Ótima Oportunidade

sábado, 25 de agosto de 2018

Atraído Pelo Amor

Aoki nunca tinha conhecido um cristão nem aberto a Bíblia quando se inscreveu na única faculdade da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Japão. Quando seus pais pagaram antecipadamente dois anos letivos, ele nem sabia que o Colégio Saniku Gakuin era uma instituição cristã. Aoki só sabia que queria aprender inglês, e a faculdade tinha uma boa reputação. No internato, com 18 anos, Aoki ficou surpreso quando, em sua primeira noite no residencial masculino, ouviu o anúncio do alto-falante: “É hora do culto vespertino. Por favor, dirijam-se à capela!” Aoki seguiu os outros estudantes até a capela. Ele não conhecia Bíblia nem hinário e, obviamente, não os tinha. Ele achou muito estranho ouvir as pessoas cantarem e abrir as Bíblias. “Todos conheciam os hinos, exceto eu”, ele disse. “Todos sabiam como encontrar os versos, exceto eu. Eu não entendia nada!” Terminado o culto, ele já estava decidido a voltar para casa. Mas, então, lembrando-se de que os pais haviam pago dois anos de mensalidades, resolveu esperar. “Aquele foi meu primeiro contato com o cristianismo”, Aoki diz.
Evangelho da amizade
Muitos japoneses, como Aoki, nunca tiveram contato com algum cristão. Somente 1% de 127 milhões da população japonesa e, desses, somente 15.151 pertencem à igreja adventista. O país é amplamente budista.
Aoki não era budista quando começou a estudar na instituição adventista. Ele simplesmente não se interessava por nada espiritual. Mas seus colegas e professores eram bondosos. Eles explicaram o cristianismo. “Por causa da amizade demonstrada”, diz, “minha impressão dos cristãos foi ótima.” Ele gostava de ir à igreja e conversar com os novos amigos, começou a namorar uma garota adventista, mas não pensava em batismo. Após dois anos, recebeu a licença para lecionar língua inglesa e decidiu ensinar na mesma instituição. Porém, sabia que deveria se tornar cristão, o que significava estudar a Bíblia.
Imediatamente Aoki se inscreveu no curso de Teologia. Ele não queria se tornar pastor; apenas queria estudar a Bíblia para que pudesse ensinar. Assim que preencheu os formulários da matrícula, o capelão da faculdade o chamou ao escritório. “O que você está pensando?”, o capelão perguntou. “Qual é seu plano para o futuro? Você quer se tornar cristão?” “Talvez eu me torne cristão algum dia”, respondeu Aoki. “Mas, não agora.”
O capelão examinou atentamente Aoki. “Se você for batizado algum dia, você deve ser batizado agora”, disse ele. “Por que adiar? Ninguém sabe o que reserva o futuro. Você deve ser batizado agora.”
Decisão pelo batismo
Ele e Aoki conversaram sobre o assunto por várias horas. Entendendo a posição do capelão, Aoki finalmente disse: “Por favor, dê-me tempo. Preciso pensar.” Disposto a não permitir que Aoki saísse da sala sem mais um apelo, o capelão insistiu: “Quando voltar na próxima semana, deve decidir a data do seu batismo.”
Aoki telefonou para a namorada adventista, que ensinava em uma escola primária em outra cidade e explicou a situação. Então, perguntou quando ela poderia participar de seu batismo. Havia apenas um dia livre nos meses seguintes. Esse foi o dia escolhido para o batismo.
Hoje, Aoki tem 42 anos e é líder da União Japonesa. Ele também é o pastor da única igreja adventista jovem do país, a Igreja Setagaya de Tóquio, que treina os jovens para ser obreiros evangélicos. Parte da oferta deste trimestre ajudará a igreja a expandir seu trabalho. Aoki disse que o segredo para apresentar Cristo aos jovens japoneses é o amor – o mesmo princípio que o atraiu para Cristo na faculdade adventista. “Não foi a Bíblia que me ensinou que Deus é amor”, disse ele. “Meus amigos e professores me ensinaram que Deus é amor através de suas palavras e ações.”
Assista ao vídeo sobre Aoki no link: bit.ly/stranded-at-adventist-college
Conhecendo o Japão
• Era habitual no antigo Japão que as mulheres manchassem os dentes com tinta, pois dentes brancos eram considerados feios. Essa prática persistiu até o final dos anos 1800.
• Há três escolas adventistas de enfermagem no Japão. Todas incluem a palavra Saniku com seu nome. O nome "Saniku" (? ?), é uma combinação de ? (san, “three”) e ? (iku, “nutrir, abrir”). Significa “tornar as pessoas completas” nos aspectos físicos, intelectuais e espirituais.

terça-feira, 19 de abril de 2016

A Igreja de vidro - Parte 2

A Igreja de Vidro

Resumo da semana anterior: Quando o pastor Joe Talemaitoga iniciou seu trabalho como capelão dos jovens adventistas em Suva, Fiji, foi informado de que sua prioridade era construir um centro evangelístico para os estudantes da Universidade do Pacífico Sul e das instituições educacionais vizinhas. Por meio de uma circunstância incomum, o pastor Joe soube de uma propriedade ideal e se encontrou com o proprietário.

Quando o pastor Joe entrou em contato com os líderes do departamento financeiro, havia um misto de sentimentos sobre a compra do novo imóvel. “Já decidimos e votamos”, alguns disseram. No entanto, todos concordaram em se reunir com o pastor Joe às 13h na rua Grantham Road, número 7, no centro de Suva, a dois quarteirões da Universidade do Pacífico Sul.

Enquanto olhavam o terreno, o pastor Joe disse ao grupo: “Creio que o Senhor está conduzindo esse projeto e quero que vocês considerem a possibilidade de comprar esta propriedade. Pessoalmente, estou convencido de que esta é uma oportunidade que não devemos deixar passar.”

Depois de muita reflexão e discussão, decidiu-se avançar na compra do imóvel da Grantham Road. A placa de venda foi retirada em menos de 24 horas após ter sido colocada, porque os adventistas se tornaram os proprietários do imóvel.

Obstáculos


A compra do imóvel, no entanto, foi apenas o primeiro de muitos obstáculos que o grupo teria que superar antes que o Centro Evangelístico de Universitários do Pacífico (PTEC) se tornasse realidade.

O desafio seguinte foi o próprio edifício. O grupo logo percebeu que seria melhor construir um novo, em vez de tentar reformar a estrutura existente. Isso significava que seria necessário consultar o Conselho Municipal, a fim de pedir autorização para a construção da igreja.

Quando o grupo apresentou pela primeira vez o pedido, os vereadores ficaram surpresos.

“Será que vocês tiveram informação privilegiada?”, perguntaram. “Como vocês conseguiram comprar esse imóvel? Vocês sabem que passaram à frente de muitas pessoas?”

“Não”, o pastor Joe respondeu, “mas o Senhor sabia. Por isso Ele mandou que o homem colocasse a placa de venda às 22h.”

O passo seguinte no processo foi conseguir a aprovação dos vizinhos da propriedade. A maioria deles ficou feliz com a construção do templo adventista nas redondezas, mas um proprietário não ficou satisfeito. O terreno em frente à propriedade recém-adquirida pelos adventistas pertencia à Igreja Católica Romana. Determinados a impedir todos os esforços para reformar a propriedade, o padre e as freiras se recusaram a um encontro com o pastor Joe e o grupo adventista durante oito meses.

“Não, nós não queremos negociar, não há espaço para negociação”, afirmavam repetidamente, antes de fechar a porta. No entanto, os adventistas continuaram orando e tentaram visitar a paróquia católica.

Final Feliz


Durante esse tempo, os investidores souberam da venda da propriedade privilegiada e se aproximaram do grupo adventista com ofertas muito atraentes. Às vezes até mesmo prometendo pagar o dobro do preço de compra. Mas o pastor Joe sempre dizia: “Não. Esta é a vez de Deus e esta será Sua propriedade.”

Depois de oito meses, o pastor Joe se dirigiu à paróquia católica e foi atendido. De maneira sincera, uma freira disse ao pastor adventista: “Nós lutamos entre nós mesmos. Nossos líderes deveriam ser mais proativos no sentido de adquirir essa propriedade. E agora podemos ver que vocês não desistirão dela.”

A última assinatura necessária foi colocada na proposta de rezoneamento e o Conselho da cidade aprovou o pedido dos adventistas.

Ansiosamente, o pastor Joe e seu grupo avançaram e escolheram um projeto arquitetônico com janelas em cada lado da nova igreja, conhecida como Centro Evangelístico de Universitários do Pacífico (PTEC). “Quando as pessoas saírem do shopping center e dos cinemas, o que elas verão? Esperamos que vejam Jesus. Elas começarão a ver e ouvir sobre Cristo.”

Hoje, mais de 300 universitários frequentam o PTEC. A uma curta distância do campus, a igreja se tornou um local de encontro para a edificação da fé e atividades evangelísticas, durante a semana, e cultos aos sábados. Essa igreja transparente realmente brilha para que todos vejam.

Resumo Missionário


  • Fiji é um país formado por mais de 330 ilhas. Dessas, apenas um terço é habitado.
  • Fiji foi colônia britânica por 96 anos e conquistou sua independência em 1970.
  • Fiji tem uma população de 902.335 habitantes. A maioria das pessoas vive nas duas maiores ilhas: Viti Levu, onde a capital está localizada, e Vanua Levu.
  • Há uma média de 1.778 mm de chuva por ano em Fiji.
  • A temperatura média é de 20°C a 32°C.
    Você poderá gostar também de A Igreja de Vidro Parte I
Fonte imagem: iasdbaixoguandu

terça-feira, 12 de abril de 2016

A igreja de vidro – parte 1

Fiji está no centro das ilhas do Sul do Pacífico. A capital, Suva, é sede de várias instituições internacionais de ensino superior, como a Universidade, Escola de Medicina e a Escola Técnica. Essas instituições atraem os melhores alunos de todo o Sul do Pacífico.

Aproximadamente 500 estudantes adventistas estão matriculados nessas escolas. Eles se preparam para atuar em cargos de liderança em seus países. Há pouco tempo, não havia nenhuma igreja adventista, nenhum local em que esses jovens pudessem adorar a Deus e levar seus amigos para comungar ou estudar em uma atmosfera receptiva. Durante algum tempo, o grupo alugou uma sala na universidade para realizar os cultos, mas à medida que a instituição crescia, passou a precisar de todas as salas na manhã de sábado para suas palestras, deixando os alunos adventistas sem local para os cultos. Para alguns, tornou-se muito difícil encontrar uma igreja, por isso abandonaram a religião.

Mas, graças à generosa oferta do Décimo Terceiro Sábado, esse cenário mudou. Essa é a miraculosa história de como surgiu o Pacific Tertiary Evangelistic Center (PTEC) [sigla inglesa para Centro Evangelístico dos Universitários do Pacífico].

Prioridade

Quando o pastor Joe Talemaitoga chegou ao escritório da Missão de Fiji, em Suva, para trabalhar como capelão dos jovens, disse que sua prioridade era inaugurar um centro evangelístico para servir aos estudantes da Universidade e outras instituições educacionais. Os recursos financeiros estavam disponíveis, mas numa ilha em que os terrenos são caros, principalmente na capital, os líderes da igreja encontravam dificuldade para achar uma propriedade adequada (e acessível) próximo da universidade.

No fim de uma tarde, o pastor Joe e outros líderes da Missão, juntamente com alguns estudantes adventistas, reuniram-se em uma sala da Universidade para analisar uma pequena lista de propriedades disponíveis. Nenhuma delas era adequada, mas o grupo votou pela decisão de comprar um terreno íngreme localizado há dois quilômetros da principal Universidade.

A reunião terminou às 22 horas. Enquanto os alunos das Ilhas Salomão caminhavam pela rua, notaram um carro parado. Um homem saiu do carro, dirigiu-se à parte principal da casa e colocou uma placa com a inscrição: “Vende-se”, e saiu. “Precisamos falar com o capelão a respeito disso”, eles disseram.

Propriedade ideal
Às 7h30 da manhã seguinte, o telefone do pastor Joe tocou. Ele ouviu a descrição entusiasmada feita pelo estudante sobre a propriedade e sua localização privilegiada. O pastor agradeceu e, às 8h, telefonou para o número mencionado na placa.

“Você está vendendo a propriedade na Grantham Road, próximo à Universidade?”

“Sim, é uma casa verde com uma cerca verde.”

Logo após o telefonema, o pastor Joe foi ver a propriedade. Era perfeita! Localizada em uma suave elevação a apenas duas quadras da Universidade e na frente do maior cinema e do shopping center de Fiji. O pastor não poderia imaginar um local mais visível e acessível. Imediatamente, telefonou para a imobiliária e disse que estava se dirigindo ao escritório para efetivar a compra do imóvel.

“Conheci o senhor que tinha colocado a placa, um fijiano”, recorda o pastor Joe. “Apresentei-me como capelão e falei sobre nossas necessidades. Éramos um grupo nômade, expliquei, e a Igreja Adventista desejava que esses jovens tivessem um lugar permanente para se encontrar. Podemos transformar a casa em uma igreja.”

Lembranças felizes

Enquanto o pastor falava, notou lágrimas escorrendo pelo rosto do homem. “Sabe”, ele disse, “enquanto você falava lembrei-me das coisas que aprendi na Escola Adventista de Ensino Fundamental em Suva. Minha mãe me matriculou para estudar nessa escola por três anos. Lembro-me das histórias bíblicas e das músicas.”

Evidentemente, estudar na escola adventista teve um impacto positivo na vida daquele senhor. “Telefonarei para o dono da imobiliária agora”, ele disse.

Pouco tempo depois, um indiano entrou, olhou para o pastor Joe e exclamou: “Oh, é você! Eu o conheço! Há alguns anos uma jovem adventista que trabalhou comigo me convidou para visitar a igreja adventista de Tamavua, em um sábado de visitas. Aceitei o convite e você foi o pregador!”

Silenciosamente, o pastor agradeceu à garota que tinha convidado aquele homem para visitar a igreja.

Outro tipo de investimento

“Por que você quer comprar essa propriedade? Qual o seu propósito?”, o proprietário perguntou.

“Queremos construir uma igreja para os jovens”, respondeu o pastor Joe.

“Não é um investimento para obtenção de lucros?”, sondou o proprietário.

“Não é esse tipo de investimento”, ele disse. “Mas um investimento nos jovens!”

O homem sorriu. “Como indianos, estamos muito satisfeitos em vender a propriedade para uma igreja ou organização religiosa.” Fez uma pausa e continuou: “Preciso de 10% em 48 horas.”

“Não há problema”, pensou o pastor Joe. “Temos o dinheiro da oferta missionária no banco.” (Continua)

Resumo missionário 

  • A Missão de Fiji foi fundada em 1889.
  • Existem 159 igrejas e 101 grupos por toda a Missão.
  • No fim de 2014, foram contabilizados 24.732 adventistas em Fiji.
  • Metade da população pertence à etnia fijiana. Quase metade é de origem indiana. Enquanto a maioria dos fijianos se considera cristã, poucos indianos se tornam cristãos.
Fonte da imagen: www.iasdbaixoguandu.com.br

“É para você!” – parte 2

Resumo da semana anterior: Jean-Pierre veio de uma família tradicional presbiteriana. Era líder em sua igreja, mas se casou com Lana, membro da Igreja Adventista. Durante anos, eles congregavam em igrejas e em dias separados, mas Jean-Pierre começou a se sentir desconfortável com assunto “sábado ou domingo”. Quando foi convidado a transportar pessoas de seu vilarejo para as reuniões evangelísticas realizadas na cidade, aceitou e frequentou as reuniões a cada noite. Durante a terceira semana, Jean-Pierre aceitou o sábado e decidiu pedir o batismo.

Na sexta-feira, durante o almoço, Jean-Pierre contou à esposa sobre sua decisão. Ele simplesmente disse: “Vou ser batizado amanhã!” Ela chorou de alegria, pois suas orações foram atendidas. Jean-Pierre estava feliz e em paz.

Depois de contar à esposa, ele foi conversar com o pastor presbiteriano, que também era seu tio. “Tio”, ele disse: “sempre seremos uma família, você sempre será meu tio. Mas há algo que preciso lhe dizer e é importante que eu diga pessoalmente.”

Então, sentou-se do outro lado da mesa e disse: “Este é o momento de falar sobre o sábado e sobre a paz que sinto.” O tio continuou ouvindo como se soubesse o que o sobrinho iria falar. “Hoje é sexta-feira. Amanhã serei batizado e guardarei o sábado.”

Inicialmente, o tio ficou sem palavras. Finalmente, olhou com uma expressão séria e disse: “Você fez a escolha certa.” Ali estava um pastor guardador do domingo, falando isso! Jean-Pierre disse: “Muito obrigado! Era tudo o que eu precisava ouvir.”

Em seguida, foi se encontrar com os outros presbíteros, com os quais havia convivido tão de perto. Falou a mesma coisa que disse ao tio, mas eles não acreditaram. Na tarde do dia seguinte, todos foram assistir ao batismo. Quando viram Jean-Pierre se dirigir ao tanque batismal, disseram: “É ele!” Todos ficaram sem palavras.

Após o batismo, Jean-Pierre se aproximou daqueles presbíteros e contou-lhes sobre sua luta interior a respeito do sábado. Explicou como as apresentações bíblicas na PV14 o convenceram de que precisava parar de lutar contra a verdade. Então, fez um apelo para que seguissem seu exemplo.

Convocado ao conselho

Após o batismo, o Conselho da Igreja Presbiteriana o convocou três vezes. Em cada reunião ele foi sabatinado e aconselhado a deixar a Igreja Adventista. Depois da terceira reunião Jean-Pierre disse: “Esta é a última vez que testemunharei. Acreditem em mim; eu estava buscando a verdade e a encontrei. A decisão que tomei é definitiva. Permanecerei assim até a volta de Jesus!”

Então, segurou uma Bíblia e disse: “Este é o mesmo livro que vocês estão segurando. Peço que cada um de vocês leia, como eu o fiz, e considere o que está escrito. Jesus nos diz em João 14:15: ‘Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos’” (NVI).

“Essas são palavras de Jesus”, ele disse. “É simples assim. O problema é que eu não guardava Seus mandamentos. Agora, tomei minha decisão e tenho paz. Sinto-me livre! Encontrei a verdade!”

Ele insistiu: “Sigam o caminho que estou seguindo. Eu decidi e funciona. A angústia que eu sentia, não mais sinto. Jesus a retirou de mim. Experimentem, Ele não abandonará vocês. Ele é real. Ainda é tempo. Decidam-se antes que seja tarde demais!”

Um dos presbíteros atendeu ao apelo de Jean-Pierre e, pouco tempo depois, foi batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Alimentando as ovelhas

Hoje, Jean-Pierre e a esposa são felizes em poder prover um lugar em sua casa onde as crianças podem aprender sobre Deus. Conhecido como “Aprisco”, é um lugar em que as crianças (e os pais) participam dos cultos de oração às quartas-feiras, do pôr do sol às sextas- feiras, cultos divinos aos sábados e programas dos Desbravadores nas tardes de sábado. Jean- Pierre e família não fornecem apenas o alimento espiritual, mas também compartilham as refeições. Aproximadamente 30 pessoas participam das reuniões e cinco foram batizadas.

“Essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, diz Jean-Pierre. “Respondi ao chamado e recebi essa bênção maravilhosa. Preciso dizer que não me arrependo da decisão que tomei. Agora não mais existem barreiras em nossa família, somos unidos e muito abençoados.”

Um dos projetos do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre é a construção de Apriscos, locais para acomodar as crianças, nas muitas ilhas do Sul do Pacífico, incluindo Vanuatu. Muito obrigado por sua generosidade! (Para mais informações procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia)

Resumo missionário 

  • A palavra “Vanuatu” significa “Terra Eterna.”
  • Seu povo é oriundo principalmente da Melanésia, com mais de 115 culturas e idiomas.
  • Vanuatu era chamada de Novas Hébridas e se tornou república independente desde 1980.
  • O país de Vanuatu é composto de 83 ilhas e está situado entre Fiji e a Nova Caledônia, cerca de 2.253 km ao leste da Austrália.

“É para você!” – parte 1

Jean-Pierre faz parte de uma família com raízes profundas na Igreja Presbiteriana. Em 1845, missionários chegaram ao seu vilarejo e, pouco tempo depois, a primeira igreja estava construída. Seu avô foi missionário na ilha de Futuna, localizada há 1.600 km de Vanuatu. Todas as pessoas que ele conhecia eram presbiterianas. Quando Jean-Pierre se tornou adulto, foi escolhido para ser presbítero da igreja local.

Então, certo dia, o mundo de Jean-Pierre mudou. Enquanto trabalhava na indústria hoteleira e de turismo de Vanuatu, ele conheceu Lana. Ao se tornarem amigos, Jean- Pierre soube que Lana era adventista do sétimo dia. Isso foi um choque para ele, principalmente porque Lana frequentava a igreja no sábado, e não no domingo. “Foi como bater em uma parede de tijolos”, ele explicou.

Os dois decidiram se casar e essa decisão se tornou uma luta espiritual, pois Lana ia à igreja no sábado e Jean-Pierre no domingo. “No sábado, eu saía de casa, em silêncio e sem perturbações”, diz Jean-Pierre. “No domingo, era a vez de Lana sair de casa.”

Jean-Pierre continuou liderando sua igreja, cuidando da tesouraria e pregando regulamente nos cultos dominicais. Ele também treinava outros líderes.

O casal teve três filhos, mas viviam suas convicções espirituais separadamente. Os meninos iam à igreja no sábado e Jean-Pierre continuava pregando e liderando sua igreja aos domingos. Mas havia uma tensão silenciosa no lar e todos sentiam isso.

Uma janela aberta

“Então uma nova janela se abriu”, Jean-Pierre diz. “Minha esposa começou a trabalhar como gerente no Adventist Book Center [Livraria Adventista] agora conhecido como Hope Book Center [Livraria da Esperança]. Enquanto eu preparava sermões, ela passou a colocar algumas revistas na mesa. Gostei muito das revistas e elas se tornaram muito úteis no preparo dos meus sermões. Eu não percebia que elas estavam preparando o caminho.

“Quando havia programações especiais na igreja adventista, minha esposa me convidava. Certa ocasião, participei do Encontro dos Homens Adventistas, embora continuasse como um dos presbíteros da minha igreja. Gostei muito das reuniões, mas sentia que ainda havia um muro de separação. Em nossa casa havia culto no sábado e no domingo. Eu sentia que havia algo que não estava correto, e precisava encontrar a resposta.”

Jean-Pierre lutou com a questão do sábado e do domingo por algum tempo antes de, finalmente, encontrar a resposta.

PV14

Em 2014, como parte das iniciativas de Missão Urbana da Associação Geral, reuniões evangelísticas foram realizadas em Port Vila, capital de Vanuatu. O programa, conhecido como “PV14”, tinha como objetivo alcançar muitas pessoas na cidade e redondezas. Uma equipe de transporte foi organizada e Jean-Pierre foi convidado para ser o responsável pelo transporte de pessoas do seu vilarejo. Além de levá-las para as reuniões todas as noites, ele também deveria assistir às reuniões.

Durante as duas primeiras semanas, Jean-Pierre se concentrou em sua responsabilidade como motorista, mas na terceira semana algo chamou sua atenção. De olho no telão, ele ouviu o pastor Jean-Noel pregar sobre o sábado, o assunto que tanto o incomodava. Enquanto ouvia e acompanhava os textos bíblicos, convenceu-se de que o pastor mostrava a verdade bíblica.

Então, de repente, o pastor olhou, apontou em sua direção e disse: “É para você!” Ele olhou para ver se havia alguém atrás dele, mas não havia ninguém. O pastor disse novamente, apontando: “É para você que estou olhando!”

“Foi para mim!”

Jean-Pierre o ignorou, fingindo que não era com ele. Antes de prestar atenção à pregação novamente, tentou disfarçar, mas quando levantou a cabeça, o pastor disse: “Hoje o assunto é para você!” Ele desviou o olhar da tela, mas no momento em que levantou a cabeça o pastor apontou para ele e disse: “É para você!” Dessa vez, emocionado, olhou para o pastor e disse: “Sim, foi para mim!”

Jean-Pierre tomou sua decisão. Convenceu-se da verdade do sábado e a aceitou. Era tudo o que precisava ser feito. Não mais havia luta interior e ele experimentou a paz. Sabia que tinha tomado a decisão certa de guardar o sábado e ser batizado na Igreja Adventista. Essa experiência o fez lembrar da história de Zaqueu, quando Jesus olhou para a árvore e o chamou pelo nome. (Continua)



Resumo missionário 
 
  • Vanuatu faz parte da União Transpacífica (UTP).
  • A UTP abrange muitas ilhas como: Samoa Americana, Fiji, Kiribati, Nauru, Niue, Samoa, Ilhas Salomão, Toquelau, Tonga, Tuvalu e Vanuatu.
  • A União de Vanuatu foi fundada em 1912.
  • Atualmente, há 21.354 adventistas, 85 igrejas e 130 grupos em Vanuatu.

terça-feira, 15 de março de 2016

O Livro na Sapataria

Graciela sempre teve um lugar no coração para Jesus. Quando adolescente, participou de uma pequena igreja pentecostal que se reunia em uma casa. Embora estivesse feliz em aprender sobre Jesus e Seu amor por ela, alguns aspectos do culto pentecostal faziam com que ela se sentisse muito desconfortável.

Os anos se passaram. Graciela cresceu e se casou com o filho do dono da casa em que os cultos da igreja eram realizados. Os dois tiveram filhos. O tempo passou e ela se tornou avó. Certo dia, ela estava em casa, assistindo a um programa da igreja pentecostal na televisão. O pregador começou a falar sobre alguém chamada Ellen White, dizendo que essa mulher havia escrito alguns livros enganosos e que ela era uma pessoa má. Enquanto Graciela ouvia o sermão, decidiu ler um livro dessa tal Ellen White para que pudesse formar sua própria opinião.


PRESENTE DE DEUS

Graciela foi à livraria e à biblioteca local, mas ninguém parecia saber nada sobre uma autora chamada Ellen White. Ela continuou orando para que encontrasse um livro dessa autora supostamente ardilosa.

Então, certo dia, seu filho apareceu com um livro. Ele tinha ido à loja de sapatos com a filha e, enquanto esperava, notou um livro que estava sendo doado. Embora não fosse cristão, pegou o livro pensando que fosse algo de que a mãe iria gostar.

Ele entregou a Graciela A Grande Esperança – uma versão condensada de onze capítulos do livro O Grande Conflito, de Ellen G. White, em espanhol.

A mão de Graciela começou a tremer, quando viu o nome da autora. Percebeu então que o livro era um presente de Deus.

“Eu estava procurando um livro de Ellen White, mas não conseguia encontrar”, ela lembrou. “Mas Deus o trouxe para mim por meio de uma sapataria! Foi algo inacreditável, mas foi um daqueles misteriosos caminhos de Deus.”

Graciela começou a ler o livro e descobriu imediatamente que ele era simples e bíblico. Ela quis aprender mais.

Em vez de assistir a programas de televisão pentecostais, Graciela ouviu a rádio adventista, Nuevo Tiempo. Quando o locutor ofereceu estudos bíblicos gratuitos, Graciela entrou em contato com a emissora e alguém foi à sua casa estudar a Bíblia com ela. Ela gostou, principalmente, de estudar as profecias bíblicas. Ao concluir o curso, foi batizada.


GABRIELA E SÔNIA

Quando Graciela começou a frequentar a igreja adventista, conheceu uma mulher chamada Sônia, e as duas se tornaram amigas íntimas. Sônia tinha apenas 12 anos quando se tornou adventista do sétimo dia com sua família. Mais tarde, a família abandonou a igreja, mas ela permaneceu firme. “Sempre amei ler a Bíblia”, ela disse. “Saber que Jesus realmente me ama significa muito.”

Sônia gosta muito de trabalhar com as crianças da igreja, mas quando se mudou para um novo bairro, ela quis fazer algo especial para as crianças que viviam na vizinhança. Então, começou a planejar o que poderia fazer e decidiu abrir uma classe da Escola Sabatina em sua casa. Começou com o programa da Escola Cristã de Férias todas as noites durante a “Semana Santa”. Nos países da América do Sul, essa semana é uma ocasião em que as pessoas se tornam especialmente acessíveis a temas religiosos.

Na primeira noite, oito crianças foram à casa de Sônia, mas a cada noite, o grupo crescia. Sônia convidou Graciela e outras mulheres da igreja para ajudá-la com o programa. Após a Semana Santa, o grupo passou a se reunir uma vez por semana e continuou a crescer. Seis meses depois, havia tantas crianças participando que Sônia precisou encontrar outro lugar para as reuniões.


CASA DE ORAÇÃO

Naquela época, Graciela e o marido herdaram a casa onde adoravam a Deus na juventude. “Essa sempre foi uma casa de oração”, disse Graciela. “Sempre foi um lugar para servir a Deus. Assim, as crianças podem vir.”

A classe da Escola Sabatina continuou se reunindo por mais de um ano. Eles cantam músicas cristãs, ouvem histórias da Bíblia, fazem artesanato e participam de jogos. Muitos dos materiais usados são doados pela igreja adventista central de Montevidéu. As crianças gostam de ir para o que elas chamam carinhosamente “casa de Sônia”, e muitos agora frequentam uma nova igreja adventista. “Pretendemos continuar esta Escola Sabatina filial enquanto Deus nos permitir”, diz Sônia.


Resumo Missionário
Com uma área de 518 km², Montevidéu é a maior cidade e a principal zona portuária do Uruguai. Quase metade da população vive na capital do país.
Montevidéu é a capital mais meridional nas Américas e a terceira do mundo (apenas Canberra, na Austrália, e Wellington, Nova Zelândia, estão mais ao sul).
O futebol é o esporte mais popular do Uruguai. O primeiro jogo realizado fora das Ilhas Britânicas foi entre Uruguai e Argentina, em julho de 1902.

Lição da Escola Sabatina 1° Trimestre 2016

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Porta Aberta


Três anos atrás, a notícia de que a mãe de Konstantinos estava com câncer de mama o deixou confuso e desolado. “Como Deus havia permitido que isso acontecesse? Ela não poderia morrer e nos deixar sozinhos!”, ele pensava. Porém, os amigos pareciam não entender seus sentimentos e ele compreendeu que não havia ninguém com quem pudesse desabafar.

Certo dia, Konstantinos encontrou a mãe chorando no quarto. Ao vê-lo, ela pediu que ele entrasse. Percebendo o medo nos olhos do filho, ela disse: “Está tudo bem! Deus está conosco e nos protegerá.” Então pediu que ele lesse o salmo favorito dela. “As palavras de Davi me trazem conforto”, ela disse. “Elas também ajudarão você.”


Encontro com Deus
Hesitante, ele assentiu. Como podia dizer a ela que não tinha certeza de que Deus Se importava com ele ou com o que estava acontecendo com a família?
Finalmente, a mãe foi submetida a uma cirurgia, recuperou-se e a vida voltou ao normal. Mas Konstantino continuava inseguro quanto ao interesse de Deus por um garoto como ele.

Certa noite, ele abriu a Bíblia aleatoriamente na história de Jó. Enquanto lia, pensou que, se Jó teve uma fé forte, ele também podia ter.
Konstantinos continuou lendo a Bíblia, e sentiu Deus atuando em sua vida. Quanto mais lia, mais aprendia e sentia o amor de Deus por ele. Concluiu que Deus usou a doença da mãe para lhe ensinar quanto O amava. O que ele não sabia era que Deus lhe estava fortalecendo a fé para o que viria depois.

O desafio do avô
O avô de Konstantinos era um grego conservador e teimoso. Zombava dos familiares adventistas, sempre que podia, obrigando-os a defender a fé. A família decidiu não mais conversar com ele sobre religião. Os pais ficavam angustiados pensando que nunca o convenceriam do amor de Deus por ele.

Certo dia, o avô de Konstantinos foi diagnosticado com câncer no pâncreas. Os médicos disseram que havia pouco tempo de vida. Com sua teimosia habitual, o homem começou a planejar o funeral. Mas Konstantinos sabia que ele estava nervoso e desanimado.

O avô foi hospitalizado com muita dor, e se recusou a receber visitas. Ele não queria que a família o visse morrer. Mesmo assim, Konstantinos decidiu visitá-lo. Para sua surpresa, o avô começou a perguntar sobre Deus.
“Por que Deus instituiu os Dez Mandamentos?”, ele perguntou.
Konstantinos respondeu: “Deus nos deu os Dez Mandamentos para que nos sirvam de guia. Seu objetivo não era nos condenar, mas atrair-nos a Ele.”

Depois de pensar um pouco, o avô perguntou: “Como você sabe que Jesus o ama?”
Enquanto Konstantinos procurava as palavras certas para responder às perguntas do avô, percebeu que Deus o havia preparado para aquele momento, desde que sua mãe havia adoecido. Com humildade e coragem, ele respondeu as perguntas usando textos bíblicos.

Nas semanas seguintes, Konstantinos e o avô conversaram muito sobre Deus. O Senhor abriu a porta para que o garoto falasse ao avô sobre a esperança em Jesus antes que ele morresse. “Sinto-me honrado e impressionado, pois Deus me usou, mesmo sendo adolescente”, Konstantinos diz.

Coração transformado
Em seus últimos dias de vida, o avô não conseguia conversar. Mas era visível a paz no seu olhar. Konstantinos tem certeza de que sua experiência ajudou o avô a entender que Jesus sempre o amou. 

“Sei que o verei novamente quando Jesus vier. E quando nos encontrarmos, teremos a eternidade para conversar. A doença de minha mãe me ajudou a perceber que Deus estava batendo à porta do meu coração. E a doença do meu avô me ajudou a falar de Seu amor, e o motivou a abrir o coração a Deus.”

A igreja na Grécia é pequena, com algumas centenas de membros em todo o país. Mas Deus tem grandes planos. É Seu propósito guiar e instruir Sua igreja a falar de Seu amor a milhões de pessoas que, como o avô de Konstantinos, ainda não abriram a porta do coração para Ele. A oferta deste décimo terceiro sábado ajudará a alcançar milhões de gregos com o amor de Jesus.

Resumo missionário
Embora 98% da população grega sejam ortodoxos, para a maioria das pessoas a religião significa seguir tradições e cerimoniais, não a Cristo.

A porcentagem de protestantes é inferior a 1%. Atualmente, pouco mais de 500 adventistas vivem na Grécia. Isso significa um adventista para cada 20 mil habitantes. A seara está pronta, mas os trabalhadores são poucos.

Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará no crescimento da Igreja na Grécia, com a aquisição de um imóvel para um centro evangelístico em Atenas, capital do país.

Para mais informações sobre esse projeto, assista ao DVD Adventist Mission ou visite o site
www.AdventistMission.org

Fonte: Lição da Escola Sabatina (4º Trimestre 2013)