Ótima Oportunidade

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Uma Igreja em Crescimento


Vovó Anna apertou a mão de seu neto, Roman, e usou a mão livre para ajudar a manter o equilíbrio enquanto andavam pela estrada escorregadia por causa da chuva. Ela andava o mais rapidamente que podia, com suas pernas cansadas. 

Finalmente, alcançaram a esquina e entraram em um pátio enlameado. Ouviram pessoas no andar principal cantando com alegria, porém, a vovó estava triste, pois estavam atrasados.

O ritmo do coração desacelerou enquanto, com o neto, se dirigiu até a porta, onde havia um grupo de crianças em pé. Isso indicava que os assentos dentro da igreja-casa estavam ocupados. Ficaram na porta por alguns minutos e, em seguida, ela se virou a fim de voltar para casa. Ela e Roman perderiam o culto. Não havia vagas. “Amanhã”, pensou, “tentaremos novamente.”

Ótimo problema
Vovó Anna é uma romani – cigana – que vive no sudoeste da Bulgária. A cidade tem grande população de ciganos e, há vários anos, alguns ciganos se tornaram adventistas.

Eles participavam dos cultos com a congregação búlgara e compartilhavam as descobertas do amor de Deus com outros membros da comunidade cigana. O número de membros romani cresceu e eles expressaram o desejo de formar sua própria congregação.Com a ajuda da Missão, alugaram o primeiro andar de um prédio e o reformaram para servir como igreja.
A congregação romani continuou crescendo e hoje tem mais de 70 membros. Essa quantidade de pessoas já lotaria qualquer casa, mas o número de visitantes supera o número de membros. Os assentos são disputados como prêmio a cada culto. Hoje, cerca de 160 pessoas, entre membros e amigos, buscam a bênção de Deus e adoram aos sábados e quase todos os dias durante a semana.

Atualmente, a casa está em reformas, para dar espaço para os fiéis. As cadeiras ficam enfileiradas com espaço que mal cabe os pés. Quando a igreja fica lotada, mais cadeiras são adicionadas no estreito corredor. Quando o clima permite, as crianças se reúnem no pátio, para que os adultos assistam o sermão pelo circuito interno de TV na sala das crianças. Ainda assim, alguns ficam do lado de fora, captando apenas trechos do culto divino através de uma porta ou janela aberta.

Às vezes, os vizinhos do andar de cima reclamam quando são despertados pelos cânticos de louvor às 9h do sábado. No pôr do sol de sexta-feira, os vizinhos se dizem impedidos de ver televisão. Assim, o grupo canta mais suavemente.

Muitas crianças não vão à igreja simplesmente porque não há espaço para elas. Às vezes, elas vão e encontram a sala das crianças cheia de adultos. Assim, são obrigadas a voltar para casa. Os adultos não gostam da situação, pois entendem que as crianças são importantes para a família de Deus.

A congregação romani está ansiosa para compartilhar sua fé com seus companheiros ciganos. Todos desejam um local maior para receber as pessoas. Mas não ganham muito dinheiro trabalhando como costureiras, garis e na construção civil. Outros não têm emprego devido à economia frágil. Por isso, só conseguem pagar o aluguel do prédio que agora ocupam.
Incansável interesse
“Os romani formam uma comunidade muito unida”, diz o pastor Stefan. “Quando eles aceitam Jesus, compartilham a fé com outros e o número de pessoas que decidem vir à igreja explode literalmente.” “Muitos visitantes vêm para adorar conosco. Mesmo quando os membros disponibilizam os assentos, a igreja fica lotada,” acrescenta. “Se tivéssemos uma igreja, a quantidade de membros cresceria e teríamos espaço para todos.”

“Gostaríamos de fazer reuniões evangelísticas, mas simplesmente não temos espaço para acomodar as pessoas”, diz ele. “Por enquanto, temos de nos concentrar naqueles que estão chegando.”

A igreja organizou pequenos grupos que se reúnem no sábado à tarde para estudar a Bíblia e alcançar a comunidade. “Gostaríamos de ter dois cultos, mas os ciganos são tão empenhados em estar na igreja que ficariam para o segundo culto, mesmo que fosse exatamente como o primeiro”.

“As pessoas não desistem,” o pastor Stefan continua. “Essas pessoas não se cansam de conhecer a Palavra de Deus. Sempre que há um culto, elas vêm. No inverno tivemos cultos todas as noites da semana.”

Essa comunidade de irmãos é apenas uma das dezenas de comunidades ciganas na Bulgária. Eles enchem as igrejas e, muitas vezes, ficam do lado de fora para ouvir a Palavra de Deus. Neste décimo terceiro sábado, poderemos ajudar no crescimento da igreja na Bulgária. Parte da oferta ajudará a construir uma igreja para a comunidade  cigana da cidade. Antecipamos nossos agradecimentos por ajudar a obra de Deus nesse terreno fértil de Sua vinha.
Resumo missionário
• Os romani, um grupo de ciganos, estão em toda a Europa, na América do Norte e do Sul. Formam uma comunidade muito unida e falam sua própria língua, chamada romani, que inclui vários dialetos.
• Os ciganos já foram seminômades, mas agora se instalaram em comunidades dentro ou perto das cidades. Eles mantêm uma cultura unida. Uma vez que um romani se torna cristão, as barreiras de separação se rompem e muitos o seguem.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir uma igreja para o povo romani na cidade de Blagoevgrad, Bulgária.
Fonte: Lição da Escola Sabatina

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os Meninos da Aldeia

Christof tem 13 anos, mora com os pais e dois irmãos em uma área rural no centro de Portugal. Eles se mudaram para uma nova casa há alguns anos e os pais são seus professores em casa.

Viver no campo representou uma experiência nova para Christof e seus irmãos. Eles aprenderam a trabalhar na agricultura, semear, cultivar e ver crescer o próprio alimento. Também aprenderam a criar galinhas e dirigir um trator por terrenos rochosos.

Certo dia, Christof viu seu vizinho idoso, Antônio Lopez, pastoreando cabras. Christof ficou intrigado com as cabras e desejou criar algumas. Porém, não sabendo muito sobre cabras, procurou se informar.

Christof ajudou a cuidar das cabras de Antônio e recebia dele conselhos, sempre que precisava de ajuda no cuidado do pequeno e próspero rebanho. Eles falavam sobre cabras todos os dias e logo se tornaram amigos íntimos.

Além das cabras
Certo dia, Christof perguntou a Antônio: “Você acredita em Deus?” “Sim”, respondeu o senhor idoso. “Acho que sim.”

Ao notar que Antônio não sabia ler, Christof se ofereceu para levar sua Bíblia e ler.

“Isso seria bom”, concordou Antônio. A partir daquele dia, sempre que Christof visitava Antônio, levava a Bíblia e lia para o amigo.

“Qual é sua religião?”, Antônio perguntou certo dia. “Somos adventistas do sétimo dia”, respondeu o menino. “Observamos o sábado como dia especial de adoração a Deus.”

“Oh, eu conheço o sábado!”, disse Antônio. “Minha avó me falou sobre isso quando eu era criança.” Christof ficou surpreso e satisfeito. Desde que a família havia se mudado para Portugal, ele não tinha encontrado ninguém que tivesse ouvido sobre os adventistas nem sobre o sábado.Mais tarde, ele contou aos pais o que Antônio tinha falado.

Certo dia, Christof convidou o amigo para ir à igreja com sua família. Mas a igreja ficava longe, a estrada era irregular e distante, era uma viagem muito difícil para um idoso. Então, aos domingos, Christof e a família o visitavam para estudar a Bíblia. Às vezes, o pastor também participava das visitas.

Em pouco tempo, toda a aldeia ficou sabendo que Christof estava lendo a Bíblia para Antônio. Marie-Elise, vizinha de Antônio, também não sabia ler e desejou que Christof lesse a Bíblia para ela. De fato, a maioria dos moradores antigos não sabia ler e desejou que o menino lesse a Bíblia para eles.

Quando Christof não estava fazendo tarefa escolar, ajudando em casa, cuidando das cabras, lendo para Antônio ou Marie-Elise, aproveitava o tempo conhecendo outros vizinhos e fazendo novos amigos. A maioria das pessoas que vive na comunidade é idosa. Christof e os irmãos são as únicas crianças. Os aldeões passaram a amar aquelas crianças cheias de energia, educadas e atenciosas, que se ofereciam para ajudar a trabalhar no jardim, cuidar dos animais ou fazer outras tarefas que os idosos já não conseguem. Christof e seus irmãos se tornaram os netos da aldeia.

Compartilhando a Palavra
A família de Christof queria fazer mais do que apenas ler a Bíblia para os moradores.
Então planejou realizar uma série de estudos bíblicos, durante uma semana. Todos na aldeia compareceram. Após aquela semana de estudos, a família e, às vezes, o pastor realizavam reuniões semanais em uma das residências da vila.

As pessoas dos vilarejos vizinhos ouviram falar das reuniões e também quiseram ouvir a mensagem. O irmão de Antônio, que vive do outro lado da montanha, convidou a família de Christof para ir à sua aldeia. Atualmente, três pequenos vilarejos têm pequenos grupos que se reúnem regularmente para estudar a Bíblia e aprender do amor de Deus. 

Alguns moradores começaram a guardar o sábado. O amor de Deus se espalha nas montanhas do centro de Portugal. Embora a maioria das pessoas nessa região se oponha a novas ideias e novas religiões, muitos aceitam a mensagem do amor de Deus; uma mensagem que começou com um menino, um idoso e algumas cabras.

Resumo missionário
• Portugal é um país situado no sudoeste da Espanha, na Península Ibérica, e tem o litoral banhado pelo Oceano Atlântico. Sua capital e maior cidade é Lisboa.

• A língua oficial é o português, que também é falado no Brasil e dois países da África, bem como várias ilhas dos oceanos Atlântico, Pacífico e pequenas concentrações asiáticas.

• Os portugueses refletem uma diversidade de culturas. Nas últimas décadas,  imigrantes da África, Brasil e Ásia, deram ao país um caráter ainda mais multicultural.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Compartlhando Talentos

Isabel segurou o telefone com força junto ao ouvido, a fim de que pudesse ouvir melhor. Do outro lado da linha estava seu ex-chefe, gerente de um banco em uma pequena ilha na costa ocidental da África. “Tenho uma amiga, Cleria, que está muito doente. Ela precisa de um lugar para ficar enquanto recebe cuidados médicos em Portugal”, informava o ex-chefe. “Você pode ajudá-la?”
“Farei o que puder”, respondeu Isabel.

O bancário informou sobre a chegada de Cleria e Isabel prometeu buscá-la no aeroporto. Isabel desligou o telefone e olhou a pequena sala de estar. O humilde lar em que ela, o marido e cinco filhos viviam já estava cheio de pessoas, mas ficou feliz porque os filhos estavam dispostos a dividir a cama com os irmãos. Então, tratou de limpar o quarto dos meninos para dar espaço à hóspede.

Poucos dias depois, Isabel recebeu Cleria e a levou ao hospital. A respiração difícil da nova amiga era evidente, mesmo quando estava em meio ao barulho do tráfego do meio-dia. “Logo chegaremos ao hospital”, dizia Isabel, enquanto Cleria, cansada, assentia.

Horas mais tarde, Isabel pagou o tratamento e os medicamentos de Cleria. Em seguida, foram para casa e ali indicou o quarto em que a visitante devia descansar. Enquanto Isabel preparava o jantar, as filhas arrumavam a mesa e os filhos organizavam o local para dormir na sala de estar. Todos trabalhavam em silêncio para não perturbar a hóspede.

Após o jantar, Isabel convidou Cleria a juntar-se à família para o culto da noite. Isabel explicou que ali todos estudavam a Bíblia, faziam os cultos do início e fim do dia e frequentavam a igreja aos sábados. Agradecida por ter uma casa para ficar, com prazer, Cleria participou do culto.

Outro Espírito
Cleria permaneceu com a família de Isabel durante seis semanas. Então, contou que tinha parentes em Portugal, os quais queriam hospedá-la para que experimentasse um tratamento com um curandeiro tradicional. “Eles acham que os medicamentos não estão funcionando”, disse baixinho. “Insistem que eu fique por uma semana para que possam explorar outros tratamentos.”

“Outros tratamentos?”, Isabel perguntou incomodada. Ela sabia que não podia forçar Cleria a ficar com ela, mas sabia que os curandeiros tradicionais africanos eram feiticeiros... Infelizmente, Isabel teve que dizer adeus a Cleria.

Uma semana depois, Cleria voltou. “Como estão os tratamentos?”, perguntou Isabel. “O Espírito presente em sua casa não permite que os curandeiros me tratem”, respondeu Cleria. Isabel sentiu calafrio na espinha. “Então”, pensou, “Cleria está se tratando com um feiticeiro.” “O espírito na minha casa é o Espírito Santo”, Isabel disse com firmeza. “Ele não permite que os espíritos malignos habitem onde Ele habita.”

“Tenho que voltar para a casa do meu parente”, Cleria disse, “não me sinto à vontade
com o Espírito daqui.” Isabel suspirou e ajudou a amiga a empacotar as coisas. “Vamos orar por você enquanto estiver fora”, disse. Isabel e a família colocaram Cleria nas mãos de Deus, pedindo que Ele a protegesse dos maus espíritos e que ela aceitasse a cura de Jesus, o grande Médico.

Legado permanente
Algumas semanas mais tarde, Cleria voltou para a casa de Isabel. Ela continuou os tratamentos no hospital e participou do culto familiar até que seu visto expirou e ela teve que voltar para casa. Cleria aceitou a Bíblia e alguns livros que Isabel lhe ofereceu. Ela prometeu lê-los.

Poucos meses depois, Cleria escreveu que havia aceitado Jesus como Salvador e estava se preparando para o batismo. Ela usava os livros em um pequeno grupo de estudos que se reunia na casa dela. Depois, informou que seu filho havia se tornado adventista.

Um ano depois, Isabel soube da morte de Cleria. “Suas últimas palavras para a família foram: ‘Sejam fiéis a Deus’”, diz Isabel.
“Estou feliz por que compartilhamos nossa casa com ela; assim pude ensinar o amor de Deus e orar em favor dela. Nossas orações foram respondidas. Agora, aguardamos o momento em que nos encontraremos no Céu.”

Os dons
Isabel usa o dom da hospitalidade para levar outros a Jesus. Outros membros de sua pequena congregação, perto de Lisboa, Portugal, compartilham seus dons de ensino, evangelismo e línguas para conduzir as pessoas ao Salvador. Esses dons ajudam no crescimento da congregação que se reúne em um pequeno salão alugado.

Esse ministério na comunidade também cresce e eles precisam de espaço para se organizar e servir com eficiência à comunidade.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um centro comunitário e igreja, de modo que a congregação tenha um local permanente e possa ministrar mais efetivamente. Agradecemos as doações.

Resumo missionário
• Isabel é membro de uma igreja composta quase inteiramente de imigrantes. Eles dirigem um centro comunitário, distribuindo alimentos, roupas e utensílios domésticos para os mais necessitados. Cada pacote de comida doado inclui um folheto ou um livro para incentivar o destinatário a conhecer Jesus.

• Um centro comunitário maior, incluindo uma igreja, ajudará a comunidade adventista a servir melhor aos seus vizinhos imigrantes. Parte da nossa oferta do décimo terceiro sábado ajudará a concretizar esse projeto.

Fonte: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Imigrante Obstinada

Elena bateu com força na porta da igreja. Quando os dedos ficaram feridos, começou a usar o punho. A frustração crescia em seu coração. “Fiz todo esse trajeto desde Paris para o culto e a igreja está fechada!”, pensou. Deu um passo para trás e procurou uma placa que identificasse a igreja, mas nada encontrou. O prédio estava em más condições. Talvez o endereço não fosse aquele.

Vagarosamente, Elena retomou o caminho para o metrô e voltou para o apartamento que dividia com os parentes. “Quem sabe na próxima semana eles voltarão de onde quer que tenham ido”, disse para si mesma.

Mistério da Igreja Vazia
Elena havia se mudado, havia pouco tempo, para Paris, por causa do emprego do marido. De volta ao apartamento, conferiu na internet o endereço da igreja e viu que tudo estava certo. No sábado seguinte, ela fez o mesmo trajeto por ônibus e metrô até o mesmo prédio. Mais uma vez, bateu na porta e não obteve resposta. Frustrada e irritada, murmurou para si: “Não acredito nisso! O que fiz de errado?”

Voltou ao terminal e esperou o ônibus seguinte. Depois pegou o metrô em direção ao centro de Paris. Embora estivesse chateada por não haver encontrado ninguém na igreja, seu temperamento russo a ajudou a ficar mais determinada a encontrar uma igreja adventista na cidade. Afinal, essa foi a única instituição religiosa que já tinha frequentado e ansiava pelo companheirismo e calor que ela e o marido encontraram na pequena congregação quando estavam em Portugal.

Elena caminhou pela praça, cruzando com empresários, compradores e casais. Sentia saudade do marido, cujo emprego o mantinha em outra cidade na França. O desapontamento brotou em seu coração. Ela pensava no pastor Agosto, primo de seu marido, que foi o primeiro a convidar o casal para visitar a igreja. A princípio recusaram. Depois, decidiram aceitar o convite por cortesia. Mas em pouco tempo já se sentiam parte do pequeno grupo de irmãos.

“Você Não Pode Entrar”
De repente, Elena parou. Uma placa chamou-lhe a atenção. Nela estava escrito: “Igreja Adventista do Sétimo Dia”. A alegria borbulhou em seu coração e ela percebeu que o prédio aparentemente empresarial era, na verdade, uma igreja.  Subiu as escadas correndo e empurrou a porta. Um homem abriu a porta um pouco e falou algo em francês. Ela não era fluente nesse idioma, mas pelo gesto, entendeu que a entrada não era permitida.

Elena franziu a testa. Como poderia aquele homem dizer que ela não podia entrar? Elena esticou os olhos para observar o interior da igreja. Pessoas carregavam jarros com água e toalhas. Ela ficou confusa; percebeu que havia africanos. Seu marido era africano e ela se considerava parte da família. Tudo que ela queria era estar com a família, mesmo que não entendesse o que falavam. Aborrecida e triste, Elena se afastou da porta e desceu a escada. Tomou o metrô e foi para casa.

Finalmente, Uma Igreja
Consultado por Elena, o pastor Agosto ouviu calmamente e prometeu verificar o que havia acontecido. Então, telefonou e disse que a primeira igreja estava fechada e a segunda estava celebrando a Santa Ceia. “Provavelmente, por motivos de segurança, eles têm um limite para o número de pessoas no salão,” disse. Em seguida, o pastor Agosto deu o número de uma igreja de fala portuguesa em Paris. “Ligue para lá e os irmãos receberão você”, ele sugeriu.

Elena ligou para o pastor e imediatamente foi convidada para visitar a igreja no sábado seguinte. Ela foi bem recebida e escolheu um lugar para sentar-se. Finalmente, estava sentindo-se em casa! Descanso, paz, integração. Começou a estudar a Bíblia e compartilhar o que aprendia com o marido. Ele viajava até Paris para acompanhá-la aos cultos. Em pouco tempo estavam preparados para o batismo.

Elena e o marido voltaram para Portugal e continuaram a frequentar a pequena igreja acolhedora perto da casa em que moram. Nessa pequena igreja eles foram batizados. “Naquele tempo de solidão, percebi que precisava de Deus,” ela diz. Por causa do emprego do marido, o casal fica separado durante algum tempo, mas ela encontra conforto em Deus e se mantém ocupada nas atividades da igreja. Na verdade, ela é uma forasteira vivendo na mais absoluta paz.

A pequena congregação cresceu e já não cabe no salão alugado. Eles precisam mudar para um prédio maior, um lugar exclusivo, para o qual não precisem pagar aluguel. Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir uma igreja de imigrantes.

Resumo Missionário
• Lisboa, capital de Portugal, tem uma população superior a meio milhão de pessoas.
• Grande número de imigrantes, a maioria africana, reside na região de Lisboa. Durante a crise econômica, muitos deles lutam para encontrar trabalho para poder sustentar a família.
• Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir um centro comunitário que incluirá uma igreja.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (3° Trimestre 2013)