Vovó Anna apertou a mão de seu neto, Roman, e usou a mão livre para ajudar a manter o equilíbrio enquanto andavam pela estrada escorregadia por causa da chuva. Ela andava o mais rapidamente que podia, com suas pernas cansadas.
Finalmente, alcançaram a esquina e entraram em um pátio enlameado. Ouviram pessoas no andar principal cantando com alegria, porém, a vovó estava triste, pois estavam atrasados.
O ritmo do coração desacelerou enquanto, com o neto, se dirigiu até a porta, onde havia um grupo de crianças em pé. Isso indicava que os assentos dentro da igreja-casa estavam ocupados. Ficaram na porta por alguns minutos e, em seguida, ela se virou a fim de voltar para casa. Ela e Roman perderiam o culto. Não havia vagas. “Amanhã”, pensou, “tentaremos novamente.”
Ótimo problema
Vovó Anna é uma romani – cigana – que vive no sudoeste da Bulgária. A cidade tem grande população de ciganos e, há vários anos, alguns ciganos se tornaram adventistas.
Vovó Anna é uma romani – cigana – que vive no sudoeste da Bulgária. A cidade tem grande população de ciganos e, há vários anos, alguns ciganos se tornaram adventistas.
Eles participavam dos cultos com a congregação búlgara e compartilhavam as descobertas do amor de Deus com outros membros da comunidade cigana. O número de membros romani cresceu e eles expressaram o desejo de formar sua própria congregação.Com a ajuda da Missão, alugaram o primeiro andar de um prédio e o reformaram para servir como igreja.
A congregação romani continuou crescendo e hoje tem mais de 70 membros. Essa quantidade de pessoas já lotaria qualquer casa, mas o número de visitantes supera o número de membros. Os assentos são disputados como prêmio a cada culto. Hoje, cerca de 160 pessoas, entre membros e amigos, buscam a bênção de Deus e adoram aos sábados e quase todos os dias durante a semana.
Atualmente, a casa está em reformas, para dar espaço para os fiéis. As cadeiras ficam enfileiradas com espaço que mal cabe os pés. Quando a igreja fica lotada, mais cadeiras são adicionadas no estreito corredor. Quando o clima permite, as crianças se reúnem no pátio, para que os adultos assistam o sermão pelo circuito interno de TV na sala das crianças. Ainda assim, alguns ficam do lado de fora, captando apenas trechos do culto divino através de uma porta ou janela aberta.
Às vezes, os vizinhos do andar de cima reclamam quando são despertados pelos cânticos de louvor às 9h do sábado. No pôr do sol de sexta-feira, os vizinhos se dizem impedidos de ver televisão. Assim, o grupo canta mais suavemente.
Muitas crianças não vão à igreja simplesmente porque não há espaço para elas. Às vezes, elas vão e encontram a sala das crianças cheia de adultos. Assim, são obrigadas a voltar para casa. Os adultos não gostam da situação, pois entendem que as crianças são importantes para a família de Deus.
A congregação romani está ansiosa para compartilhar sua fé com seus companheiros ciganos. Todos desejam um local maior para receber as pessoas. Mas não ganham muito dinheiro trabalhando como costureiras, garis e na construção civil. Outros não têm emprego devido à economia frágil. Por isso, só conseguem pagar o aluguel do prédio que agora ocupam.
Incansável interesse
“Os romani formam uma comunidade muito unida”, diz o pastor Stefan. “Quando eles aceitam Jesus, compartilham a fé com outros e o número de pessoas que decidem vir à igreja explode literalmente.” “Muitos visitantes vêm para adorar conosco. Mesmo quando os membros disponibilizam os assentos, a igreja fica lotada,” acrescenta. “Se tivéssemos uma igreja, a quantidade de membros cresceria e teríamos espaço para todos.”
“Os romani formam uma comunidade muito unida”, diz o pastor Stefan. “Quando eles aceitam Jesus, compartilham a fé com outros e o número de pessoas que decidem vir à igreja explode literalmente.” “Muitos visitantes vêm para adorar conosco. Mesmo quando os membros disponibilizam os assentos, a igreja fica lotada,” acrescenta. “Se tivéssemos uma igreja, a quantidade de membros cresceria e teríamos espaço para todos.”
“Gostaríamos de fazer reuniões evangelísticas, mas simplesmente não temos espaço para acomodar as pessoas”, diz ele. “Por enquanto, temos de nos concentrar naqueles que estão chegando.”
A igreja organizou pequenos grupos que se reúnem no sábado à tarde para estudar a Bíblia e alcançar a comunidade. “Gostaríamos de ter dois cultos, mas os ciganos são tão empenhados em estar na igreja que ficariam para o segundo culto, mesmo que fosse exatamente como o primeiro”.
“As pessoas não desistem,” o pastor Stefan continua. “Essas pessoas não se cansam de conhecer a Palavra de Deus. Sempre que há um culto, elas vêm. No inverno tivemos cultos todas as noites da semana.”
Essa comunidade de irmãos é apenas uma das dezenas de comunidades ciganas na Bulgária. Eles enchem as igrejas e, muitas vezes, ficam do lado de fora para ouvir a Palavra de Deus. Neste décimo terceiro sábado, poderemos ajudar no crescimento da igreja na Bulgária. Parte da oferta ajudará a construir uma igreja para a comunidade cigana da cidade. Antecipamos nossos agradecimentos por ajudar a obra de Deus nesse terreno fértil de Sua vinha.
Resumo missionário
• Os romani, um grupo de ciganos, estão em toda a Europa, na América do Norte e do Sul. Formam uma comunidade muito unida e falam sua própria língua, chamada romani, que inclui vários dialetos.
• Os ciganos já foram seminômades, mas agora se instalaram em comunidades dentro ou perto das cidades. Eles mantêm uma cultura unida. Uma vez que um romani se torna cristão, as barreiras de separação se rompem e muitos o seguem.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir uma igreja para o povo romani na cidade de Blagoevgrad, Bulgária.
• Os romani, um grupo de ciganos, estão em toda a Europa, na América do Norte e do Sul. Formam uma comunidade muito unida e falam sua própria língua, chamada romani, que inclui vários dialetos.
• Os ciganos já foram seminômades, mas agora se instalaram em comunidades dentro ou perto das cidades. Eles mantêm uma cultura unida. Uma vez que um romani se torna cristão, as barreiras de separação se rompem e muitos o seguem.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir uma igreja para o povo romani na cidade de Blagoevgrad, Bulgária.
Fonte: Lição da Escola Sabatina