Ótima Oportunidade

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Encontro Com Deus

Esther nasceu em um lar cristão. Mas, quando se casou com um muçulmano, aceitou o islamismo. Mesmo depois do falecimento do marido, continuou seguindo a religião islâmica, pois isso a mantinha ligada ao seu amado esposo.

Então, ela começou a ter o mesmo sonho todas as noites. Sonhava que alguém, cujo rosto ela não podia ver, entregava-lhe uma Bíblia e citava versos bíblicos. Esther se lembrou de alguns versos que havia aprendido quando era criança. Então, sonhou que devia ir até Kinshasa, a capital, onde morava sua irmã que era casada com o pastor de uma igreja protestante. Esses sonhos a perturbavam e ela os relatou a uma amiga muçulmana. A amiga ouviu atentamente e então disse: “Sinto que Deus está chamando você; e você não pode resistir à voz dEle.”

Esther concordou e se preparou para a viagem até Kinshasa. Antes de viajar, ela doou a algumas amigas muçulmanas, o tapete de oração, o Alcorão e até os vestidos e véus muçulmanos. As amigas perguntaram se ela estaria abandonando a fé muçulmana. 
 
Esther lhes contou sobre os sonhos. Disse-lhes que Alguém a estava chamando e que deveria atender. Uma das mulheres contou o sonho ao seu imam¹, que também era proprietário de Esther. Ele tentou convencê-la a desistir, mas ela repetiu que Deus a estava chamando e que deveria atender.

Dificuldade Superada
O imam reagiu expulsando-a de casa. “Não vou tolerar dois deuses na minha casa”, ele disse. “Aqui, Deus é Alá.”
 
Ela não sabia o que fazer. Tinha um filho adolescente e não tinham para onde ir. Juntou algumas roupas e deixou os móveis e outros pertences para trás. Em seguida, ela e o filho se dirigiram para casa de um tio em Kinshasa.

Ela sentia muito pelo filho que, por causa dela, teve que sair da escola, ficar longe dos amigos e da vida que conhecia. Mas ele não reclamou. Ela descobriu que ele tinha muita vontade de ser cristão e estava feliz por abandonar a antiga vida.
 
Tarde da noite, chegaram à casa do tio. Ele disse que estava orando em favor dela. Esther ficou surpresa, pois sempre fora uma muçulmana dedicada. Ele a convidou para ficar em sua casa e, em seguida, começou a lhe ensinar o que sabia sobre Cristo.

Algumas semanas depois, Esther voltou para ver o imam. Ela lhe pediu desculpas porque a sua decisão de se tornar cristã havia destruído a amizade deles. Explicou que queria seguir a Deus. Esther pediu que ele não a prejudicasse nem a seu filho, como tradicionalmente se fazia. Era visível a raiva no rosto do imam. “Você trouxe muitas pessoas para o islamismo,” ele disse. “É vergonhoso ter abandonado a fé.”

Sonho Revelador
Certo dia, Esther soube que sua irmã estava doente. O marido pediu que Esther ficasse com ela. A irmã era adventista e a convidou para ir à igreja. Esther aceitou o convite e assistiu às reuniões evangelísticas. As mensagens que ela ouviu pareciam ser a verdade que buscava. Mas sentia que devia ser leal à igreja do tio, pois foi ele quem lhe apresentou Cristo.

Nesse período, Esther teve outro sonho no qual viu os adventistas subindo uma montanha muito alta, em direção à igreja. Quando acordou, percebeu que Deus estava lhe dizendo que seguisse a verdade. Por isso, decidiu ser batizada na fé adventista. No seu batismo escolheu o nome bíblico, Esther. O filho, que também aceitou a mensagem adventista, escolheu José. Eles encontraram a igreja verdadeira e não querem abandoná-la. Juntos, servirão a Deus até que Jesus volte.
 
Recentemente, Esther soube que o grupo de mulheres mulçumanas, com as quais se reunia no passado, quer que ela lhes ensine a ser cristãs.

Ela diz: “Oro para que Deus conduza esse convite. Sei que Ele responderá. Sou grata pelo evangelismo fervoroso dos irmãos adventistas que me conduziram à igreja. Minha vida foi transformada para sempre. Suas ofertas missionárias ajudaram a tornar possível meu contato com a verdade que me libertou do culto falso e amedrontador. Obrigada!”

Resumo Missionário
• A República Democrática do Congo (RDC) é o segundo maior país da África e ocupa o coração desse continente, limitando-se, ao norte e ao oeste, com o rio Congo (Zaire), que deságua no oceano Atlântico.
• Primeiramente, a RDC tem uma história conturbada pelo colonialismo; depois, pela ditadura. A terra é potencialmente rica, mas poucos cidadãos são beneficiados. o país está sempre enfrentando dificuldades por causa das guerras, especialmente ao longo da fronteira oriental.
• O idioma oficial é o francês.
• Sua capital, Kinshasa, está localizada ao longo da costa atlântica do Rio Congo.
 
[¹Líder religioso, instrutor islâmico (nota da tradutora)]
 
FONTE: Lição da Escola Sabatina(2° Trimestre 2013)

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Ouro Puro da Birmânia

Esta história foi publicada originalmente no Informativo das Missões em abril 1933.)

Aye May vive em uma vila na Birmânia, atualmente conhecida como Myanmar. Quando os missionários adventistas realizaram reuniões na vila, Aye May as frequentou. Um dos assuntos apresentados tratava dos males do tabaco, da noz de betel (uma semente narcótica que é mastigada e serve de estimulante) e álcool. Os missionários convidaram a todos que quisessem desistir desses hábitos, ou nunca iniciá-los, a assinar um compromisso de temperança.

Aye May assinou o compromisso. Um membro leigo da vila viu o interesse de Aye May em assuntos espirituais e a encorajou a estudar na escola adventista missionária. Ele até se ofereceu para ajudá-la a pagar as mensalidades escolares. O pai de Aye May era falecido e a mãe dela não podia se dar ao luxo de enviar as crianças para uma boa escola. Então, ela concordou em deixar Aye May estudar na escola adventista.

Oposição Inesperada
Na escola, Aye May aprendeu mais sobre Deus e entregou seu coração a Jesus. Quando voltou para casa, entusiasmada, contou à família o que havia aprendido na escola. Mas seus parentes não ficaram felizes em saber que Aye May estava seguindo o Deus dos cristãos. Eles tentaram convencê-la a desistir de suas novas crenças, mas Aye May não cedeu. Alguns dos vizinhos eram contra suas novas convicções religiosas. Quando chegou a hora de ela voltar à escola, o tio a ameaçou:
– Se você voltar para aquela escola missionária, vou matar você!

Luz que Brilha
Aye May procurou apoio materno, mas a mãe temia seus parentes e não ousou se opor a eles. Então, ela proibiu Aye May de voltar à escola da missão. Ela não tinha certeza de que os ensinamentos da escola missionária fossem uma influência boa para a filha. Então, Aye May foi obrigada a ficar em casa.

Durante o ano, Aye May tentou ser fiel ao que tinha aprendido na escola da missão. Ela orou e esperou que seus parentes permitissem que ela retornasse à escola no ano seguinte.

Os meses se passaram e logo começaria mais um ano escolar. Aye May pediu permissão à mãe para retornar à escola da missão. E acrescentou:
– Gostaria que Cho Cho fosse comigo.

Cho Cho era sua irmã mais nova.

A mãe respondeu:
– Uma adventista do sétimo dia na família é suficiente.

Mas, depois, a mãe permitiu que Aye May e Cho Cho fossem para a escola da missão. Ainda temendo o tio, as duas meninas foram para a escola em segredo. Elas não tinham ninguém que as ajudasse a pagar os estudos, de modo que Aye May teve que trabalhar arduamente para pagar as mensalidades e outras despesas. Deus abençoou seu trabalho e estudo, e as duas meninas foram bem-sucedidas na escola. Elas estudavam a Bíblia juntas, e antes do fim do ano escolar, ambas foram batizadas.

O vício da mãe
Aye May e Cho Cho convidaram a mãe para visitar a escola, e ela aceitou. Estava satisfeita com o progresso das filhas e curiosa sobre a religião que mudara a vida da família. Ela frequentou os cultos da igreja e até participou de alguns estudos bíblicos. Em pouco tempo, percebeu que as filhas haviam encontrado o caminho certo para a verdade. Mas ela gostava de fumar e se recusou a desistir do vício.

Aye May e Cho Cho oraram pela mãe, mas enquanto o Espírito Santo trabalhava em seu coração, parecia que ela fumava ainda mais do que nunca.

Certo dia, Aye May entrou no quarto da mãe e percebeu que o ambiente estava contaminado pela fumaça. A mãe estava fumando um charuto enorme! Aye May começou a chorar, abraçou a mãe e disse:
– Oh, mamãe, mamãe, você não consegue parar de fumar?

Lágrimas escorriam pelo rosto da mãe enquanto relutava diante do apelo da filha. Depois de alguns minutos a mãe declarou:
– Parei! Não vou mais fumar!

A mãe colocou o charuto na mesa e, com uma faca, picou-o em pedaços e jogou tudo no lixo. Deus lhe deu a vitória. A partir daquele momento, ela nunca mais fumou.

Espalhando as Boas-Novas
No ano seguinte, mais duas irmãs de Aye May começaram a estudar na escola. Em poucos meses, Aye May viu a mãe e as irmãs serem batizadas.

A influência de Aye May foi muito além do círculo familiar. Outras pessoas na vila se tornaram adventistas. E o idoso tio, que a havia ameaçado, também enviou a filha para a escola adventista.

Nossas ofertas missionárias continuam alcançando pessoas em Myanmar (Birmânia) e ao redor do mundo com o evangelho de Jesus. Suas ofertas para as missões mundiais fazem a diferença na salvação de milhares de pessoas.

Quando escreveu esta história, J. F. Ashlock atuava como secretário da Escola Sabatina da Divisão do Pacífico Sul-Asiático, à qual Myanmar (Birmânia) pertence.

Resumo Missionário
– Mais de 80 por cento da população de Myanmar é budista. Apenas uma pequena percentagem é cristã, muçulmana ou segue alguma religião tradicional.
– Antes de 1966, os adventistas dirigiam escolas em várias partes da Birmânia, mas todas as escolas cristãs e particulares foram fechadas e entregues ao governo. Muitos dos que tomaram a decisão de seguir a Cristo foram forçados a fugir do país durante a guerra civil que durou décadas.
– Ore para que os cristãos em Myanmar continuem a partilhar sua fé com os outros.

FONTE: Lição da Escola Sabatina (2° Trimestre 2012)