus irmãos. Eles aprenderam a trabalhar na agricultura, semear, cultivar e ver crescer o próprio alimento. Também aprenderam a criar galinhas e dirigir um trator por terrenos rochosos.

Certo dia, Christof viu seu vizinho idoso, Antônio Lopez, pastoreando cabras. Christof ficou intrigado com as cabras e desejou criar algumas. Porém, não sabendo muito sobre cabras, procurou se informar.

Christof ajudou a cuidar das cabras de Antônio e recebia dele conselhos, sempre que precisava de ajuda no cuidado do pequeno e próspero rebanho. Eles falavam sobre cabras todos os dias e logo se tornaram amigos íntimos.

Além das cabras
Certo dia, Christof perguntou a Antônio: “Você acredita em Deus?” “Sim”, respondeu o senhor idoso. “Acho que sim.”

Ao notar que Antônio não sabia ler, Christof se ofereceu para levar sua Bíblia e ler.

“Isso seria bom”, concordou Antônio. A partir daquele dia, sempre que Christof visitava Antônio, levava a Bíblia e lia para o amigo.

“Qual é sua religião?”, Antônio perguntou certo dia. “Somos adventistas do sétimo dia”, respondeu o menino. “Observamos o sábado como dia especial de adoração a Deus.”

“Oh, eu conheço o sábado!”, disse Antônio. “Minha avó me falou sobre isso quando eu era criança.” Christof ficou surpreso e satisfeito. Desde que a família havia se mudado para Portugal, ele não tinha encontrado ninguém que tivesse ouvido sobre os adventistas nem sobre o sábado.Mais tarde, ele contou aos pais o que Antônio tinha falado.

Certo dia, Christof convidou o amigo para ir à igreja com sua família. Mas a igreja ficava longe, a estrada era irregular e distante, era uma viagem muito difícil para um idoso. Então, aos domingos, Christof e a família o visitavam para estudar a Bíblia. Às vezes, o pastor também participava das visitas.

Em pouco tempo, toda a aldeia ficou sabendo que Christof estava lendo a Bíblia para Antônio. Marie-Elise, vizinha de Antônio, também não sabia ler e desejou que Christof lesse a Bíblia para ela. De fato, a maioria dos moradores antigos não sabia ler e desejou que o menino lesse a Bíblia para eles.

Quando Christof não estava fazendo tarefa escolar, ajudando em casa, cuidando das cabras, lendo para Antônio ou Marie-Elise, aproveitava o tempo conhecendo outros vizinhos e fazendo novos amigos. A maioria das pessoas que vive na comunidade é idosa. Christof e os irmãos são as únicas crianças. Os aldeões passaram a amar aquelas crianças cheias de energia, educadas e atenciosas, que se ofereciam para ajudar a trabalhar no jardim, cuidar dos animais ou fazer outras tarefas que os idosos já não conseguem. Christof e seus irmãos se tornaram os netos da aldeia.

Compartilhando a Palavra
A família de Christof queria fazer mais do que apenas ler a Bíblia para os moradores.
Então planejou realizar uma série de estudos bíblicos, durante uma semana. Todos na aldeia compareceram. Após aquela semana de estudos, a família e, às vezes, o pastor realizavam reuniões semanais em uma das residências da vila.

As pessoas dos vilarejos vizinhos ouviram falar das reuniões e também quiseram ouvir a mensagem. O irmão de Antônio, que vive do outro lado da montanha, convidou a família de Christof para ir à sua aldeia. Atualmente, três pequenos vilarejos têm pequenos grupos que se reúnem regularmente para estudar a Bíblia e aprender do amor de Deus. 

Alguns moradores começaram a guardar o sábado. O amor de Deus se espalha nas montanhas do centro de Portugal. Embora a maioria das pessoas nessa região se oponha a novas ideias e novas religiões, muitos aceitam a mensagem do amor de Deus; uma mensagem que começou com um menino, um idoso e algumas cabras.

Resumo missionário
• Portugal é um país situado no sudoeste da Espanha, na Península Ibérica, e tem o litoral banhado pelo Oceano Atlântico. Sua capital e maior cidade é Lisboa.

• A língua oficial é o português, que também é falado no Brasil e dois países da África, bem como várias ilhas dos oceanos Atlântico, Pacífico e pequenas concentrações asiáticas.

• Os portugueses refletem uma diversidade de culturas. Nas últimas décadas,  imigrantes da África, Brasil e Ásia, deram ao país um caráter ainda mais multicultural.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Compartlhando Talentos

Isabel segurou o telefone com força junto ao ouvido, a fim de que pudesse ouvir melhor. Do outro lado da linha estava seu ex-chefe, gerente de um banco em uma pequena ilha na costa ocidental da África. “Tenho uma amiga, Cleria, que está muito doente. Ela precisa de um lugar para ficar enquanto recebe cuidados médicos em Portugal”, informava o ex-chefe. “Você pode ajudá-la?”
“Farei o que puder”, respondeu Isabel.

O bancário informou sobre a chegada de Cleria e Isabel prometeu buscá-la no aeroporto. Isabel desligou o telefone e olhou a pequena sala de estar. O humilde lar em que ela, o marido e cinco filhos viviam já estava cheio de pessoas, mas ficou feliz porque os filhos estavam dispostos a dividir a cama com os irmãos. Então, tratou de limpar o quarto dos meninos para dar espaço à hóspede.

Poucos dias depois, Isabel recebeu Cleria e a levou ao hospital. A respiração difícil da nova amiga era evidente, mesmo quando estava em meio ao barulho do tráfego do meio-dia. “Logo chegaremos ao hospital”, dizia Isabel, enquanto Cleria, cansada, assentia.

Horas mais tarde, Isabel pagou o tratamento e os medicamentos de Cleria. Em seguida, foram para casa e ali indicou o quarto em que a visitante devia descansar. Enquanto Isabel preparava o jantar, as filhas arrumavam a mesa e os filhos organizavam o local para dormir na sala de estar. Todos trabalhavam em silêncio para não perturbar a hóspede.

Após o jantar, Isabel convidou Cleria a juntar-se à família para o culto da noite. Isabel explicou que ali todos estudavam a Bíblia, faziam os cultos do início e fim do dia e frequentavam a igreja aos sábados. Agradecida por ter uma casa para ficar, com prazer, Cleria participou do culto.

Outro Espírito
Cleria permaneceu com a família de Isabel durante seis semanas. Então, contou que tinha parentes em Portugal, os quais queriam hospedá-la para que experimentasse um tratamento com um curandeiro tradicional. “Eles acham que os medicamentos não estão funcionando”, disse baixinho. “Insistem que eu fique por uma semana para que possam explorar outros tratamentos.”

“Outros tratamentos?”, Isabel perguntou incomodada. Ela sabia que não podia forçar Cleria a ficar com ela, mas sabia que os curandeiros tradicionais africanos eram feiticeiros... Infelizmente, Isabel teve que dizer adeus a Cleria.

Uma semana depois, Cleria voltou. “Como estão os tratamentos?”, perguntou Isabel. “O Espírito presente em sua casa não permite que os curandeiros me tratem”, respondeu Cleria. Isabel sentiu calafrio na espinha. “Então”, pensou, “Cleria está se tratando com um feiticeiro.” “O espírito na minha casa é o Espírito Santo”, Isabel disse com firmeza. “Ele não permite que os espíritos malignos habitem onde Ele habita.”

“Tenho que voltar para a casa do meu parente”, Cleria disse, “não me sinto à vontade
com o Espírito daqui.” Isabel suspirou e ajudou a amiga a empacotar as coisas. “Vamos orar por você enquanto estiver fora”, disse. Isabel e a família colocaram Cleria nas mãos de Deus, pedindo que Ele a protegesse dos maus espíritos e que ela aceitasse a cura de Jesus, o grande Médico.

Legado permanente
Algumas semanas mais tarde, Cleria voltou para a casa de Isabel. Ela continuou os tratamentos no hospital e participou do culto familiar até que seu visto expirou e ela teve que voltar para casa. Cleria aceitou a Bíblia e alguns livros que Isabel lhe ofereceu. Ela prometeu lê-los.

Poucos meses depois, Cleria escreveu que havia aceitado Jesus como Salvador e estava se preparando para o batismo. Ela usava os livros em um pequeno grupo de estudos que se reunia na casa dela. Depois, informou que seu filho havia se tornado adventista.

Um ano depois, Isabel soube da morte de Cleria. “Suas últimas palavras para a família foram: ‘Sejam fiéis a Deus’”, diz Isabel.
“Estou feliz por que compartilhamos nossa casa com ela; assim pude ensinar o amor de Deus e orar em favor dela. Nossas orações foram respondidas. Agora, aguardamos o momento em que nos encontraremos no Céu.”

Os dons
Isabel usa o dom da hospitalidade para levar outros a Jesus. Outros membros de sua pequena congregação, perto de Lisboa, Portugal, compartilham seus dons de ensino, evangelismo e línguas para conduzir as pessoas ao Salvador. Esses dons ajudam no crescimento da congregação que se reúne em um pequeno salão alugado.

Esse ministério na comunidade também cresce e eles precisam de espaço para se organizar e servir com eficiência à comunidade.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um centro comunitário e igreja, de modo que a congregação tenha um local permanente e possa ministrar mais efetivamente. Agradecemos as doações.

Resumo missionário
• Isabel é membro de uma igreja composta quase inteiramente de imigrantes. Eles dirigem um centro comunitário, distribuindo alimentos, roupas e utensílios domésticos para os mais necessitados. Cada pacote de comida doado inclui um folheto ou um livro para incentivar o destinatário a conhecer Jesus.

• Um centro comunitário maior, incluindo uma igreja, ajudará a comunidade adventista a servir melhor aos seus vizinhos imigrantes. Parte da nossa oferta do décimo terceiro sábado ajudará a concretizar esse projeto.

Fonte: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)